Festa é festa. Flamengo hexacampeão Brasileiro com méritos dos seus jogadores e do técnico Andrade que realizou um bom trabalho. Principalmente, sem inventar uma formula mágica, como alguns ilustres comandantes que andam por aí. Nesta coluna disse que Andrade não tinha o perfil para ser técnico de um grande clube como o Flamengo, e pior, com a maior torcida do mundo. Torcida essa que o mantém como um dos ídolos da Gávea, tanto que o Tromba está imortalizado em uma das bandeiras da galera. Eu fui um dos que achou que o Andrade não aguentaria a pressão de ser o técnico mais importante do mundo, assim como ser o presidente dos Estados Unidos da América, ou seja, todas as câmeras e microfones estão ali, diariamente monitorando os passos do presidente americano. No Flamengo não é diferente. Cada palavra ou gesto ganha significado nas mentes férteis da imprensa carioca.
O tempo passou e Andrade não inventou. Montou um time jogando o feijão com arroz. Seu mérito foi acabar com a manjada jogada pelos flancos com Leo Moura e Juan (Everton também atuou muito bem por ali). Os treinadores montavam um esquema para neutralizar as jogadas e pronto, o rubro-negro não jogava mais. Só não entendi porque ele acabou com a jogada ensaiada, dos tempos do Joel, onde o lateral Juan cobrava as faltas pelo lado direito na cabeça de Ronaldo Angelim, que marcou muitos gols assim. Era uma jogada fatal e por isso não entendi. O Petkovic cobra as faltas mas direto no gol, mas nem sempre é eficiente. Outro ponto positivo foi o fator agregador do técnico que promoveu a união entre os atletas, tanto que Adriano goza de privilégios e nenhum jogador se rebelou ou veio a público chorar suas mágoas.
Parabéns Andrade e principalmente, muitos aplausos a postura competitiva e profissional do elenco.
Em tempo. Patrícia Amorim está pregando linha dura? Calma, Patrícia. Vamos festejar o hexa. É melhor ver o Adriano na noite e marcando dois gols por partida que o cabeça de bagre, que treina todos os dias, e no jogo arranca vaias da galera. Calma, Patrícia Amorim.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
O QUE MUDOU?
Manhã entre nuvens neste domingo, onde um sol tímido procura seu espaço no céu, estamos nós na orla carioca para conversar pela penúltima vez, este ano, sobre o Campeonato Brasileiro. Com de hábito, meus amigos tiraram o dia para encarnar em alguém, mas como o Vasco subiu para a primeira divisão, a vítima foi fui eu, devido aos meus comentários sobre os times do Rio. Larosa, o meu Vasão foi o campeão. O Flamengo, mesmo a contra gosto, será o vencedor da competição logo mais.
Isso mesmo Larosa, o Fluminense saiu da zona do rebaixamento em uma arrancada fenomenal e de quebra, ainda chegou a final da Copa Sul-Americana, pena que não levou. Os times do Rio estão em alta na mídia contrariando seus comentários.
Calma, caros amigos. Mas que comentários, já que não teci nenhuma linha sobre as possibilidades dos clubes da Cidade Maravilhosa na competição? Já tinha avisado no início do Brasileirão que não o faria, pois o final do filme já conhecia de cabeça, ou seja, os grandes clubes disputando as últimas posições e lutando ferrenhamente para fugir do rebaixamento. Ai lhes pergunto, o que mudou?
Qual é Larosa, o Mengão é Hexacampeão, ou você duvida?
Não, meu amigo, o Rubro-Negro será o campeão sim. Lembre-se, o Flamengo desde o tempo do Joel Santana está disputando uma das quatro vagas para a Libertadores. A surpresa é que, apesar dos pesares, o Fla superou as dificuldades, os rachas na diretoria e chegou lá. O Fluminense não fez mais que sua obrigação como time de massa, ou seja, jogou como time grande e venceu seus jogos. Outro que fez o dever de casa foi o Vasco. Não caberia outro resultado, a classificação para Série-A e a conquista do título. E o Botafogo, o de sempre, lutando para não ser rebaixado também.
Então, caros amigos e leitores, o que mudou? Só a dupla FLA-FLU disputando as finais, do Brasileiro e da Sul-Americana. Se somarmos o título do Vasco, é um grande passo para frente. Repito! Quero ver os times do Rio ocupando as quatro vagas de cima da tabela do Brasileirão. Mas o que ainda vejo, são dois cariocas lutando para ver quem cai para a segundona. Espero que Botafogo e Fluminense vençam e permaneçam na primeira divisão para o bem do futebol do Rio.
Isso mesmo Larosa, o Fluminense saiu da zona do rebaixamento em uma arrancada fenomenal e de quebra, ainda chegou a final da Copa Sul-Americana, pena que não levou. Os times do Rio estão em alta na mídia contrariando seus comentários.
Calma, caros amigos. Mas que comentários, já que não teci nenhuma linha sobre as possibilidades dos clubes da Cidade Maravilhosa na competição? Já tinha avisado no início do Brasileirão que não o faria, pois o final do filme já conhecia de cabeça, ou seja, os grandes clubes disputando as últimas posições e lutando ferrenhamente para fugir do rebaixamento. Ai lhes pergunto, o que mudou?
Qual é Larosa, o Mengão é Hexacampeão, ou você duvida?
Não, meu amigo, o Rubro-Negro será o campeão sim. Lembre-se, o Flamengo desde o tempo do Joel Santana está disputando uma das quatro vagas para a Libertadores. A surpresa é que, apesar dos pesares, o Fla superou as dificuldades, os rachas na diretoria e chegou lá. O Fluminense não fez mais que sua obrigação como time de massa, ou seja, jogou como time grande e venceu seus jogos. Outro que fez o dever de casa foi o Vasco. Não caberia outro resultado, a classificação para Série-A e a conquista do título. E o Botafogo, o de sempre, lutando para não ser rebaixado também.
Então, caros amigos e leitores, o que mudou? Só a dupla FLA-FLU disputando as finais, do Brasileiro e da Sul-Americana. Se somarmos o título do Vasco, é um grande passo para frente. Repito! Quero ver os times do Rio ocupando as quatro vagas de cima da tabela do Brasileirão. Mas o que ainda vejo, são dois cariocas lutando para ver quem cai para a segundona. Espero que Botafogo e Fluminense vençam e permaneçam na primeira divisão para o bem do futebol do Rio.
A Guerra continua
O futebol do Rio de Janeiro mostra claramente sua recuperação no cenário nacional. Boas notícias, sim. O Macaé foi vice-campeão da Série-D do Campeonato Brasileiro e subiu de divisão. O Duque de Caxias terminou a Série-B entre os dez primeiros colocados. Na mesma série, o Vasco foi o grande campeão, retornando com méritos, a elite do futebol nacional em 2010. Mais campeões? Sim o América é o campeão da Série-B do Estadual com méritos, pois quebrou todos os recordes na segundona carioca. Parabéns também para o Olaria, que andou longe das grandes disputas na Série-A mas é hora de muito trabalho para recuperar o tempo perdido e mostrar que o futebol da zona da Leopoldina não pode ficar fora da elite carioca. Me lembro dos jogos em que o Olaria dava sufoco no Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo. Era jogo duro. O tempo passou e os desmandos na Federação Carioca de Futebol, no passado, desmontaram os times da capital como Bonsucesso, São Cristóvão e Portuguesa, para favorecer os times do interior. Tempo que não valem a pena lembrar.
Sim, Larosa. A situação do Fluminense e do Botafogo continuam preocupando. O Fluzão, após a derrota pela Sul-Americana corre sério risco contra o Vitória, tanto no condicionamento físico e no psicológico.
Você tem rezão, caro torcedor. Pode sim, mas acredito que contra o Vitória o Fluminense vença, pois deve priorizar o Brasileirão, já que a Copa Sul-Americana já foi para o “saco”.
Repito, para o bem do futebol Carioca o Tricolor e o Alvinegro não podem cair para a segunda divisão da competição. Precisam se manter na elite para não esvaziar o entusiasmo do torcedor no Campeonato Carioca de 2010. Os times do Rio bateram todos os recordes de público e renda nas duas divisões do Brasileirão.
Restou ao Flamengo coroar o futebol carioca com a conquista do hexacampeonato nacional. Sem dúvida, seria uma redenção do nosso futebol, tão criticado nos últimos anos por toda a mídia esportiva.
Vencemos algumas batalhas, mas a guerra só na última rodada.
Sim, Larosa. A situação do Fluminense e do Botafogo continuam preocupando. O Fluzão, após a derrota pela Sul-Americana corre sério risco contra o Vitória, tanto no condicionamento físico e no psicológico.
Você tem rezão, caro torcedor. Pode sim, mas acredito que contra o Vitória o Fluminense vença, pois deve priorizar o Brasileirão, já que a Copa Sul-Americana já foi para o “saco”.
Repito, para o bem do futebol Carioca o Tricolor e o Alvinegro não podem cair para a segunda divisão da competição. Precisam se manter na elite para não esvaziar o entusiasmo do torcedor no Campeonato Carioca de 2010. Os times do Rio bateram todos os recordes de público e renda nas duas divisões do Brasileirão.
Restou ao Flamengo coroar o futebol carioca com a conquista do hexacampeonato nacional. Sem dúvida, seria uma redenção do nosso futebol, tão criticado nos últimos anos por toda a mídia esportiva.
Vencemos algumas batalhas, mas a guerra só na última rodada.
sábado, 21 de novembro de 2009
A ressurreição Carioca
No início do Campeonato Brasileiro alguns leitores me cobravam comentários sobre a participação dos clubes do Rio de Janeiro na competição. Na época, respondi que poderia reproduzir as colunas do ano de 2008, já que normalmente a participação dos cariocas no Brasileirão é pífia. Os resultados iniciais confirmaram meus comentários. Hoje estamos chegando ao final da competição e o quadro não é diferente.
Calma aí, Larosa! O Flamengo está disputando o título e já garantiu a vaga na Copa Libertadores de 2010. O Fluminense vem de uma arrancada fenomenal e vai sair do rebaixamento. O Vasco é o campeão da Série-B e com sobras, são dez pontos de vantagem para o Ceará, vice-líder (coluna escrita sem saber o resultado da rodada desse fim de semana). Já o Botafogo, tenho que concordar com você.
Caro leitor. Vamos ser razoáveis. O que mudou em relação ao ano passado? Ao ano de 2007? 2006? 2005... Encurtando, nada. O Flamengo também disputou a vaga para a Libertadores em 2008 e 2007 (vou utiliza-los como base de consulta). Nos anos anteriores quase foi rebaixado. O Botafogo, com seus altos e baixos garantiu uma vaga para a Copa Sul-Americana depois de permanecer bom tempo na zona de rebaixamento. Em um “VALE A PENA VER DE NOVO”, podemos incluir no mesmo pensamento o Fluminense e o Vasco, que de tanto insistir, conseguir ser rebaixado. Então lhe pergunto, caro leitor, o que mudou em relação aos anos anteriores?
Bem, Larosa. Seguindo esse raciocínio, nada. O Vasco foi rebaixado e este ano, Fluminense e Botafogo, estão disputando a vergonhosa posição. Mas é diferente, em relação aos anos anteriores. Parece que algo novo aconteceu, pois os torcedores estão motivados, quebrando recordes de renda e público. Os clubes estão se separando e chegando lá.
Sim leitor, algo aconteceu. Ocorreu uma quebra de paradigmas nos clubes. No Vasco, uma ruptura com o antigo regime. No Fla, a saída de toda a diretoria de futebol. No Flu, já tentaram o “Impeachment” do presidente, se falar na demissão de vários dirigentes. No Botafogo também ocorreu mudança de comando no clube, e para melhor. E no América, que está retornando a elite do futebol carioca, que também mudou tudo por lá. Leitor, ocorreu uma ressurreição dos clubes cariocas, que romperam com velhas praticas e mudaram suas posturas. O resultado está aí. Espero que para 2010 essa ressurreição carioca se consolide e os times do Rio voltem a disputar os primeiros lugares de todas as competições.
