terça-feira, 30 de outubro de 2012

A ERA DAS MUDANÇAS

Há uma multiplicidade de desafios coletivos que nos esperam daqui a 20 ou 30 anos. Se não conseguirmos repensar o modelo de nossas organizações para enfrentá-los, não haverá descanso. Quanto mais turbulência, mais estresse, desconexão e competição interna. As pessoas trabalharão mais, sem, no entanto, aprender a trabalhar melhor.
Aumentarão os problemas que nem o indivíduo nem a empresa podem resolver. Os líderes
de hoje enfrentam uma aventura de risco, descobrimento e mudança, sem nenhum mapa
para orientá-los. Por isso, como a experiência e as estatísticas demonstram, os processos
de mudança fracassam numa proporção assustadoramente maior do que o número de casos bem-sucedidos.
Para compreender por que a implantação de um processo de mudança sustentável ao longo do tempo é tão difícil de alcançar, os executivos têm de modificar sua postura, ser menos administradores e mais biólogos. As iniciativas de mudança têm um ciclo de vida: crescem durante um tempo até se estabilizar ou parar por completo. O biólogo diria que essa é a curva pela qual passam todas as coisas da natureza, até nos casos de morte prematura.
Todo crescimento é o resultado da interação entre processos que o potencializem e outros que o limitam. Ao lidar com esses processos, vemo-nos limitados, por exemplo, por nossas capacidades coletivas de aprendizado. Só se consegue o comprometimento de todos em relação à mudança quando a organização possui a capacidade de construir aspirações comuns.
As pessoas começam a discutir os temas “intocáveis” quando desenvolvem a capacidade de refletir e questionar, a ponto de poderem falar livremente sobre temas conflituosos e complexos, sem adotar uma atitude defensiva. Então, podem identificar e trabalhar com as interdependências e com as causas mais profundas dos problemas porque se capacitaram para o pensamento sistêmico.

Além disso, os processos de mudança costumam restringir-se a trabalhar com o crescimento, e não com seus fatores limitantes. Não há nada de errado em incentivar o comprometimento e direcionar a energia em busca da realização própria e coletiva, mas nada cresce com elementos que a restrinjam. Essa dança entre fatores promotores e limitantes é a “dança das mudanças”.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Não a dependência!!!!

Olá, amigas e amigos!!!
Acredito que a educação particular deve investir na classe C. Calma!!! Explicarei Vamos ao cenário?
Deste os dois mandatos do ex-presidente Lula ocorreram uma série de investimentos nas classes menos favorecidas que lhes permitiu poder de compra (os programas sociais como bolsa escola, família, saúde...). Em 2010 o mercado do varejo chegou a um volume de vendas de 10,9% de crescimento segundo o IBGE, somados a baixa de IPI de seguimentos como eletroeletrônicos e automóveis, e seu perfil de consumidor foi a classe C, que muitos especialistas entendem como na nova classe B-, devido ao seu potencial poder de compra. Os mercados estão recebendo os emergentes do Lula. O setor de serviços já está adequado ao novo perfil de consumo e tudo anda muito bem, mas....

A questão da empregabilidade e educação ainda não foram bem absorvidas pelos novos consumeristas. As universidades privadas recebem timidamente os novos educandos, que outrora não poderiam ali estar, por falta de condições econômicas.

E se um dia os investimentos "secarem"?
Se mudar o governante?
Se a crise europeia invadir nossa praia de marolas?

Então me preocupo, pois são pessoas que ascenderam socialmente e economicamente, mas será que estão preparados para possível mudança de Cenário Nacional?

Acredito que os emergentes devem aproveitar o momento e construírem suas vidas e carreiras para que não voltem ao estado de penitência ao dependerem de governos para que suas vidas demonstrem um mínimo de dignidade. Vejo uma grande euforia consumerista, como o governo populista desenhou que seria. E deu certo. Empresas e indústrias aportaram em terras Tupiniquins, trazendo dólares, desenvolvimento tecnológico e, principalmente, empregos. Missão cumprida! Mas, para por ai? Não pretendem ensinar a pescar?

O papel das instituições de ensino não deve se limitar a instruir. Devem orientar, conscientizar e desenvolver o conhecimento que permita que os ex-desfavorecidos consigam, com suas próprias pernas, trilhar o caminho da prosperidade e não da dependência.