quinta-feira, 29 de julho de 2010

A questão do plágio já contaminou todas as esferas da educação. Trabalho com Metodologia da Pesquisa e Orientação de TCC/Tese e Monografia, em cursos de graduação e pós-graduação e o numero de textos e trabalhos acadêmicos copiados de terceiros parece não ter fim. Por mais que o professor tutor fale com os alunos, tem sempre aqueles que acreditam na Lei do Menor Esforço.

Os trabalhos aparecem prontos do nada e bem próximo do prazo final. Por isso, desenvolvi um método de atividade por "Partes", divido as etapas, desde a problematização a bibliografia final. Assim o aluno tem uma correção semanal das PARTES, onde escrevo em cada parágrafo que desconfio e busco na web. Tendo que reformular o texto. De certa forma obrigo o aluno a cumprir cronograma e refazer o que foi copiado.

Como quem procura acha.... Encontro mais de 70% de plagio. Então escrevo no local uma mensagem pedindo mais explicações, aprofundamentos e citações.

Lá pelas tantas, de tanto corrigir o aluno desiste de copiar dos outros e desenvolve da forma que peço. O mesmo ocorre em EAD, mas como os prazos são apertados o educando procura manter o rendimento, mas o copia e cola continua, um pouco menos, mas...

É uma luta, afinal nos cabe o ônus da prova e complicações junto as coordenações, devido ao rigor empregado. reclamações de quem está incorrendo em erro.

Falar com o aluno abertamente sobre a copia não resolve de imediato, afinal o material já foi comprado, fim de curso.... Então como castigo, promovo correções que obrigam a reformulação. São dois trabalhos para ele.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Ponto de Conforto


Não só na atividade educacional, mas em todo as outras, existe uma acomodação que breca a evolução ou qualificação, que deveria ser natural. Aquela velha mesa com a foto da família e a cadeira que já adquiriu nosso formato anatômico, não nos permite ir além da mesmice profissional.

A evolução é natural. O trem a vapor foi substituído pelo movido a diesel, mas rápido, confortável e de maior capacidade para passageiros e carga.

Assim, não na mesma velocidade, evolui a educação, do formato do "cuspe e giz" para os modelos a distância via "Web", repletos de tecnologia e inovações atraentes. Cabe ao docente buscar aprimoramento para não fazer parte do passado.

Se ele vai preferir uma viagem saudosista e encantadora, bem, a velha Maria Fumaça será bem prazerosa. Mas o docente sabe que também pode cruzar o mesmos percurso em alguns minutos no fabuloso trem bala.

Não importa as escolhas, mas o importante é conhecer, é evoluir e experimentar todos as formas de promover a aprendizagem.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Aprendendo a aprender

Os modelos tradicionais de ensino nada mais são que uma linha de montagem "Fordista". Formam-se milhares de jovens adultos com as mesmas informações e conhecimentos para um mesmo mercado de trabalho, ou seja, a mão de obra barata e qualificada. A culpa não é do professor, somente, mas tem sua parcela de responsabilidade.

Claro que no momento da aprendizagem os professores adquiriram conhecimento e acreditavam nele. Com o passar do tempo, a nova ordem social, mudança de comportamento do consumidor educacional, entre outros, os mesmos conhecimentos se tornaram ultrapassados e nada atrativo para os alunos.

Vamos somar a falta de condições de oferta de ensino adequadas, tecnologia que não chega, discussões salariais... Resumindo, insatisfação docente. Com isso, o professor não se sete estimulado a crescer e se acomoda no seu ponto de conforto.

Lecionar por lecionar é uma consequencia. Até o plano de aula é o mesmo do ano passado, com datas alteradas é claro. Sem planejamento e motivação, sem aulas de qualidade.

Em EAD os novos desafios nos motivam, mas fica o alerta. Tutores não podem encontrar seu ponto de conforto e buscar o aprender a aprender.

sábado, 24 de julho de 2010

Medo do desconhecido


Aproveitando o gancho das discussões comportamentais, vamos refletir. Se seguirmos a tendencia atual, onde o trabalho humano aos poucos vem sendo substituídos pelos avanços tecnológicos, podemos entender o temor de alguns docentes com o crescimento da Educação a Distância.

Boa parte dos professores ainda resistem ao formato a distância, pois acreditam que o computador e a web se tornaram, em um futuro próximo, substitutos do trabalho docente e de sua sala de aula.

Realmente existe um equivoco por falta de aprofundamento nas questão do ensino a distancia. Da mesma forma que estamos nos capacitando, outros professore tem a mesma oportunidade, mas tendem a lutar contra.

Deveriam agregar mais essa didática e conhecimento de como ensinar sem fronteiras. O aperfeiçoamento que tando se cobra dos alunos, nem sempre é praticado pelo docente.

Nós tutores temos a obrigação de sempre estar antenados, buscando os novos conhecimentos e tendências. Não basta estarmos informados. Temos que aprofundar, explorar e nos despir de qualquer preconceito se quisermos aprender a aprender.

Um bom domingo.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Expor opinião

Em Marketing procuramos colher informações para detectar o problema mais emergentes de produtos, serviços e imagens corporativas. A solução se desenvolve a partir da principal dificuldade encontrada. Isso nos obriga pesquisar de forma explorativa o assunto e a cada descoberta um novo conhecimento é agregado na solução do problema e no seu aprimoramento. Em EAD o maior temor de possíveis candidatos, na minha opinião, e a questão da distancia do professor.

Criados em uma cultura onde a escola da Tia Ciata é o referencial de educação, e que educação dos bons tempos, a nossa e gerações a seguir, ainda discutem o paradigma da relação professor-tutor e aluno a quilômetros de distância. Interessante é que não se discute a questão dos conteúdos ou avaliações com a mesma intensidade. O maior temor é como ser conduzido por um ser humano que não se conhece. Será que o tutor é assim como está na foto? Entre outros.

Então, acredito que o problema inicial, o mistério de como interagir, motiva o aluno a ler os textos com mais critério. Se dedicar mais as atividades e participação em fóruns. Procura ganhar a simpatia e atenção do tutor.

Com o passar do tempo e com a constante presença do tutor no AVA o educando se sente mais seguro e motivado a participar ativamente, perdendo assim o medo inicial.

Sintetizo o pensamento com base na frase: “distância não tem sentido estritamente físico-geográfico, mas fundamentalmente relacional, afetivo, comunicacional” . Por temer o desconhecido, o ser humano cria barreiras e não se desprende daquilo que já conhece. Procura acreditar em cometários negativos do que checar os positivos.

Para formar uma ideia sobre ou fato ou pessoa temos a obrigação de conhecer e nos aprofundar, para então, expor uma opinião concreta.