Calma aí, Larosa! O Flamengo está disputando o título e já garantiu a vaga na Copa Libertadores de 2010. O Fluminense vem de uma arrancada fenomenal e vai sair do rebaixamento. O Vasco é o campeão da Série-B e com sobras, são dez pontos de vantagem para o Ceará, vice-líder (coluna escrita sem saber o resultado da rodada desse fim de semana). Já o Botafogo, tenho que concordar com você.
Caro leitor. Vamos ser razoáveis. O que mudou em relação ao ano passado? Ao ano de 2007? 2006? 2005... Encurtando, nada. O Flamengo também disputou a vaga para a Libertadores em 2008 e 2007 (vou utiliza-los como base de consulta). Nos anos anteriores quase foi rebaixado. O Botafogo, com seus altos e baixos garantiu uma vaga para a Copa Sul-Americana depois de permanecer bom tempo na zona de rebaixamento. Em um “VALE A PENA VER DE NOVO”, podemos incluir no mesmo pensamento o Fluminense e o Vasco, que de tanto insistir, conseguir ser rebaixado. Então lhe pergunto, caro leitor, o que mudou em relação aos anos anteriores?
Bem, Larosa. Seguindo esse raciocínio, nada. O Vasco foi rebaixado e este ano, Fluminense e Botafogo, estão disputando a vergonhosa posição. Mas é diferente, em relação aos anos anteriores. Parece que algo novo aconteceu, pois os torcedores estão motivados, quebrando recordes de renda e público. Os clubes estão se separando e chegando lá.
Sim leitor, algo aconteceu. Ocorreu uma quebra de paradigmas nos clubes. No Vasco, uma ruptura com o antigo regime. No Fla, a saída de toda a diretoria de futebol. No Flu, já tentaram o “Impeachment” do presidente, se falar na demissão de vários dirigentes. No Botafogo também ocorreu mudança de comando no clube, e para melhor. E no América, que está retornando a elite do futebol carioca, que também mudou tudo por lá. Leitor, ocorreu uma ressurreição dos clubes cariocas, que romperam com velhas praticas e mudaram suas posturas. O resultado está aí. Espero que para 2010 essa ressurreição carioca se consolide e os times do Rio voltem a disputar os primeiros lugares de todas as competições.
Que assim seja
Já estava escrito nas estrelas que o Vasco seria Campeão Brasileiro da Série-B. Até aí, todos nós sabíamos, mas da forma que aconteceu sexta-feira no Maracanã, foi bem a cara do Vasco da Gama, ou seja, com emoção e virada histórica.
O Vasco perdia de 1 a0 e seu artilheiro, Élton perdeu o gol de empate ao bater de forma displicente o pênalti. Mas o atacante se redimiu e na segunda cobrança ele não teve perdão e marcou o gol de empate, também de pênalti. O dedo do técnico Dorival Júnior se mostrou presente no mentos das substituições, com Phelippe Coutinho. A jogada do segundo gol surgiu da troca de passes do jovem talento com Alex Oliveira, que com habilidade se livrou do zagueiro do América-RN e marcou o gol do título Nacional.
O momento é de comemoração, por parte de jogadores, torcedores e simpatizantes, mas a diretoria tem que começar a se mexer na segunda-feira. O brasileirão está chegando ao seu epílogo e a dança de jogadores e técnico já começou nos bastidores e o técnico campeão vai receber propostas melhores, se é que já mãos as recebeu. Abre o olho presidente Roberto Dinamite. Senta logo com o comandante vascaíno para iniciar as negociações para sua permanência, a exemplo do Corinthians e Mano Meneses. Sem Dorival na condução do projeto vascaíno, um aventureiro pode por tudo a perder.
Sabemos que o time é limitado e carente em muitas posições. Os reforços devem ser escolhidos com critério para que o time da Cruz de Malta faça bonito em 2010. Mãos a obra presidente!
nnn
Hoje tem mais decisão no Brasileirão. Na ponte de cima da tabela o representante do futebol carioca, o Flamengo, não pode perder nenhum ponto para o Náutico. Os motivos são claros. Primeiro chegar a liderança da competição e segundo ajudar o Fluminense a continuar respirando no campeonato. Cabe ao tricolor, vencer ou vencer, para sonhar em sair da zona do rebaixamento na última rodada. Competência o Flu já mostrou, então, boa sorte. O mesmo para o Botafogo, que não pode perder nem um pontinho para continuar remando para bem longe do redemoinho maldito do rebaixamento. Esse fim de semana bem que poderá ser glorioso para os cariocas. Que assim seja.
Coluna publicada no dia 15/11/09
O Vasco perdia de 1 a0 e seu artilheiro, Élton perdeu o gol de empate ao bater de forma displicente o pênalti. Mas o atacante se redimiu e na segunda cobrança ele não teve perdão e marcou o gol de empate, também de pênalti. O dedo do técnico Dorival Júnior se mostrou presente no mentos das substituições, com Phelippe Coutinho. A jogada do segundo gol surgiu da troca de passes do jovem talento com Alex Oliveira, que com habilidade se livrou do zagueiro do América-RN e marcou o gol do título Nacional.
O momento é de comemoração, por parte de jogadores, torcedores e simpatizantes, mas a diretoria tem que começar a se mexer na segunda-feira. O brasileirão está chegando ao seu epílogo e a dança de jogadores e técnico já começou nos bastidores e o técnico campeão vai receber propostas melhores, se é que já mãos as recebeu. Abre o olho presidente Roberto Dinamite. Senta logo com o comandante vascaíno para iniciar as negociações para sua permanência, a exemplo do Corinthians e Mano Meneses. Sem Dorival na condução do projeto vascaíno, um aventureiro pode por tudo a perder.
Sabemos que o time é limitado e carente em muitas posições. Os reforços devem ser escolhidos com critério para que o time da Cruz de Malta faça bonito em 2010. Mãos a obra presidente!
nnn
Hoje tem mais decisão no Brasileirão. Na ponte de cima da tabela o representante do futebol carioca, o Flamengo, não pode perder nenhum ponto para o Náutico. Os motivos são claros. Primeiro chegar a liderança da competição e segundo ajudar o Fluminense a continuar respirando no campeonato. Cabe ao tricolor, vencer ou vencer, para sonhar em sair da zona do rebaixamento na última rodada. Competência o Flu já mostrou, então, boa sorte. O mesmo para o Botafogo, que não pode perder nem um pontinho para continuar remando para bem longe do redemoinho maldito do rebaixamento. Esse fim de semana bem que poderá ser glorioso para os cariocas. Que assim seja.
Coluna publicada no dia 15/11/09
Sonho meu
Eu tive um sonho e vou te contar, caro leitor. Sonhei que estava editando o Jornal dos Sports objetivando contemplar na capa todos os campeões de 2009 e melhor, todos cariocas. No sonho, o Macaé Esportes sagrou-se campeão da Série-D do Campeonato Brasileiro, assinando o passaporte que lhe garantirá a disputa da Série-C, em 2010. Na Série-B, o Vasco levantou a taça de campeão, marcando seu retorno à elite do futebol nacional. Um retorno com louvor. Por escrever sobre retorno à elite, o América conquistou o título da Série-B do Campeonato Carioca e voltou ao seu verdadeiro lugar junto com Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco. E por final, o Flamengo conquistou, na última rodada, o Campeonato Brasileiro da Série-A, sagrando-se hexacampeão.
Sonho a parte, seria maravilhoso para o cenário esportivo do Rio de Janeiro fechar o ano de 2009 com os nossos times ganhando as principais competições. Somando-se a Copa do Mundo de 2014, com final prevista para o Maracanã, além da Olimpíada de 2016, na capital fluminense. O Flamengo foi campeão no basquete e o Rio de Janeiro, no vôlei, comandado pelo competente Bernardinho. Seria a resposta exata para aqueles que criticam o Rio de Janeiro como força esportiva.
Quem sabe o sonho não se torna realidade e o ano de 2009 possa ficar marcado na história como o ano que o Rio de Janeiro renasceu com toda a força no esporte brasileiro.
A vitória do Fluminense diante do Atlético-MG marcou a arrancada do tricolor para tentar permanecer na primeira divisão. O gigante acordou, mas nunca é tarde demais para acertar os erros. Cuca conseguiu armar o time e o Fred resolveu dar a resposta ao críticos em campo.
Que sirva de lição para os dirigentes cariocas, afinal, quem entra em campo e ganha os jogos são os jogadores. Ainda não vi um dirigente marcar o gol do título. Sei que o Branco, enquanto jogador, nos trouxe muitas alegrias. E o Roberto Dinamite, esse então, nem se comenta, mas os tempos de glórias ficaram no passado. Então deixem os jogadores e comissão técnica se acertarem em campo.
Coluna publicada no dia 1/11/09
Sonho a parte, seria maravilhoso para o cenário esportivo do Rio de Janeiro fechar o ano de 2009 com os nossos times ganhando as principais competições. Somando-se a Copa do Mundo de 2014, com final prevista para o Maracanã, além da Olimpíada de 2016, na capital fluminense. O Flamengo foi campeão no basquete e o Rio de Janeiro, no vôlei, comandado pelo competente Bernardinho. Seria a resposta exata para aqueles que criticam o Rio de Janeiro como força esportiva.
Quem sabe o sonho não se torna realidade e o ano de 2009 possa ficar marcado na história como o ano que o Rio de Janeiro renasceu com toda a força no esporte brasileiro.
A vitória do Fluminense diante do Atlético-MG marcou a arrancada do tricolor para tentar permanecer na primeira divisão. O gigante acordou, mas nunca é tarde demais para acertar os erros. Cuca conseguiu armar o time e o Fred resolveu dar a resposta ao críticos em campo.
Que sirva de lição para os dirigentes cariocas, afinal, quem entra em campo e ganha os jogos são os jogadores. Ainda não vi um dirigente marcar o gol do título. Sei que o Branco, enquanto jogador, nos trouxe muitas alegrias. E o Roberto Dinamite, esse então, nem se comenta, mas os tempos de glórias ficaram no passado. Então deixem os jogadores e comissão técnica se acertarem em campo.
Coluna publicada no dia 1/11/09
sábado, 24 de outubro de 2009
No ano que vem
O jogo entre Botafogo e Flamengo é extremamente importante para os cariocas observarem e se planejarem para o ano que vem. Não estou me referindo a classificação dos clubes no Campeonato Brasileiro e sim ao teste que passará o Engenhão, palco dos grandes jogos do Campeonato Carioca de 2010. Sem o Maracanã, que será fechado para reformas visando a copa de 2014, o estádio do Engenho de Dentro vai abrigar as torcidas nos grandes clássicos, então hoje, sem dúvida alguma, será a prova de fogo.
Calma aí, Larosa. No Engenhão já vimos jogar o Fluminense com o Botafogo e correu tudo bem. Verdade, caro leitor, correu sim, mas a partida não possuía o apelo de hoje. O Flamengo disputa uma das vagas no chamado G-4, e com possibilidades de chegar ao título nacional, de acordo com os demais resultados. O Botafogo está na zona do rebaixamento e quer sair de lá bem rapidinho. Lembre-se, o Santo André venceu o líder Palmeiras e chegou a 32 pontos. Para o alvinegro só a vitória interessa. Com uma cara bem dramática, para os donos da casa, o Engenhão receberá a torcida do Flamengo em peso e a do Fogão para empurrar o time para fora da zona da degola. Casa cheia logo mais. Com isso as autoridades limitaram o número de ingressos, a Supervia reforçou o número de trens, ônibus de integração com o metrô também tiveram seu trajeto modificado para atender aos torcedores, reforço nas linhas de coletivos, mas nada disso será o suficiente. Teremos problemas de estacionamento, assaltos nas ruas do entorno e do outro lado da linha férrea. São ruas escuras e mesmo em dia de jogos o policiamento se preocupa com a proximidade do Engenhão. E nas ruas afastadas que servem de estacionamento? E as pessoas que moram nos bairros do Engenho de Dentro, Todos os Santos, Piedade e Encantado que podem ir a pé?
