sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Calma, Patrícia Amorim

Festa é festa. Flamengo hexacampeão Brasileiro com méritos dos seus jogadores e do técnico Andrade que realizou um bom trabalho. Principalmente, sem inventar uma formula mágica, como alguns ilustres comandantes que andam por aí. Nesta coluna disse que Andrade não tinha o perfil para ser técnico de um grande clube como o Flamengo, e pior, com a maior torcida do mundo. Torcida essa que o mantém como um dos ídolos da Gávea, tanto que o Tromba está imortalizado em uma das bandeiras da galera. Eu fui um dos que achou que o Andrade não aguentaria a pressão de ser o técnico mais importante do mundo, assim como ser o presidente dos Estados Unidos da América, ou seja, todas as câmeras e microfones estão ali, diariamente monitorando os passos do presidente americano. No Flamengo não é diferente. Cada palavra ou gesto ganha significado nas mentes férteis da imprensa carioca.
O tempo passou e Andrade não inventou. Montou um time jogando o feijão com arroz. Seu mérito foi acabar com a manjada jogada pelos flancos com Leo Moura e Juan (Everton também atuou muito bem por ali). Os treinadores montavam um esquema para neutralizar as jogadas e pronto, o rubro-negro não jogava mais. Só não entendi porque ele acabou com a jogada ensaiada, dos tempos do Joel, onde o lateral Juan cobrava as faltas pelo lado direito na cabeça de Ronaldo Angelim, que marcou muitos gols assim. Era uma jogada fatal e por isso não entendi. O Petkovic cobra as faltas mas direto no gol, mas nem sempre é eficiente. Outro ponto positivo foi o fator agregador do técnico que promoveu a união entre os atletas, tanto que Adriano goza de privilégios e nenhum jogador se rebelou ou veio a público chorar suas mágoas.
Parabéns Andrade e principalmente, muitos aplausos a postura competitiva e profissional do elenco.
Em tempo. Patrícia Amorim está pregando linha dura? Calma, Patrícia. Vamos festejar o hexa. É melhor ver o Adriano na noite e marcando dois gols por partida que o cabeça de bagre, que treina todos os dias, e no jogo arranca vaias da galera. Calma, Patrícia Amorim.

sábado, 5 de dezembro de 2009

O QUE MUDOU?

Manhã entre nuvens neste domingo, onde um sol tímido procura seu espaço no céu, estamos nós na orla carioca para conversar pela penúltima vez, este ano, sobre o Campeonato Brasileiro. Com de hábito, meus amigos tiraram o dia para encarnar em alguém, mas como o Vasco subiu para a primeira divisão, a vítima foi fui eu, devido aos meus comentários sobre os times do Rio. Larosa, o meu Vasão foi o campeão. O Flamengo, mesmo a contra gosto, será o vencedor da competição logo mais.
Isso mesmo Larosa, o Fluminense saiu da zona do rebaixamento em uma arrancada fenomenal e de quebra, ainda chegou a final da Copa Sul-Americana, pena que não levou. Os times do Rio estão em alta na mídia contrariando seus comentários.
Calma, caros amigos. Mas que comentários, já que não teci nenhuma linha sobre as possibilidades dos clubes da Cidade Maravilhosa na competição? Já tinha avisado no início do Brasileirão que não o faria, pois o final do filme já conhecia de cabeça, ou seja, os grandes clubes disputando as últimas posições e lutando ferrenhamente para fugir do rebaixamento. Ai lhes pergunto, o que mudou?
Qual é Larosa, o Mengão é Hexacampeão, ou você duvida?
Não, meu amigo, o Rubro-Negro será o campeão sim. Lembre-se, o Flamengo desde o tempo do Joel Santana está disputando uma das quatro vagas para a Libertadores. A surpresa é que, apesar dos pesares, o Fla superou as dificuldades, os rachas na diretoria e chegou lá. O Fluminense não fez mais que sua obrigação como time de massa, ou seja, jogou como time grande e venceu seus jogos. Outro que fez o dever de casa foi o Vasco. Não caberia outro resultado, a classificação para Série-A e a conquista do título. E o Botafogo, o de sempre, lutando para não ser rebaixado também.
Então, caros amigos e leitores, o que mudou? Só a dupla FLA-FLU disputando as finais, do Brasileiro e da Sul-Americana. Se somarmos o título do Vasco, é um grande passo para frente. Repito! Quero ver os times do Rio ocupando as quatro vagas de cima da tabela do Brasileirão. Mas o que ainda vejo, são dois cariocas lutando para ver quem cai para a segundona. Espero que Botafogo e Fluminense vençam e permaneçam na primeira divisão para o bem do futebol do Rio.

A Guerra continua

O futebol do Rio de Janeiro mostra claramente sua recuperação no cenário nacional. Boas notícias, sim. O Macaé foi vice-campeão da Série-D do Campeonato Brasileiro e subiu de divisão. O Duque de Caxias terminou a Série-B entre os dez primeiros colocados. Na mesma série, o Vasco foi o grande campeão, retornando com méritos, a elite do futebol nacional em 2010. Mais campeões? Sim o América é o campeão da Série-B do Estadual com méritos, pois quebrou todos os recordes na segundona carioca. Parabéns também para o Olaria, que andou longe das grandes disputas na Série-A mas é hora de muito trabalho para recuperar o tempo perdido e mostrar que o futebol da zona da Leopoldina não pode ficar fora da elite carioca. Me lembro dos jogos em que o Olaria dava sufoco no Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo. Era jogo duro. O tempo passou e os desmandos na Federação Carioca de Futebol, no passado, desmontaram os times da capital como Bonsucesso, São Cristóvão e Portuguesa, para favorecer os times do interior. Tempo que não valem a pena lembrar.
Sim, Larosa. A situação do Fluminense e do Botafogo continuam preocupando. O Fluzão, após a derrota pela Sul-Americana corre sério risco contra o Vitória, tanto no condicionamento físico e no psicológico.
Você tem rezão, caro torcedor. Pode sim, mas acredito que contra o Vitória o Fluminense vença, pois deve priorizar o Brasileirão, já que a Copa Sul-Americana já foi para o “saco”.
Repito, para o bem do futebol Carioca o Tricolor e o Alvinegro não podem cair para a segunda divisão da competição. Precisam se manter na elite para não esvaziar o entusiasmo do torcedor no Campeonato Carioca de 2010. Os times do Rio bateram todos os recordes de público e renda nas duas divisões do Brasileirão.
Restou ao Flamengo coroar o futebol carioca com a conquista do hexacampeonato nacional. Sem dúvida, seria uma redenção do nosso futebol, tão criticado nos últimos anos por toda a mídia esportiva.
Vencemos algumas batalhas, mas a guerra só na última rodada.