quarta-feira, 18 de abril de 2012

Não a dependência!!!!

Olá, amigas e amigos!!!
Acredito que a educação particular deve investir na classe C. Calma!!! Explicarei Vamos ao cenário?
Deste os dois mandatos do ex-presidente Lula ocorreram uma série de investimentos nas classes menos favorecidas que lhes permitiu poder de compra (os programas sociais como bolsa escola, família, saúde...). Em 2010 o mercado do varejo chegou a um volume de vendas de 10,9% de crescimento segundo o IBGE, somados a baixa de IPI de seguimentos como eletroeletrônicos e automóveis, e seu perfil de consumidor foi a classe C, que muitos especialistas entendem como na nova classe B-, devido ao seu potencial poder de compra. Os mercados estão recebendo os emergentes do Lula. O setor de serviços já está adequado ao novo perfil de consumo e tudo anda muito bem, mas....

A questão da empregabilidade e educação ainda não foram bem absorvidas pelos novos consumeristas. As universidades privadas recebem timidamente os novos educandos, que outrora não poderiam ali estar, por falta de condições econômicas.

E se um dia os investimentos "secarem"?
Se mudar o governante?
Se a crise europeia invadir nossa praia de marolas?

Então me preocupo, pois são pessoas que ascenderam socialmente e economicamente, mas será que estão preparados para possível mudança de Cenário Nacional?

Acredito que os emergentes devem aproveitar o momento e construírem suas vidas e carreiras para que não voltem ao estado de penitência ao dependerem de governos para que suas vidas demonstrem um mínimo de dignidade. Vejo uma grande euforia consumerista, como o governo populista desenhou que seria. E deu certo. Empresas e indústrias aportaram em terras Tupiniquins, trazendo dólares, desenvolvimento tecnológico e, principalmente, empregos. Missão cumprida! Mas, para por ai? Não pretendem ensinar a pescar?

O papel das instituições de ensino não deve se limitar a instruir. Devem orientar, conscientizar e desenvolver o conhecimento que permita que os ex-desfavorecidos consigam, com suas próprias pernas, trilhar o caminho da prosperidade e não da dependência.