A questão da infraestrutura e da segurança pública devem ser revistas a partir do jogo Botafogo e Flamengo. Choque de ordem nos locais de acesso ao estádio. Iluminar as ruas, patrulhar a região são importantes sim, mas também promover uma revolução arquitetônica no bairro. A degradação ocorre de Cascadura até o Meier. O comércio da região faliu, casarões, lojas e prédios comerciais abandonados. São muitos os problemas para serem resolvidos. Caso contrário, nossos dirigentes vão esperar o campeonato começar para ver o que podem fazer. Para variar, tudo fica para o ano que vem.
Calma aí, Larosa. No Engenhão já vimos jogar o Fluminense com o Botafogo e correu tudo bem. Verdade, caro leitor, correu sim, mas a partida não possuía o apelo de hoje. O Flamengo disputa uma das vagas no chamado G-4, e com possibilidades de chegar ao título nacional, de acordo com os demais resultados. O Botafogo está na zona do rebaixamento e quer sair de lá bem rapidinho. Lembre-se, o Santo André venceu o líder Palmeiras e chegou a 32 pontos. Para o alvinegro só a vitória interessa. Com uma cara bem dramática, para os donos da casa, o Engenhão receberá a torcida do Flamengo em peso e a do Fogão para empurrar o time para fora da zona da degola. Casa cheia logo mais. Com isso as autoridades limitaram o número de ingressos, a Supervia reforçou o número de trens, ônibus de integração com o metrô também tiveram seu trajeto modificado para atender aos torcedores, reforço nas linhas de coletivos, mas nada disso será o suficiente. Teremos problemas de estacionamento, assaltos nas ruas do entorno e do outro lado da linha férrea. São ruas escuras e mesmo em dia de jogos o policiamento se preocupa com a proximidade do Engenhão. E nas ruas afastadas que servem de estacionamento? E as pessoas que moram nos bairros do Engenho de Dentro, Todos os Santos, Piedade e Encantado que podem ir a pé?
A questão da infraestrutura e da segurança pública devem ser revistas a partir do jogo Botafogo e Flamengo. Choque de ordem nos locais de acesso ao estádio. Iluminar as ruas, patrulhar a região são importantes sim, mas também promover uma revolução arquitetônica no bairro. A degradação ocorre de Cascadura até o Meier. O comércio da região faliu, casarões, lojas e prédios comerciais abandonados. São muitos os problemas para serem resolvidos. Caso contrário, nossos dirigentes vão esperar o campeonato começar para ver o que podem fazer. Para variar, tudo fica para o ano que vem.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Olho nas promessas
Leio os jornais diariamente e vejo promessas e mais promessas. Prometem prender os culpados pela corrupção, os fraudadores, os traficantes....., poxa já caiu em um ponto comum. Ano que vem às promessas se intensificarão, afinal será um ano de eleições. E lá vem promessas e mais promessas! Para apimentar, ano de Copa do Mundo na África do Sul, além da preparação do Rio de Janeiro para a Copa de 2014. Não podemos esquecer que os preparativos para a Olimpíada de 2016 já foram iniciados. Ufa, quantas ações e promessas pela frente.
Políticos adoram prometer melhorias para as comunidades, empregos para você e sua família, água na sua casa, iluminação pública na sua rua se eleito for, é claro, mas com a maior das boas intenções. Todos eles tem um objetivo definido, seu voto. O grande apelo será a jornada esportiva que a cidade irá enfrentar nos próximos sete anos. Então fique atento a nova modalidade de promessas.
Acredito que falte esclarecimento, raciocínio e liberdade de expressão a população carioca, especialmente aos menos favorecidos para expor seus problemas, então como mostrar aos “candidatos” o que é melhor para cada comunidade. Muitos irão prometer construir Vilas Olímpicas, quadras, ginásios...blá, blá, blá... Sei que através do esporte essa mesma população poderá, afinal, ter o tão sonhado acesso a educação de qualidade e melhor qualidade de vida. Vamos aproveitar a onda da Copa e da Olimpíada e buscar a formação de talentos esportivos, mas desde a escola da região seja o instrumento. Na escola podemos desenvolver os núcleos de iniciação esportiva. Vamos envolver os clubes, não só os grandes do Rio, eu escrevi, todos. Os clubes sociais já possuem uma estrutura razoável para tal. Então, caro leitor, não existe a necessidade de construção de possíveis “castelos esportivos”, basta utilizar os que já existem.
Como exemplo podemos tomar o Estádio Olímpico João Avelange, o Engenhão. Escolas da região do bairro do Engenho de Dentro podem, e devem, utilizar o equipamento para suas aulas de iniciação esportiva. Os jovens atletas que se destacarem podem ser aproveitados e federados pelo Botafogo. E quem sabe, em 2016 um desses jovens não estará defendendo Brasil na olimpíada?
Não aceite falsas promessas, exija que, o que já está bem ali ao lado, na escola e nos clubes, seja utilizado a seu favor, caro leitor. Olho aberto nas promessas.
Políticos adoram prometer melhorias para as comunidades, empregos para você e sua família, água na sua casa, iluminação pública na sua rua se eleito for, é claro, mas com a maior das boas intenções. Todos eles tem um objetivo definido, seu voto. O grande apelo será a jornada esportiva que a cidade irá enfrentar nos próximos sete anos. Então fique atento a nova modalidade de promessas.
Acredito que falte esclarecimento, raciocínio e liberdade de expressão a população carioca, especialmente aos menos favorecidos para expor seus problemas, então como mostrar aos “candidatos” o que é melhor para cada comunidade. Muitos irão prometer construir Vilas Olímpicas, quadras, ginásios...blá, blá, blá... Sei que através do esporte essa mesma população poderá, afinal, ter o tão sonhado acesso a educação de qualidade e melhor qualidade de vida. Vamos aproveitar a onda da Copa e da Olimpíada e buscar a formação de talentos esportivos, mas desde a escola da região seja o instrumento. Na escola podemos desenvolver os núcleos de iniciação esportiva. Vamos envolver os clubes, não só os grandes do Rio, eu escrevi, todos. Os clubes sociais já possuem uma estrutura razoável para tal. Então, caro leitor, não existe a necessidade de construção de possíveis “castelos esportivos”, basta utilizar os que já existem.
Como exemplo podemos tomar o Estádio Olímpico João Avelange, o Engenhão. Escolas da região do bairro do Engenho de Dentro podem, e devem, utilizar o equipamento para suas aulas de iniciação esportiva. Os jovens atletas que se destacarem podem ser aproveitados e federados pelo Botafogo. E quem sabe, em 2016 um desses jovens não estará defendendo Brasil na olimpíada?
Não aceite falsas promessas, exija que, o que já está bem ali ao lado, na escola e nos clubes, seja utilizado a seu favor, caro leitor. Olho aberto nas promessas.
sábado, 3 de outubro de 2009
Tem gente que joga contra
O Rio de Janeiro continua lindo e brilhando intensamente a cada dia. A Cidade Maravilhosa é a primeira sede Sul-Americana de uma olimpíada. Foi a capital que recebeu a ECO-92, sediou os Jogos Pan-Americanos e de quebra, será a cidade sede do encerramento da Copa do Mundo de 2014. Chegou a vez do Rio de Janeiro deixar de ser somente a consciência cultural do país ou a cidade da praia, belas mulheres e do chopinho nosso de cada dia. Mesmo que alguns invejosos insistam em tentar denegri a imagem carioca ou diminuir a importância da conquista dos Jogos Olímpicos de 2016 pela cidade, nós cariocas podemos olha para o futuro com a esperança de dias melhores.
Me surpreendi quando alguns jornalistas (anti cariocas) e emissoras de Tv mostraram somente o lado negativo e as dificuldades que o Rio vai enfrentar para organizar o evento esportivo. Mostraram engarrafamos, troca de tiros entre policiais e bandidos, a lagoa Rodrigo de Freitas e a baia de Guanabara poluídos, com closes em garrafas pet boiando, etc.
Vocês têm toda a razão. Só o Rio de Janeiro possui, diariamente, 120 KM de engarrafamentos nas suas principais marginais de acesso ao centro. Possuímos um grande “cinturam” de miséria na periferia, o maior da América Latina. Somos a cidade com a menor renda per capita do país. E a nossa poluição atmosférica? É de causar inveja. Pelo alarde da cobertura de algumas mídias, o Rio de Janeiro é o único estado da federação que não poderia sediar os Jogos. Então, o melhor local para montar uma raia para as provas de remo seria o Rio Tietê? Pura inveja.
Sabemos que os problemas existem e a vigilância da imprensa e da população devem ser constantes para que os dirigentes eleitos cumpram com os seus deveres. Justamente em momentos como esse que podemos concluir que no Brasil não existe essa história de união. É cada estado por si e meu interesse primeiro.
Em tempo. O Rio de Janeiro viveu nas trevas político-partidárias de 1982 a 2005. Nem um palito de dentes nós recebíamos dos governantes que passaram por Brasília. Boicote total. Hoje a união entre os governos municipal, estadual e federal comprovam que com todos juntos, em torno de um ideal, é possível vencer as barreiras socioeconômicas e fazer um país melhor. E ainda tem gente que joga contra.
Me surpreendi quando alguns jornalistas (anti cariocas) e emissoras de Tv mostraram somente o lado negativo e as dificuldades que o Rio vai enfrentar para organizar o evento esportivo. Mostraram engarrafamos, troca de tiros entre policiais e bandidos, a lagoa Rodrigo de Freitas e a baia de Guanabara poluídos, com closes em garrafas pet boiando, etc.
Vocês têm toda a razão. Só o Rio de Janeiro possui, diariamente, 120 KM de engarrafamentos nas suas principais marginais de acesso ao centro. Possuímos um grande “cinturam” de miséria na periferia, o maior da América Latina. Somos a cidade com a menor renda per capita do país. E a nossa poluição atmosférica? É de causar inveja. Pelo alarde da cobertura de algumas mídias, o Rio de Janeiro é o único estado da federação que não poderia sediar os Jogos. Então, o melhor local para montar uma raia para as provas de remo seria o Rio Tietê? Pura inveja.
Sabemos que os problemas existem e a vigilância da imprensa e da população devem ser constantes para que os dirigentes eleitos cumpram com os seus deveres. Justamente em momentos como esse que podemos concluir que no Brasil não existe essa história de união. É cada estado por si e meu interesse primeiro.
Em tempo. O Rio de Janeiro viveu nas trevas político-partidárias de 1982 a 2005. Nem um palito de dentes nós recebíamos dos governantes que passaram por Brasília. Boicote total. Hoje a união entre os governos municipal, estadual e federal comprovam que com todos juntos, em torno de um ideal, é possível vencer as barreiras socioeconômicas e fazer um país melhor. E ainda tem gente que joga contra.
sábado, 19 de setembro de 2009
Ventos e lideranças
Os bom ventos sopraram na colina. As rajadas de vento anunciadas pelo serviço de meteorologia que atingiriam o Rio de Janeiro(pode ser até que tenha ocorrido ontem) sopraram mesmo foi no Maracanã, durante a partida entre Vasco e Guarani, líder e vice-líder do Campeonato Brasileiro da Série-B. A ventania carregou o Vasco para bem perto da primeira divisão com a vitória de ontem, por 1 a 0, diante de mais de 52 mil pessoas no Estádio Mário Filho. Ventania do bem, pois impulsionou o time cruzmaltino em campo, e de quebra, empurrou o goleador Élton para a artilharia isolada da competição com 13 gols. Bons ventos sopraram no sábado a favor do Gigante da Colina.
No mesmo horário, os ventos atingiram o Estádio Giulitte Coutinho, em Edson Passos, onde o América recebeu o Profute, pela última rodada da fase de classificação do Campeonato Carioca da segunda divisão. O vento soprou o Profute para longe e o Mecão venceu por 2 a 0, garantindo também a liderança da competição, que a exemplo do Vasco, com a melhor campanha entre os 20 participantes.
Larosa, será que os fortes ventos podem soprar mais uma vez no Maracanã e levar o Flamengo para mais perto do G-4?
Espero que sim, caro leitor. Somente uma ventania pode levar o Mengão mais próximo do grupo que disputará a Libertadores. Se o técnico (???) Andrade conseguir que Adriano, Petkovic e Leo Moura tenham a mesma liberdade do jogo contra o Sport, pelo posicionamento tático, o Fla pode vencer sim. Agora, caro leitor, esperar que o vento sobre a favor de Fierro e Denis Marques para que joguem alguma coisa, bem, nem com furacão.
Em tempo, barrar o Willians, o maior ladrão de bolas do campeonato e bem entrosado com o Aírton e Ronaldo Angelim é no mínimo curioso. Não é hora de castigar o jogador que mais cartões recebeu na competição. Se ele é muito, mais muito melhor que Fierro e Maldonado, e o Flamengo necessita de vitórias, por que não escalar o jogador. Depois alguns irão comentar que foi o vento forte. O vento que trouxe você Andrade, pode te levar de volta. Abre o olho, com o vento.
Larosa, o vento pode chegar no Estádio Olímpico e impulsionar o meu Fluminense para fora da zona do rebaixamento?
Torcedor, o vento não opera milagres. Vamos rezar.
No mesmo horário, os ventos atingiram o Estádio Giulitte Coutinho, em Edson Passos, onde o América recebeu o Profute, pela última rodada da fase de classificação do Campeonato Carioca da segunda divisão. O vento soprou o Profute para longe e o Mecão venceu por 2 a 0, garantindo também a liderança da competição, que a exemplo do Vasco, com a melhor campanha entre os 20 participantes.
Larosa, será que os fortes ventos podem soprar mais uma vez no Maracanã e levar o Flamengo para mais perto do G-4?
Espero que sim, caro leitor. Somente uma ventania pode levar o Mengão mais próximo do grupo que disputará a Libertadores. Se o técnico (???) Andrade conseguir que Adriano, Petkovic e Leo Moura tenham a mesma liberdade do jogo contra o Sport, pelo posicionamento tático, o Fla pode vencer sim. Agora, caro leitor, esperar que o vento sobre a favor de Fierro e Denis Marques para que joguem alguma coisa, bem, nem com furacão.
Em tempo, barrar o Willians, o maior ladrão de bolas do campeonato e bem entrosado com o Aírton e Ronaldo Angelim é no mínimo curioso. Não é hora de castigar o jogador que mais cartões recebeu na competição. Se ele é muito, mais muito melhor que Fierro e Maldonado, e o Flamengo necessita de vitórias, por que não escalar o jogador. Depois alguns irão comentar que foi o vento forte. O vento que trouxe você Andrade, pode te levar de volta. Abre o olho, com o vento.
Larosa, o vento pode chegar no Estádio Olímpico e impulsionar o meu Fluminense para fora da zona do rebaixamento?
Torcedor, o vento não opera milagres. Vamos rezar.
sábado, 12 de setembro de 2009
Triste cenário televisivo
Quando escuto alguém, em tom de brincadeira, afirmar que hoje é dia dos desesperados, me lembro da pegadinha do Sérgio Malandro e sua “Porta dos Desesperados”, sátira ao programa Porta da Esperança, do comunicador Sílvio Santos. No portal do Sílvio, prêmios grandiosos, assim como na zona de classificação para a Copa Libertadores da América. Suas quatro portas classificam para a competição latina e apenas uma leva o vencedor ao título do Campeonato Brasileiro. O portal do Malandro é o nosso G-4 negativo, onde seus participantes, além de garantir o rebaixamento para a Série-B, levam torta na cara e todo tipo de gozação das torcidas adversárias. “Os vascaínos sabem muito bem o que significa a Porta dos Desesperados”. Ah, tricolores e alvinegros também.
E logo mais, no Maracanã, uma das três portas se abrirá e um dos clubes pode se tornar menos desesperado com a vitória. O empate mantém o desespero e a derrota.... Fluminense e Botafogo, outrora “Clássico Vovô”, tornou-se o “Clássico dos Desesperados”, um triste retrato das gestões desastrosas dos dirigentes do Rio de Janeiro, incluo a Federação do Rio nesse bolo. Fluminense e Botafogo deveriam estar decidindo a liderança da competição e, ao contrário, estão em uma posição desagradável na tabela e correndo o risco de abrilhantar o comércio televisivo da segunda divisão, com suas cotas de transmissão exclusiva, claro, mediante ao pagamento. Esse papo que a segundona é uma “boa” para que os clubes se estruturem melhor, é conversa de rebaixado. De quem já está lá e se tornou chacota dos amigos torcedores. . “Boa”, para mim é a garota da cerveja.
Os dirigentes devem tomar uma atitude já. Será que o impeachment do presidente do Tricolor é a solução? Ou é apenas mais um fator eleitoreiro? Atenção, torcedor tricolor! Desconfie dessa prática, pois o momento é de união para fugir do rebaixamento. Na minha leitura, é mais um candidato que vai cometer os mesmos erros da atual administração. Assim, o amadorismo via se perpetuando no futebol de nossa cidade e os clubes cariocas cada vez mais afundando em dívidas e no futebol, dentro de campo.
Em tempo: Se um clube está mergulhado em dívidas, digo na casa de milhões de Reais, então por que tantos candidatos aparecem para concorrer ao cargo de presidente? Você, leitor, assumiria uma empresa falida? E pior, sem receber salário?
E logo mais, no Maracanã, uma das três portas se abrirá e um dos clubes pode se tornar menos desesperado com a vitória. O empate mantém o desespero e a derrota.... Fluminense e Botafogo, outrora “Clássico Vovô”, tornou-se o “Clássico dos Desesperados”, um triste retrato das gestões desastrosas dos dirigentes do Rio de Janeiro, incluo a Federação do Rio nesse bolo. Fluminense e Botafogo deveriam estar decidindo a liderança da competição e, ao contrário, estão em uma posição desagradável na tabela e correndo o risco de abrilhantar o comércio televisivo da segunda divisão, com suas cotas de transmissão exclusiva, claro, mediante ao pagamento. Esse papo que a segundona é uma “boa” para que os clubes se estruturem melhor, é conversa de rebaixado. De quem já está lá e se tornou chacota dos amigos torcedores. . “Boa”, para mim é a garota da cerveja.
Os dirigentes devem tomar uma atitude já. Será que o impeachment do presidente do Tricolor é a solução? Ou é apenas mais um fator eleitoreiro? Atenção, torcedor tricolor! Desconfie dessa prática, pois o momento é de união para fugir do rebaixamento. Na minha leitura, é mais um candidato que vai cometer os mesmos erros da atual administração. Assim, o amadorismo via se perpetuando no futebol de nossa cidade e os clubes cariocas cada vez mais afundando em dívidas e no futebol, dentro de campo.
Em tempo: Se um clube está mergulhado em dívidas, digo na casa de milhões de Reais, então por que tantos candidatos aparecem para concorrer ao cargo de presidente? Você, leitor, assumiria uma empresa falida? E pior, sem receber salário?
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Ora quem tem Fé
Feriado é feriado no Rio, mesmo que o sol esteja entre nuvens, mas é motivo para o encontro dos amigos torcedores no orla da cidade. Entre um chopp e outro notei que a tristeza de dois queridos tricolores, Ana e Cláudio, que diga-se de passagem estiveram ontem aos pés do Cristo redentor participando da missa campal promovida por ilustres tricolores para espantar a”zica” e de quebra a “uruca” das pernas dos jogadores do Flu, que não tem acertado um passe e o gol então.... Ihih.., bem longe das traves. Eles contaram que nunca pensaram que um dia no vida de torcedor de tantas glorias futebolisticas tivesse que recorrer a “Fé” para sair de uma posição incômoda.
É Larosa, nem quando o clube foi rebaixado para a terceira divisão me incomodou tanto. Ontem senti uma dor profunda e quando apelamos para o misticismo é que a coisa está fora de controle. Afinal, quando apelamos a Deus, é que as esperanças nos homens já não existem mais, disparou Ana, parecendo ainda não acreditar que trocou a hora do almoço por uma missa em ação de graças ao desespero tricolor.
Calma aí, Larosa! Exclamou Cláudio Os flamenguistas não, podem rir dessa situação pois sempre recorrem à São Judas Tadeu nas horas difíceis. Até o padre da igreja tem que ser rubro-negro. Existe um time mais místico que o Flamengo?
Você tem razão, Cláudio Os flamenguistas não escondem sua fé, muito pelo contrário, se a fé coletiva faz parte da cultura social do povo brasileiro e a torcida do Flamengo é a grande massa carioca e nacional, que encarna esse perfil do nosso povo é normal recorrer à “Fé” como possível solução, ou até, alento para os males gerencias dos clube, se é que você me entende. Cláudio, você esqueceu do João de Deus? Você mesmo entoou este cântico nas arquibancadas do Maracanã, lembra?
A manifestação de ilustres tricolores, somados à alguns não tão ilustres assim, significa que neste momento a união terá que fazer a força para livrar o time do rebaixamento no Brasileirão. No meu ponto de vista os clubes cariocas deveriam profissionalizar os departamentos de futebol e só assim, não passaríamos por situações humilhantes de rebaixamento e motivo de gozação em estados como São Paulo. Lembro de um slogan: Administrar é para administrador. O que não ocorre nas direções de nossos clubes.
Deixando de sonhar com dias melhores, o jeito é clamar à Deus. Então, ora quem tem fé.
É Larosa, nem quando o clube foi rebaixado para a terceira divisão me incomodou tanto. Ontem senti uma dor profunda e quando apelamos para o misticismo é que a coisa está fora de controle. Afinal, quando apelamos a Deus, é que as esperanças nos homens já não existem mais, disparou Ana, parecendo ainda não acreditar que trocou a hora do almoço por uma missa em ação de graças ao desespero tricolor.
Calma aí, Larosa! Exclamou Cláudio Os flamenguistas não, podem rir dessa situação pois sempre recorrem à São Judas Tadeu nas horas difíceis. Até o padre da igreja tem que ser rubro-negro. Existe um time mais místico que o Flamengo?
Você tem razão, Cláudio Os flamenguistas não escondem sua fé, muito pelo contrário, se a fé coletiva faz parte da cultura social do povo brasileiro e a torcida do Flamengo é a grande massa carioca e nacional, que encarna esse perfil do nosso povo é normal recorrer à “Fé” como possível solução, ou até, alento para os males gerencias dos clube, se é que você me entende. Cláudio, você esqueceu do João de Deus? Você mesmo entoou este cântico nas arquibancadas do Maracanã, lembra?
A manifestação de ilustres tricolores, somados à alguns não tão ilustres assim, significa que neste momento a união terá que fazer a força para livrar o time do rebaixamento no Brasileirão. No meu ponto de vista os clubes cariocas deveriam profissionalizar os departamentos de futebol e só assim, não passaríamos por situações humilhantes de rebaixamento e motivo de gozação em estados como São Paulo. Lembro de um slogan: Administrar é para administrador. O que não ocorre nas direções de nossos clubes.
Deixando de sonhar com dias melhores, o jeito é clamar à Deus. Então, ora quem tem fé.
sábado, 29 de agosto de 2009
QUE FASE É ESSA!
Acompanho futebol desde menino, quando meu tio me levava ao Maracanã, que cá entre nós, sempre estava lotado, tanto que chegávamos duas horas antes das partidas, às 17h, para assistir a preliminar de Juniores, sempre com um futebol bonito e requintado. Os craques como Zico e Roberto Dinamite já mostravam sua categoria às 15h de um sol escaldante. Bons tempos, eu sei.
Ontem vivi um momento que nunca mais vou esquecer. Cheguei ao Maracanã para acompanhar a preliminar, entre Cardoso Moreira e América (3 a 0 para o Mecão), e bateu uma tristeza que não consigo reproduzir em texto, ao ver o maior estádio do Mundo totalmente vazio, calado, ao ponto de ouvir os pontas (radialistas que ficam atrás do gol narrando os lances de área) das rádios descrevendo o primeiro gol do América (Diguinho). Olhei para o outro lado e notei uma tímida torcida do Flamengo pendurando sua faixa na arquibancada.
Sei sim, torcedor, o jogo do Flamengo seria às 18h 30 e a torcida aos pouco chegaria ao Maraca. Só que há alguns anos noto que a torcida vem deixando de frequentar os estádios em rodadas duplas no Maracanã. Se um turista estivesse passando em frente ao estádio, ontem a tarde, não saberia se alguma partida estava sendo realizada. As ruas próximas estavam vazias, bares com poucos torcedores e até os flanelinhas tiraram uma folga. Uma triste imagem para quem já viveu quilômetros de engarrafamento na Radial Oeste, procurou sem sucesso uma vaga para estacionar e encarou uma longa fila para entrar no estádio, isso faltando duas horas para o jogo principal.
Esse é o retrato do futebol carioca, onde seus times mais ilustres disputam as últimas posições da tabela no Brasileirão: Flamengo, bem perto e Botafogo e Fluminense habitando a zona maldita. O Vasco, já está na segundona, onde não deveria estar. O América, o segundo time de cada carioca, disputando a segundona do Rio de Janeiro. Lembro que os cinco grandes do Rio faziam bonito no Campeonato Brasileiro. A que ponto chegamos, dirigentes. Que fase é essa!
Na manhã de ontem recebi a triste notícia do falecimento de Doalcei Camargo, pela voz do comunicador Francisco Barbosa, da Rádio Tupi. Que bela homenagem, Barbosa. Só você para valorizar bela trajetória de um dos maiores narradores esportivos do país. Descanse em paz, Doalcei.
Ontem vivi um momento que nunca mais vou esquecer. Cheguei ao Maracanã para acompanhar a preliminar, entre Cardoso Moreira e América (3 a 0 para o Mecão), e bateu uma tristeza que não consigo reproduzir em texto, ao ver o maior estádio do Mundo totalmente vazio, calado, ao ponto de ouvir os pontas (radialistas que ficam atrás do gol narrando os lances de área) das rádios descrevendo o primeiro gol do América (Diguinho). Olhei para o outro lado e notei uma tímida torcida do Flamengo pendurando sua faixa na arquibancada.
Sei sim, torcedor, o jogo do Flamengo seria às 18h 30 e a torcida aos pouco chegaria ao Maraca. Só que há alguns anos noto que a torcida vem deixando de frequentar os estádios em rodadas duplas no Maracanã. Se um turista estivesse passando em frente ao estádio, ontem a tarde, não saberia se alguma partida estava sendo realizada. As ruas próximas estavam vazias, bares com poucos torcedores e até os flanelinhas tiraram uma folga. Uma triste imagem para quem já viveu quilômetros de engarrafamento na Radial Oeste, procurou sem sucesso uma vaga para estacionar e encarou uma longa fila para entrar no estádio, isso faltando duas horas para o jogo principal.
Esse é o retrato do futebol carioca, onde seus times mais ilustres disputam as últimas posições da tabela no Brasileirão: Flamengo, bem perto e Botafogo e Fluminense habitando a zona maldita. O Vasco, já está na segundona, onde não deveria estar. O América, o segundo time de cada carioca, disputando a segundona do Rio de Janeiro. Lembro que os cinco grandes do Rio faziam bonito no Campeonato Brasileiro. A que ponto chegamos, dirigentes. Que fase é essa!
Na manhã de ontem recebi a triste notícia do falecimento de Doalcei Camargo, pela voz do comunicador Francisco Barbosa, da Rádio Tupi. Que bela homenagem, Barbosa. Só você para valorizar bela trajetória de um dos maiores narradores esportivos do país. Descanse em paz, Doalcei.
sábado, 22 de agosto de 2009
Resposta anunciada
Um sábado tipicamente paulista no Rio de Janeiro. Achei que não encontraria ninguém no Ponto Futebol, um espaço na orla onde os amigos se encontram para beber, ver gente bonita e, é claro, discutir futebol. Como os times do Rio, mais uma vez, entraram no Brasileirão para fazer número, achei que os velhos e novos amigos não teriam motivo para estarem aqui hoje. Me enganei, aqui estavam alguns, talvez por falta do que fazer, acredito eu. Então, resolvi parar antes de ir para a redação do JS.
Larosa, que bom que você apareceu. Será nosso voto de minerva!
Sem saber o que aconteceu, disparei: Não! Estou de passagem e não vou discutir o momento dos times do Rio. Todo o ano é sempre assim e não tenho mais saco para tal.
Calma, Larosa! Exclamou o Vavá. Hoje entendo que não vale a pena perder tempo com isso. No Carioca, a falação sobre nossos times de coração tem mais sentido e gozação. Quem pode rir do Fluminense, prestes a voltar para a segunda divisão? O botafoguense, nosso companheiro de zona do rebaixamento? E com esse time, bem, é forte candidato. Os flamenguistas, que estão em queda livre na tabela? Pior, com um timinho, que cá entre nós, nem se compara com aquele que foi pentatricampeão da cidade. Os vascaínos já se encontram por lá mesmo e estão rindo a toa, já que lideram a segundona. Rir na segunda divisão, que macabro senso de humor, não é Aninha?
Ufa, achei que vocês perguntariam sobre isso mesmo. Menos ruim, pois prometi que não teceria mais comentários sobre a participação carioca no Brasileiro. Se um dia os clubes se unirem, incluo a federação, os governos municipais e estadual, para que juntos promovam uma ação conjunta para reconstruir a imagem futebolística positiva da cidade para 2010, volto a comentar.
Larosa, você não sitou os dirigentes. Disparou Patrícia, rubro-negra roxa.
Que dirigentes, Paty? Os que afundam os clubes em benefício próprio? Quer um exemplo: No Flamengo, os dirigentes que saíram (não gosto de sitar nomes de qualquer dirigente. Prefiro que esqueçam que eles existem) estão torcendo para a barca afundar. Assim, se fortalecem para as próximas eleições. O mesmo ocorre com a atual direção, que pretende pedir licença para poder trabalhar a campanha do ano que vem. Ou seja, tirar o corpo fora, e lucrar em votos com o desastre do Fla na competição.
O papo está bom mas, chegou a hora de trabalhar. Alguem tem que ralar por aqui. Saí e não entrei na discussão sobre os cariocas no brasileiro. E você, quer mesmo discutir o tema que já tem resposta anunciada?
Larosa, que bom que você apareceu. Será nosso voto de minerva!
Sem saber o que aconteceu, disparei: Não! Estou de passagem e não vou discutir o momento dos times do Rio. Todo o ano é sempre assim e não tenho mais saco para tal.
Calma, Larosa! Exclamou o Vavá. Hoje entendo que não vale a pena perder tempo com isso. No Carioca, a falação sobre nossos times de coração tem mais sentido e gozação. Quem pode rir do Fluminense, prestes a voltar para a segunda divisão? O botafoguense, nosso companheiro de zona do rebaixamento? E com esse time, bem, é forte candidato. Os flamenguistas, que estão em queda livre na tabela? Pior, com um timinho, que cá entre nós, nem se compara com aquele que foi pentatricampeão da cidade. Os vascaínos já se encontram por lá mesmo e estão rindo a toa, já que lideram a segundona. Rir na segunda divisão, que macabro senso de humor, não é Aninha?
Ufa, achei que vocês perguntariam sobre isso mesmo. Menos ruim, pois prometi que não teceria mais comentários sobre a participação carioca no Brasileiro. Se um dia os clubes se unirem, incluo a federação, os governos municipais e estadual, para que juntos promovam uma ação conjunta para reconstruir a imagem futebolística positiva da cidade para 2010, volto a comentar.
Larosa, você não sitou os dirigentes. Disparou Patrícia, rubro-negra roxa.
Que dirigentes, Paty? Os que afundam os clubes em benefício próprio? Quer um exemplo: No Flamengo, os dirigentes que saíram (não gosto de sitar nomes de qualquer dirigente. Prefiro que esqueçam que eles existem) estão torcendo para a barca afundar. Assim, se fortalecem para as próximas eleições. O mesmo ocorre com a atual direção, que pretende pedir licença para poder trabalhar a campanha do ano que vem. Ou seja, tirar o corpo fora, e lucrar em votos com o desastre do Fla na competição.
O papo está bom mas, chegou a hora de trabalhar. Alguem tem que ralar por aqui. Saí e não entrei na discussão sobre os cariocas no brasileiro. E você, quer mesmo discutir o tema que já tem resposta anunciada?
sábado, 15 de agosto de 2009
ESTRELA SEM BRILHO
Olá, caros leitores. Escrevi há pouco tempo atrás que o técnico Andrade não tinha o perfil para dirigir um time de grande proporção nacional como o Flamengo. Recebi e-mails de leitores contrários ao que escrevi, outros concordando. Escrevi que Andrade é o boa praça, amigo de todos, competente mas, até quando? O Flamengo de Cuca é o mesmo de Andrade, ou seja, continua sem um padrão de jogo definido, jogadas ensaiadas e fica pela força de vontade dos jogadores e do empurrão que vem das arquibancadas de todo o Brasil.
Não quero discutir o problema técnico, escrevi sobre imagem de uma marca, que se chama Flamengo. Marca essa, que não pode ficar fora dos holofotes da mídia, não pode deixar de possuir um ou dois grandes jogadores, não pode deixar de disputar todas as decisões de campeonatos nacionais e internacionais e, ter no seu banco de reservas um comandante a altura. Assim, grandes empresas vão enxergar possibilidades ao vincular sua marca a uma outra marca de sucesso. Marca que possui milhões de torcedores e ocupa um lugar de destaque na mídia. Os patrocinadores são percebidos por milhões, nos estádios, nas telinhas da TV, nos jornais e nas boutiques de material esportivo.
Andrade não tem esse perfil, não é atraente para a mídia. É isso que defendo. Querem um exemplo?
O Renato Gaúcho é o técnico que todos os clubes gostariam de possuir. Ele sabe promover um jogo, motivar jogadores e torcedores. Lembram da final da Libertadores? Foi 4 a 2 para a LDB, em Quito, logo, como motivar o torcedor para apoiar a equipe ao ponto de lotar o Maracanã? O Fluminense tinha chance de fazer os três gols necessários? O resultado não foi o esperado, mas o outro objetivo, visibilidade da marca Fluminense e do seu patrocinador, esse sim foi cumprido. O Renato Gaúcho é o técnico ideal para as pretensões do patrocinador. Ele atrai para si a mídia, que esquece até dos jogadores do clube. Ele veste a camisa do clube, estampando assim a marca do patrocinador em todos os momentos que as lentes estão focadas nele, como no chororó midiático no gramado do Maracanã ao final da partida contra o Boca Juniors da Argentina pela mesma Libertadores, lembra disso?
No mundo globalizado, onde qualquer pessoa pode se tornar um condutor (o garoto propaganda) do produto de consumo, não existe mais lugar para pessoas que não conseguem sair da mesmice, não se projetam, não brilham, seja no jornalismo, na administração, na educação e principalmente, no futebol. O Andrade, neste quesito, é uma estrela sem brilho para as pretensões do Flamengo.
Não quero discutir o problema técnico, escrevi sobre imagem de uma marca, que se chama Flamengo. Marca essa, que não pode ficar fora dos holofotes da mídia, não pode deixar de possuir um ou dois grandes jogadores, não pode deixar de disputar todas as decisões de campeonatos nacionais e internacionais e, ter no seu banco de reservas um comandante a altura. Assim, grandes empresas vão enxergar possibilidades ao vincular sua marca a uma outra marca de sucesso. Marca que possui milhões de torcedores e ocupa um lugar de destaque na mídia. Os patrocinadores são percebidos por milhões, nos estádios, nas telinhas da TV, nos jornais e nas boutiques de material esportivo.
Andrade não tem esse perfil, não é atraente para a mídia. É isso que defendo. Querem um exemplo?
O Renato Gaúcho é o técnico que todos os clubes gostariam de possuir. Ele sabe promover um jogo, motivar jogadores e torcedores. Lembram da final da Libertadores? Foi 4 a 2 para a LDB, em Quito, logo, como motivar o torcedor para apoiar a equipe ao ponto de lotar o Maracanã? O Fluminense tinha chance de fazer os três gols necessários? O resultado não foi o esperado, mas o outro objetivo, visibilidade da marca Fluminense e do seu patrocinador, esse sim foi cumprido. O Renato Gaúcho é o técnico ideal para as pretensões do patrocinador. Ele atrai para si a mídia, que esquece até dos jogadores do clube. Ele veste a camisa do clube, estampando assim a marca do patrocinador em todos os momentos que as lentes estão focadas nele, como no chororó midiático no gramado do Maracanã ao final da partida contra o Boca Juniors da Argentina pela mesma Libertadores, lembra disso?
No mundo globalizado, onde qualquer pessoa pode se tornar um condutor (o garoto propaganda) do produto de consumo, não existe mais lugar para pessoas que não conseguem sair da mesmice, não se projetam, não brilham, seja no jornalismo, na administração, na educação e principalmente, no futebol. O Andrade, neste quesito, é uma estrela sem brilho para as pretensões do Flamengo.
sábado, 1 de agosto de 2009
Não possui perfil para dirigir o Fla
Recebi um e-mail de um leitor manifestando seu apreço pela permanência de Andrade no comando técnico do Flamengo. E como de hábito, o leitor disparou: - Você também deveria publicar que o Andrade deve ficar. Respondi que não concordo. O Andrade não tem o perfil para dirigir um time como o do Flamengo. Calma, leitor. Explico.
Vejamos, duas pessoas de razoavelmente competentes ficam sabendo que o cargo de supervisor está vago e vislumbram a possibilidade de ocupá-lo. O cidadão A, falante e boa pinta, possui o hábito de cumprimentar todas as pessoas na empresa, do porteiro ao presidente. Faz questão que todos saibam dos seus feitos e metas quebradas na empresa. Ele se veste muito bem, sempre com um terno impecável, diferente dos demais funcionários do setor que usam um jeans surrado e uma camisa de manga longa para fora da calça. O cidadão B é introvertido, caladão e muito na dele. Educado e boa praça, mas acredita que sua competência será reconhecida, um dia. Com o velho jeans ele não chama a atenção, sempre no seu canto e cumpridor de suas metas, ou seja, mais um no setor.
Lembram do cargo de chefia? Pois é, quem será o escolhido em um universo de 15 funcionários? Sei que você já fez sua escolha, mas acrescentamos mais algumas vaiáveis. A empresa é uma das maiores no setor de logística do País. Reconhecida no Mercosul. E agora, quem será o escolhido para a vaga de supervisor?
É, caro leitor, imagem é quase tudo. Lembro de uma frase: quem não é visto não é lembrado. É assim na empresa, é assim no futebol. O marketing esportivo envolve uma grande marca, um grande clube de numerosa torcida, um ou dois grandes craques e um técnico vencedor.
Ainda não está convencido? Joel Santana, técnico da Seleção da África do Sul, nosso cidadão B. Seu jeito de ser é motivo de chacota nos meios de comunicação, de lá e nos daqui. Não tem o perfil, então não passa segurança para os investidores, dirigentes e torcedores.
Ainda não está, bem, bem. O Santos, um time de razoável para ruim, dito como um dos prováveis rebaixados para a Série B, pela mídia paulista. Bem, contrataram Vanderlei Luxemburgo. Pronto, o Santos já é um dos times que pode disputar uma vaga para a Libertadores. Imagem de um técnico vencedor. Logo, o Andrade pode mostrar competência no Barueri, Avaí, Náutico, mas no Flamengo, não! Um time grande tem que pensar grande.
Vejamos, duas pessoas de razoavelmente competentes ficam sabendo que o cargo de supervisor está vago e vislumbram a possibilidade de ocupá-lo. O cidadão A, falante e boa pinta, possui o hábito de cumprimentar todas as pessoas na empresa, do porteiro ao presidente. Faz questão que todos saibam dos seus feitos e metas quebradas na empresa. Ele se veste muito bem, sempre com um terno impecável, diferente dos demais funcionários do setor que usam um jeans surrado e uma camisa de manga longa para fora da calça. O cidadão B é introvertido, caladão e muito na dele. Educado e boa praça, mas acredita que sua competência será reconhecida, um dia. Com o velho jeans ele não chama a atenção, sempre no seu canto e cumpridor de suas metas, ou seja, mais um no setor.
Lembram do cargo de chefia? Pois é, quem será o escolhido em um universo de 15 funcionários? Sei que você já fez sua escolha, mas acrescentamos mais algumas vaiáveis. A empresa é uma das maiores no setor de logística do País. Reconhecida no Mercosul. E agora, quem será o escolhido para a vaga de supervisor?
É, caro leitor, imagem é quase tudo. Lembro de uma frase: quem não é visto não é lembrado. É assim na empresa, é assim no futebol. O marketing esportivo envolve uma grande marca, um grande clube de numerosa torcida, um ou dois grandes craques e um técnico vencedor.
Ainda não está convencido? Joel Santana, técnico da Seleção da África do Sul, nosso cidadão B. Seu jeito de ser é motivo de chacota nos meios de comunicação, de lá e nos daqui. Não tem o perfil, então não passa segurança para os investidores, dirigentes e torcedores.
Ainda não está, bem, bem. O Santos, um time de razoável para ruim, dito como um dos prováveis rebaixados para a Série B, pela mídia paulista. Bem, contrataram Vanderlei Luxemburgo. Pronto, o Santos já é um dos times que pode disputar uma vaga para a Libertadores. Imagem de um técnico vencedor. Logo, o Andrade pode mostrar competência no Barueri, Avaí, Náutico, mas no Flamengo, não! Um time grande tem que pensar grande.
sábado, 4 de julho de 2009
A LÓGICA DAS RUAS
Todos os anos ouvimos dos dirigentes esportivos que os tempos serão outros e uma “nova era” será instaurada na agremiação e o futebol será um sucesso, disputaremos todos os campeonatos e seremos campeões da Copa Libertadores, blá, blá, blá.... O tempo passa, o tempo voa... e os dirigentes continuam numa boa, ou seja, os mesmos. No futebol carioca então, nem se comenta mais sobre o fato.
Hoje, caro leitor, gostaria de mostrar a você que estou de saco cheio das “novelas” envolvendo os jogadores Carlos Alberto (Vasco) e Ibson (Fla), já que o Thiago Neves (Flu) retornou ao time de origem, e aqui vou dar voz ao torcedor que, indignado com a situação, não pode ser ouvido. Para ele os dirigentes deixam para resolver a questão em cima da hora. Os jogadores envolvidos não tem cabeça para se concentrar nas partidas e acabam crucificados por parte da torcida, devido ao baixo rendimento. Lembram do Thiago Neves no Fla-Flu? Do próprio Carlos Alberto, contra o Bragantinho? Então os dirigentes vivem um drama financeiro e não podem manter o jogador adquirindo o passe ou o descaso impera, pois sabem que terão de devolve-lo no final do empréstimo? Os dirigentes não podem recorrer a velha matemática e ao torcedor para manter o jogador?
Caro, leitor. Respondo a você que as duas alternativas acima estão corretas. A mais correta ou variável dependente seria a segunda. Os dirigentes realizam um “sacrifício financeiro” para repatriar o jogador, mas, de ante mão, já sabem a data do retorno, então não se preocupam e deixam o tempo passar.
Larosa! Os dirigentes não poderiam lançar uma campanha do “Fica Carlos Alberto” e durante o ano de empréstimo arrecadar a quantia correspondente ao passe do atleta? Caso o Vasco arrecadasse durante 365 dias e seis horas em seu carnê das “Casas Vasco” um Real por mês de cada torcedor, seriam R$ 12/ano. Multiplicando por 100 mil torcedores, seriam R$ 1.200 mil/ano. Para um milhão de abnegados, seriam R$ 12 milhões/ano, correto? O carne das “Casas Vasco”, pago em dia, poderia proporcionar a compra do Carlos Alberto. Ah, mas o jogador foi um fracasso. Então, com transparência, utiliza-se o valor arrecadado em outro craque.
Caro, torcedor. Seguindo a sua lógica matemática e ética posso afirmar que o descaso é a resposta mais correta. E vocês, dirigentes, o que acham da logia das ruas?
Hoje, caro leitor, gostaria de mostrar a você que estou de saco cheio das “novelas” envolvendo os jogadores Carlos Alberto (Vasco) e Ibson (Fla), já que o Thiago Neves (Flu) retornou ao time de origem, e aqui vou dar voz ao torcedor que, indignado com a situação, não pode ser ouvido. Para ele os dirigentes deixam para resolver a questão em cima da hora. Os jogadores envolvidos não tem cabeça para se concentrar nas partidas e acabam crucificados por parte da torcida, devido ao baixo rendimento. Lembram do Thiago Neves no Fla-Flu? Do próprio Carlos Alberto, contra o Bragantinho? Então os dirigentes vivem um drama financeiro e não podem manter o jogador adquirindo o passe ou o descaso impera, pois sabem que terão de devolve-lo no final do empréstimo? Os dirigentes não podem recorrer a velha matemática e ao torcedor para manter o jogador?
Caro, leitor. Respondo a você que as duas alternativas acima estão corretas. A mais correta ou variável dependente seria a segunda. Os dirigentes realizam um “sacrifício financeiro” para repatriar o jogador, mas, de ante mão, já sabem a data do retorno, então não se preocupam e deixam o tempo passar.
Larosa! Os dirigentes não poderiam lançar uma campanha do “Fica Carlos Alberto” e durante o ano de empréstimo arrecadar a quantia correspondente ao passe do atleta? Caso o Vasco arrecadasse durante 365 dias e seis horas em seu carnê das “Casas Vasco” um Real por mês de cada torcedor, seriam R$ 12/ano. Multiplicando por 100 mil torcedores, seriam R$ 1.200 mil/ano. Para um milhão de abnegados, seriam R$ 12 milhões/ano, correto? O carne das “Casas Vasco”, pago em dia, poderia proporcionar a compra do Carlos Alberto. Ah, mas o jogador foi um fracasso. Então, com transparência, utiliza-se o valor arrecadado em outro craque.
Caro, torcedor. Seguindo a sua lógica matemática e ética posso afirmar que o descaso é a resposta mais correta. E vocês, dirigentes, o que acham da logia das ruas?
sábado, 27 de junho de 2009
É NOSSA OBRIGAÇÃO
Bastou um resultado ruim para os “Anti-Dunga”, e incluo parte da imprensa esportiva que luta por Muricy Ramalho e Vanderlei Luxemburgo(demitido do Palmeiras), reiniciassem sua cruzada implacável contra o técnico Brasileiro. Até o jogo contra a Itália na Copa das Confederações, ouvi de alguns torcedores e colegas de profissão que o Dunga estava mostrando aos brasileiros que a Seleção poderia chegar ao Hexacampeonato Mundial. Lembro que comentei com eles que estava surpreso pela mudança de atitude e pensamento em relação ao técnico nacional. Mas também ouvi a seguinte frase: - Sim, mais se você comentar que eu disse isso, nego até debaixo d’água. Sou coerente com o meu discurso.
Agora imagine, caro leitor, se o Brasil perdesse para a seleção do Joel Santana? O Vanderlei Luxemburgo seria carregado nas costas até a sede de CBF. Mas nossos colegas não comentam que o Robinho não está jogando nada e a Seleção entra no gramado com menos um.
Calma ai, Larosa! O Robinho fez o corta-luz para o segundo gol do Luis Fabiano diante da Itália, ou não fez? Ele é um dos três jogadores indicados pela FIFA para concorrer à craque da Copa das Confederações pelo Brasil junto com Kaká.
Então, torcedor, o Robinho é mais importante que o Kaká? Está jogando mais que o Ramires? Ele se tornou uma garantia de vitória ou o Julio César seria esse jogador? Repito, Robinho está sendo escalado com o nome e mais nada. Você e a FIFA estão acompanhando outros jogos da Seleção Brasileira. Hoje não será diferente, outro sufoco diante da Seleção Norte-Americana, que vai joga fechadinha e partir nos contra-ataques. Eles já sabem que o Brasil não joga bem contra equipes que atuam retrancadas. Espero que o Dunga tenha coragem de promover as substituições de forma correta, sacando o Robinho logo no intervalo entrando com o Julio Batista ao lado do Kaká. Sem inventar o Daniel Alves na lateral-esquerda, afinal um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Trazer o tricampeonato da Copa das Confederações não é mais do que obrigação para o futebol brasileiro, infinitamente superior.
Agora imagine, caro leitor, se o Brasil perdesse para a seleção do Joel Santana? O Vanderlei Luxemburgo seria carregado nas costas até a sede de CBF. Mas nossos colegas não comentam que o Robinho não está jogando nada e a Seleção entra no gramado com menos um.
Calma ai, Larosa! O Robinho fez o corta-luz para o segundo gol do Luis Fabiano diante da Itália, ou não fez? Ele é um dos três jogadores indicados pela FIFA para concorrer à craque da Copa das Confederações pelo Brasil junto com Kaká.
Então, torcedor, o Robinho é mais importante que o Kaká? Está jogando mais que o Ramires? Ele se tornou uma garantia de vitória ou o Julio César seria esse jogador? Repito, Robinho está sendo escalado com o nome e mais nada. Você e a FIFA estão acompanhando outros jogos da Seleção Brasileira. Hoje não será diferente, outro sufoco diante da Seleção Norte-Americana, que vai joga fechadinha e partir nos contra-ataques. Eles já sabem que o Brasil não joga bem contra equipes que atuam retrancadas. Espero que o Dunga tenha coragem de promover as substituições de forma correta, sacando o Robinho logo no intervalo entrando com o Julio Batista ao lado do Kaká. Sem inventar o Daniel Alves na lateral-esquerda, afinal um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Trazer o tricampeonato da Copa das Confederações não é mais do que obrigação para o futebol brasileiro, infinitamente superior.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Santo remédio
E a nossa Seleção Brasileira venceu mais uma etapa nas Eliminatórias da Copa, mesmo não jogando bem contra o Paraguai. Nossa “Seleção Canarinho” sobra na América Latina e repito, mesmo com onze Obinas em campo não vamos perder uma das cinco vagas nunca, digo cinco vagas, ou seja, impossível de ficar fora de uma Copa do Mundo. Venham que o temido Uruguai caiu de produção. O mesmo aconteceu com o Paraguai, correu... correu.. e foi perdendo a passada no decorrer da competição. Nem vou comentar sobre a Argentina de Don Dieguito Maradona. Sua escolha foi uma cópia do que a CBF fez com o Dunga. A AFA – Asociación del Fútbol Argentino, apostou suas fichas no ex-jogador mais famoso do seu país, mas Don “Dieguito” não consegue decolar. Vamos promover um troca-troca, mandamos o Dunga e “los hermanos” nos enviam o Maradona. Quem você acha que vai ser mais vitorioso?
Larosa, essa é barbada, com os jogadores que nós temos aqui e no exterior, o Maradona será capaz de brilhar com a seleção verde e amarela.
Calma, torcedor. Vamos analisar. O Dunga não possuía experiência como técnico em clubes nacionais. O Maradona também não. O Dunga tem mais tempo de comando. Já o Maradona entrou tem pouco tempo e já com a responsabilidade de classificar a Argentina e ainda vencer a competição. Você lembra do começo da carreira do nosso Dunga? Também não foi lá essas coisas e aos poucos foi ganhando corpo, experiência, criticas e o amadurecimento parece estar bem próximo. O que falta ao Dunga?
Vencer uma Copa do Mundo, Larosa.
Perfeito, caro torcedor. Acredito se a federação Argentina tiver paciência com o Maradona ele também poderá chegar em uma final de Copa, e é claro, perder para o Brasil. Tempo é um santo remédio, mas o problema é a pressão dos fanáticos torcedores portenhos. Talento e conhecimento Maradona têm de sobra. Vejam o exemplo do Zico. Aos pouco foi aprendendo, vencendo e hoje é considerado um técnico de grande futuro na Seleção Brasileira. Não acredita! Leia sobre o retrospecto do Galo, depois me escreve.
Lembre-se, caro leitor, o tempo é um santo remédio.
Larosa, essa é barbada, com os jogadores que nós temos aqui e no exterior, o Maradona será capaz de brilhar com a seleção verde e amarela.
Calma, torcedor. Vamos analisar. O Dunga não possuía experiência como técnico em clubes nacionais. O Maradona também não. O Dunga tem mais tempo de comando. Já o Maradona entrou tem pouco tempo e já com a responsabilidade de classificar a Argentina e ainda vencer a competição. Você lembra do começo da carreira do nosso Dunga? Também não foi lá essas coisas e aos poucos foi ganhando corpo, experiência, criticas e o amadurecimento parece estar bem próximo. O que falta ao Dunga?
Vencer uma Copa do Mundo, Larosa.
Perfeito, caro torcedor. Acredito se a federação Argentina tiver paciência com o Maradona ele também poderá chegar em uma final de Copa, e é claro, perder para o Brasil. Tempo é um santo remédio, mas o problema é a pressão dos fanáticos torcedores portenhos. Talento e conhecimento Maradona têm de sobra. Vejam o exemplo do Zico. Aos pouco foi aprendendo, vencendo e hoje é considerado um técnico de grande futuro na Seleção Brasileira. Não acredita! Leia sobre o retrospecto do Galo, depois me escreve.
Lembre-se, caro leitor, o tempo é um santo remédio.
sábado, 6 de junho de 2009
Acostume-se e curta
Outro dia ouvi de um torcedor, que acompanha futebol há pelo menos 60 anos, que a Seleção Brasileira não empolga mais como no passado. Os jogos não são tão atraentes e a culpa era do Dunga, que não convoca jogadores que empolgam. Vamos entender essa postura do torcedor? Hoje quem são os Garrinchas, Peles, Gérsons, Zicos, Ronaldos, Romários... e só, pois somente o Kaká poderia fazer parte desse seleto grupo de jogadores fora de série. Vamos lá! Quem? Ou melhor, que jogadores o técnico Dunga deveria convocar para empolgar a torcida, e por conseqüência, garantir um futebol espetáculo? Caro torcedor, ontem o grande nome do jogo foi o goleiro Júlio César, com defesas espetaculares. Depois.... depois... o Kaká, mais pelo nome do que pelo futebol que apresentou. Depois...depois... o Robinho, também pelo nome do que pelo futebol que apresentou. Depois... depois....
Chega, Larosa! Já entendi. Ta feia a coisa, eu sei. Para nos empolgar em uma convocação só se o Dunga chamar o Romário, o Ronaldo Fenômeno e se o Zico aceitar voltar a jogar. Já sei o que você vai escrever, o Dunga é o menos culpado pela falta de empolgação. Eu mesmo, só vi o segundo tempo, pois estava em um churrasco, e cá entre nós, não trocaria a nossa pelada regada a suco de cevada e picanha douradinha na brasa por nada, ou melhor, só pelo Flamengo. A Tv estava ligada e grande parte da galera estava a beira do gramado esperando para entrar. Quando todos não agüentavam mais tentar se manter em campo, paramos para beber e ai sim , ver o jogo entre Uruguai e Brasil.
Você tem razão torcedor. A culpa não é do Dunga. Hoje não existe mais o jogador fora de série. No time do Flamengo de 1980, Kaká e Robinho seriam banco. Em 1970, não seriam nem convocados pelo João Saldanha, e muito menos, pelo Zagalo. Nossos bons jogadores são esse aí. Sem amor pela camisa de seu clube, torcedor. O elenco que vai à Copa da África é esse e mesmo não sendo brilhante, venceu com facilidade o Uruguai por 4 a 0. Mesmo que o Dunga convocasse onze Obinas, o Brasil estaria classificado para a Copa. Disputar as Eliminatórias na América do Sul é uma “baba”. E se a Seleção não estivesse entre os quatro primeiros, mesmo assim estaria na Copa, afinal a repescagem é uma “baba” ainda maior. Torcedor, não tem como perder uma vaga em Copas do Mundo, assim como não existem mais craques. Acostume-se e curta.
Chega, Larosa! Já entendi. Ta feia a coisa, eu sei. Para nos empolgar em uma convocação só se o Dunga chamar o Romário, o Ronaldo Fenômeno e se o Zico aceitar voltar a jogar. Já sei o que você vai escrever, o Dunga é o menos culpado pela falta de empolgação. Eu mesmo, só vi o segundo tempo, pois estava em um churrasco, e cá entre nós, não trocaria a nossa pelada regada a suco de cevada e picanha douradinha na brasa por nada, ou melhor, só pelo Flamengo. A Tv estava ligada e grande parte da galera estava a beira do gramado esperando para entrar. Quando todos não agüentavam mais tentar se manter em campo, paramos para beber e ai sim , ver o jogo entre Uruguai e Brasil.
Você tem razão torcedor. A culpa não é do Dunga. Hoje não existe mais o jogador fora de série. No time do Flamengo de 1980, Kaká e Robinho seriam banco. Em 1970, não seriam nem convocados pelo João Saldanha, e muito menos, pelo Zagalo. Nossos bons jogadores são esse aí. Sem amor pela camisa de seu clube, torcedor. O elenco que vai à Copa da África é esse e mesmo não sendo brilhante, venceu com facilidade o Uruguai por 4 a 0. Mesmo que o Dunga convocasse onze Obinas, o Brasil estaria classificado para a Copa. Disputar as Eliminatórias na América do Sul é uma “baba”. E se a Seleção não estivesse entre os quatro primeiros, mesmo assim estaria na Copa, afinal a repescagem é uma “baba” ainda maior. Torcedor, não tem como perder uma vaga em Copas do Mundo, assim como não existem mais craques. Acostume-se e curta.
sábado, 30 de maio de 2009
Paciência tem limite
Quem diria, o atacante Obina deixou a Gávea. Pelos gols que na vinha marcando seria o caminho natural, o afastamento do clube. Afinal jogadores como: Diego Tardelli (artilheiro no Atlético-MG), Souza (jogando bem no Corinthians), Marcinho (artilheiro do time em 2007), Vandinho (marcando gols no Sport) entre outros menos cotados, foram negociados pois a diretoria do Flamengo entendeu que não estavam rendendo o que se esperava deles. Essa mesma diretoria quer se desfazer de Josiel, artilheiro da equipe na temporada com 13 gols – onze no Carioca e dois no Brasileiro. No caso do Marcinho, a necessidade financeira falou mais alto. Será que o povo da Gávea não gosta de quem faz gols?
As torcidas de clubes de massa, como o Flamengo, cultuam seus grandes craques, o mais recente foi Zico. Depois, em menor escala, Bebeto, Sávio, Edmundo, Petkovic e Romário ocuparam a preferência da galera no quesito homem gol. Acredito que com a escassez de jogadores “fora de série” a torcida elegeu o valoroso Obina como uma espécie jogador que decide no memento de aflição. Na minha opinião, nem bom jogador ele é. Então essa idolatria - usualmente definida como a prática de adoração a ídolos, valores e ideias em oposição à adoração a um Deus ou personalidade social – não passa de folclore criado pelos torcedores. Folclore é sinônimo de cultura popular e representa a identidade social de uma comunidade através de suas criações, coletivas ou individuais. Esse termo se encaixa melhor para posicionarmos a relação entre a torcida e o jogador.
Artilheiro vem, artilheiro vai e o nosso Obina estava lá, prestigiado, uma espécie de amuleto da sorte, o xodó da torcida rubro-negra. Ouvi pelas ruas perguntas sobre o fato: O que aconteceu com o Obina? O encanto com a torcida acabou? A idolatria findou-se? Os gols que marcou foram em uma excelente fase e agora a realidade se estabeleceu? Ou alguém no Flamengo acredita que o jogador pode se transformar em um novo Adriano fora do clube?
Calma Larosa, o Renato Augusto, o Jean e tantos outros foram decisivos em campeonatos para o Flamengo e nem assim receberam a idolatria dos torcedores. Igual ao Obina já passaram pela Gávea, Reinaldo (hoje no Botafogo), Liédson, o próprio Adriano, o Souza e quem se lembra do Negreiros? Todos saíram do Fla pela porta dos fundos. Obina dividiu a opinião dos torcedores no momento do seu empréstimo ao Palmeiras.
É a mais pura verdade, caro torcedor. O folclórico Obina vai continuar vivo na memória dos rubro-negros, como o Fio Maravilha, mas caro torcedor, paciência tem limite. Boa sorte, Obina e obrigado pelos gritos de campeão.
As torcidas de clubes de massa, como o Flamengo, cultuam seus grandes craques, o mais recente foi Zico. Depois, em menor escala, Bebeto, Sávio, Edmundo, Petkovic e Romário ocuparam a preferência da galera no quesito homem gol. Acredito que com a escassez de jogadores “fora de série” a torcida elegeu o valoroso Obina como uma espécie jogador que decide no memento de aflição. Na minha opinião, nem bom jogador ele é. Então essa idolatria - usualmente definida como a prática de adoração a ídolos, valores e ideias em oposição à adoração a um Deus ou personalidade social – não passa de folclore criado pelos torcedores. Folclore é sinônimo de cultura popular e representa a identidade social de uma comunidade através de suas criações, coletivas ou individuais. Esse termo se encaixa melhor para posicionarmos a relação entre a torcida e o jogador.
Artilheiro vem, artilheiro vai e o nosso Obina estava lá, prestigiado, uma espécie de amuleto da sorte, o xodó da torcida rubro-negra. Ouvi pelas ruas perguntas sobre o fato: O que aconteceu com o Obina? O encanto com a torcida acabou? A idolatria findou-se? Os gols que marcou foram em uma excelente fase e agora a realidade se estabeleceu? Ou alguém no Flamengo acredita que o jogador pode se transformar em um novo Adriano fora do clube?
Calma Larosa, o Renato Augusto, o Jean e tantos outros foram decisivos em campeonatos para o Flamengo e nem assim receberam a idolatria dos torcedores. Igual ao Obina já passaram pela Gávea, Reinaldo (hoje no Botafogo), Liédson, o próprio Adriano, o Souza e quem se lembra do Negreiros? Todos saíram do Fla pela porta dos fundos. Obina dividiu a opinião dos torcedores no momento do seu empréstimo ao Palmeiras.
É a mais pura verdade, caro torcedor. O folclórico Obina vai continuar vivo na memória dos rubro-negros, como o Fio Maravilha, mas caro torcedor, paciência tem limite. Boa sorte, Obina e obrigado pelos gritos de campeão.
sábado, 16 de maio de 2009
Caminhos da ´F-1
O início do ano novo nos reserva muitas emoções e na área esportiva, uma delas é o Circo da Fórmula-1. Para minha surpresa o regulamento da F-1 foi cambiado uma semana antes do primeiro GP e dias antes da corrida da Austrália a Federação Internacional de Automobilismo - FIA voltou atrás e o regulamento acordado anteriormente foi sacramentado, ou seja, vale a regularidade dos pilotos na soma de pontos em detrimento do número de vitórias que apontariam o campeão da temporada. Quatro provas se passaram e nova polêmica, o teto financeiro para todas as equipes, assim acredita-se que existirá um nivelamento entre os times. A FIA entende que a crise econômica não será uma “marolinha” e veio para ficar, promovendo grandes mudanças na sociedade global e no mercado esportivo.
Eu também acredito que a crise está, lentamente, transformando a “Ordem Mundial”, mas impor na marra um regulamento é no mínimo incoerente. Deixe que o mercado mostre para as escuderias que os orçamentos devem ser otimizados, ou seja, hoje eu posso investir R$100 mas, em 2010 posso lhe garantir R$ 30. As partes interessadas chegariam a um acordo sem que os tribunais resolvam o futuro da F-1. Caro leitor, esse processo você entende muito bem e quando o bolso aperta entra em campo a criatividade. Não é verdade?
Na última sexta-feira, mais um capítulo da novela. A Ferrari que já havia ameaçado não disputar a temporada de 2010, caso o regulamento fosse modificado foi às vias de fato, impetrando um processo no Tribunal de Paris na tentativa de bloquear o novo regulamento previsto pela FIA. A escuderia italiana tem muita presa, afinal as inscrições para a próxima temporada da terminam entre os dias 22 e 29 de maio. E para piorar, outras escuderias como Renault, Braw, Toyota, RBR e possivelmente McLaren também ameaçam não disputar a F-1 ano que vem. Isso é que eu chamo de demonstração de força da Associação de Times da Fórmula-1 – FOTA. Hummm, o presidente da FIA, Max Mosley já sentiu que essa turma é “fota”.
Caro leitor, imagine você acordando na madrugada de domingo para acompanhar a performance de pilotos do gabarito de Johnnie Walker, Hailton Black & White, Alessandro Da’Roça, Ronald Chivas, Satoro Saquê, Yvan Kovak, Rubens Ypióca, eu escrevi Ypióca... Amigo, será uma tremenda ressaca acompanhar esse “circo”.
Vamos acompanhar os capítulos finais da novela “Caminhos da Fórmula-1”.
Eu também acredito que a crise está, lentamente, transformando a “Ordem Mundial”, mas impor na marra um regulamento é no mínimo incoerente. Deixe que o mercado mostre para as escuderias que os orçamentos devem ser otimizados, ou seja, hoje eu posso investir R$100 mas, em 2010 posso lhe garantir R$ 30. As partes interessadas chegariam a um acordo sem que os tribunais resolvam o futuro da F-1. Caro leitor, esse processo você entende muito bem e quando o bolso aperta entra em campo a criatividade. Não é verdade?
Na última sexta-feira, mais um capítulo da novela. A Ferrari que já havia ameaçado não disputar a temporada de 2010, caso o regulamento fosse modificado foi às vias de fato, impetrando um processo no Tribunal de Paris na tentativa de bloquear o novo regulamento previsto pela FIA. A escuderia italiana tem muita presa, afinal as inscrições para a próxima temporada da terminam entre os dias 22 e 29 de maio. E para piorar, outras escuderias como Renault, Braw, Toyota, RBR e possivelmente McLaren também ameaçam não disputar a F-1 ano que vem. Isso é que eu chamo de demonstração de força da Associação de Times da Fórmula-1 – FOTA. Hummm, o presidente da FIA, Max Mosley já sentiu que essa turma é “fota”.
Caro leitor, imagine você acordando na madrugada de domingo para acompanhar a performance de pilotos do gabarito de Johnnie Walker, Hailton Black & White, Alessandro Da’Roça, Ronald Chivas, Satoro Saquê, Yvan Kovak, Rubens Ypióca, eu escrevi Ypióca... Amigo, será uma tremenda ressaca acompanhar esse “circo”.
Vamos acompanhar os capítulos finais da novela “Caminhos da Fórmula-1”.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Inferno Astral
Marco Larosa
Estávamos caminhando tão bem..... O Campeonato Carioca transcorria na maior normalidade, como toda a competição futebolística deve ser, em campo. Os grandes clubes fazendo o seu papel e os pequenos tentando surpreende-los, como ocorreu com o Botafogo e o Vasco que perderam pontos para Volta Redonda e Americano, respectivamente. Mas nada que ofuscasse o brilho do campeonato mais charmoso do Brasil, até o momento. Aí, entra em campo o Tribunal Federação do Rio de Janeiro, que tirou 6 pontos do Vasco, na ultima quinta-feira, por ter escalado o meio-de-campo Jefêrson sem que o jogador estivesse regularizado na Ferj. O Vasco escalou o atleta por meio de liminar.
Pronto, caro leitor. Esse é o velho “Caixão” que eu conheço. Caixão, bem era assim que o Campeonato Carioca era conhecido nos tempo do presidente da Federação, Eduardo Viana, já falecido. Liminares, jogos com arbitragens duvidosas, desmandos.... Em fim, uma manha na competição carioca. O tempo passa, os dirigentes mudam e mais uma vez a história se repete.
O Vasco está sendo prejudicado e o Fluminense, que não está bem na competição foi ressuscitado para a disputa de uma das vagas para a semifinal no Grupo A . O time da colina ganhou os pontos em campo de forma licita e com muita garra de seus jogadores. Que se puna o jogador ou o clube com alguma sansão. Não o time e a competição. Que prevaleça o bom senso.
O Vasco vive um inferno astral. Além da punição com a perda dos pontos no “tapetão”, seus dirigentes (ou ex-dirigentes) não satisfeitos com o quadro atual, ainda arrumam problemas entre eles mesmos. Afinal, a atual diretoria estava preparada para gerenciar o Vasco da Gama ou apenas se uniram para derrubar o ex-presidente Eurico Miranda?
Se você respondeu a segunda opção, parabéns. Acredito que os dirigentes não estão pensando na instituição Vasco da Gama. Cada um pensa em si. Cada um pensa no seu interesse. Cada um está preocupado em aparecer mais do que o outro. Você viu a coletiva de quinta-feira, em São Januário, caro leitor? Assim, o ex-presidente Eurico Miranda ganha força entre sócios e torcedores para enfrentar o Roberto Dinamite na próxima eleição.
Que inferno astral vive o cruzmaltino.
Estávamos caminhando tão bem..... O Campeonato Carioca transcorria na maior normalidade, como toda a competição futebolística deve ser, em campo. Os grandes clubes fazendo o seu papel e os pequenos tentando surpreende-los, como ocorreu com o Botafogo e o Vasco que perderam pontos para Volta Redonda e Americano, respectivamente. Mas nada que ofuscasse o brilho do campeonato mais charmoso do Brasil, até o momento. Aí, entra em campo o Tribunal Federação do Rio de Janeiro, que tirou 6 pontos do Vasco, na ultima quinta-feira, por ter escalado o meio-de-campo Jefêrson sem que o jogador estivesse regularizado na Ferj. O Vasco escalou o atleta por meio de liminar.
Pronto, caro leitor. Esse é o velho “Caixão” que eu conheço. Caixão, bem era assim que o Campeonato Carioca era conhecido nos tempo do presidente da Federação, Eduardo Viana, já falecido. Liminares, jogos com arbitragens duvidosas, desmandos.... Em fim, uma manha na competição carioca. O tempo passa, os dirigentes mudam e mais uma vez a história se repete.
O Vasco está sendo prejudicado e o Fluminense, que não está bem na competição foi ressuscitado para a disputa de uma das vagas para a semifinal no Grupo A . O time da colina ganhou os pontos em campo de forma licita e com muita garra de seus jogadores. Que se puna o jogador ou o clube com alguma sansão. Não o time e a competição. Que prevaleça o bom senso.
O Vasco vive um inferno astral. Além da punição com a perda dos pontos no “tapetão”, seus dirigentes (ou ex-dirigentes) não satisfeitos com o quadro atual, ainda arrumam problemas entre eles mesmos. Afinal, a atual diretoria estava preparada para gerenciar o Vasco da Gama ou apenas se uniram para derrubar o ex-presidente Eurico Miranda?
Se você respondeu a segunda opção, parabéns. Acredito que os dirigentes não estão pensando na instituição Vasco da Gama. Cada um pensa em si. Cada um pensa no seu interesse. Cada um está preocupado em aparecer mais do que o outro. Você viu a coletiva de quinta-feira, em São Januário, caro leitor? Assim, o ex-presidente Eurico Miranda ganha força entre sócios e torcedores para enfrentar o Roberto Dinamite na próxima eleição.
Que inferno astral vive o cruzmaltino.
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