quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Líder X Chefe

Líder e Chefe são as mesmas pessoas em uma organização ou instituição de ensino? É o que estamos discutindo no Fórum da turma de Pós-graduação em Gestão de Varejo do SENAC-RIO.

Vamos lembrar um detalhe importante na questão das relações humanas em uma empresa ou instituição de ensino. Na hierarquia o diretor, chefe ou coordenador ocupa um cargo de comando das ações lógicas traçadas pelos gestores e profissionais de marketing. Ao planejar uma ação o gestor escolhe um profissional que melhor desempenhará a realização das ações propostas. Não é a pessoa amiga ou bonitinha que assume a função. No seu Perfil consta competência, experiência, capacidade de comando, poder de persuasão..., entre outros atributos, nem sempre bem vistos pelos comandados.

Possuir o comando das ações não significa que você é um líder. Os comandados obedecem, muitas das vezes, por imposição do cargo e não pela liderança que o chefe ou coordenador exerce.

Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da empresa ou instituição. (conceito clássico)

Chefia é aquela pessoa encarregada por uma tarefa ou atividade de uma organização e que, para tal, comanda um grupo de pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir obediência. Chefia e liderança se parecem, como as cores, mas existem diferenças que fazem a diferença nas organizações.

A liderança é espontânea. Alguns gestores acreditam que não é possível formar um líder, o que é verdade. Você pode possuir o conhecimento, as técnicas e as estratégias de persuasão, mas sem o carisma, educação, sensibilidade social, percepção apurada e coragem de se expor pelo grupo, você continuará um chefe e não um líder.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Entendes mesmo de Comunicação?

Você sabe se comunicar? As pessoas entendem claramente o que você quer? Sua comunicação é motivadora? Você sabe como chegar ao seu público-alvo? A comunicação interna na empresa ou instituição de ensino que trabalhas é clara e objetiva?
Acredite, quanto mais avançamos tecnologicamente - mais veículos de difusão da informação – menos se sabe como atingir os diferentes públicos de forma clara e eficiente. Parece que os gestores esqueceram da importância estratégica de um profissional de comunicação gerenciando a informação interna e externa. Nomeiam um profissional de Marketing, que acumula as funções e os ruídos continuam ocorrendo.
A Comunicação Empresarial, em muitos casos, são gerenciados por pessoas que nada entendem de comunicação. Nós sabemos que “achismos” não fazem parte de uma estrutura séria que busca o sucesso. Vamos entender?
Cabe ao comunicador, e não é o da televisão, construir o Briefing (conjunto de informações) que será a base do planejamento estratégico do Marketing e o embrião da plataforma gestora da empresa ou instituição de ensino. Assim, todas as pesquisas serão organizadas e aplicadas por este profissional que saberá filtrar o que realmente interessa para a empresa, as necessidades emergentes, o movimento dos concorrentes, os novos nichos de mercado que podem ser explorados.... Mapear as redes sociais e detectar como os internautas nos percebem, o que escrevem de forma positiva ou não e conversar com o internauta, lembre-se hoje com a velocidade da informação nada pode ficar sem resposta.
Internamente esse profissional mede o grau de satisfação ou insatisfação dos funcionários. Avalia a eficiência dos veículos de comunicação utilizados pela empresa ou você acredita que mandar um e-mail resolve qualquer questão? Também mapeamos o ciclo de vida da imagem institucional, seus pontos fortes e fracos...., entre tantos outros atributos chegamos a Gestão de Conflitos, muitos causados por uma comunicação errada ou nada eficiente.
A comunicação entre um casal (interpessoal), por exemplo, já não é uma tarefa das mais fáceis, imagine comunicar-se diariamente com dezenas de diferentes pessoas.
Cada pessoa é diferente da outra e a sensibilidade do comunicador é fundamental para detectar angustias, necessidades, insatisfações, autoestima baixa.... Um boa conversa, saber ouvir mais do que falar, se despir dos seus conceitos para entender o conceitos do outro e saber exatamente a forma como se fala com alguém são desenvolvidos em anos de estudos em um curso de Comunicação Social. A comunicação é um estudo acadêmico e o fato de você se relacionar bem com todos não faz de você um comunicador.
E agora o que você me diz: Entendes mesmo de Comunicação?

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Imagem é tudo

Olá, meus amigos.

Todos nós conhecemos a frase: “Imagem é Tudo”. Pois é, no mundo corporativo a imagem reflete quem você é, o que pretende e até onde pode chegar. Assim julgam os analistas e a primeira impressão é a que fica, citando mais um dito popular.

Sei que você está pensando em um certo exagero meu, mas vamos entender. Imagine o primeiro dia de aula. Uma pessoa se aproxima da mesa do professor, vestido de forma normal. Você acreditaria que aquele cidadão é o professor ou não passa de mais um trote? Mas, se esse mesmo cidadão se aproxima vestido de terno e gravata, você teria alguma dúvida? Para a maioria, não. Ele é o verdadeiro professor. Ou seja, você julgou seu cargo pela vestimenta, aspecto físico (jovem ou velho). Julgou pela capa do livro. Vamos entender o que é imagem no meio empresarial.

Imagem é a representação gráfica ou virtual de conceitos, crenças e objetivos que uma empresa deseja alcançar. A imagem corporativa ou institucional é a alma da empresa ou da escola. É um elemento que materializa todo um processo de gestão, marketing e comunicação, com base na missão e visão pré estabelecidos em busca do sucesso comercial.

Em marketing nos preocupamos como o publico alvo ou target nos enxerga (Posicionamento) e o condutor é a imagem, que é construída ao longo dos anos e desconstruída por alguns deslises gerenciais. A imagem espelha a alma da empresa, seu comprometimento com o social, com a qualidade, com a lisura e em atender da melhor forma as necessidades emergentes de seu target. Para que o target nos perceba positivamente temos que ser atraentes, simpáticos, eficientes, possuir qualidade, ou seja, as formas que o publico alvo espera que uma empresa seja, no atendimento de suas necessidades.

Para viabilizar a Percepção do Target as empresas investem em uma assinatura visual, ou comummente conhecida como Logomarca. A imagem física de fácil identificação do público que exemplifica toda a proposta e alma da empresa. Para tal é necessário alguns cuidados com as cores, tipografias, visual de páginas, uniformes, sinalização interna (Totens), disign gráfico do site...., alem de outros tipos de comunicação visual para manter a identidade da empresa viva e forte, assim ela será reconhecida em qualquer lugar do planeta.

Como um exemplo Mundial a cadeia de lanchonetes McDonalds. Não importa a localidade, sua padronização de cores, layout. Uniformes..., representam sua identidade, reconhecida por qualquer povo, graças ao trabalho midiático, claro.

As mesmas regras valem para sua imagem pessoal. Afinal, quem não é visto não é lembrado. Mas, vamos deixar o tema para uma outra oportunidade.

Sucesso a todos!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Qual é o papel da escola?

É o preço do progresso. Já ouviram esta frese? Ela existe para justificar as perdas em detrimento aos avanços sociais, tecnológicos e mercadológicos. A cultura, os costumes, os dogmas, os velhos prédios históricos, a pracinha onde brincávamos na infância e tantos outros fatores que nos acostumamos a ver e usufruir dão lugar a uma nova construção ou forma de viver. Assim nossa sociedade sofreu grandes mudanças com a chegada da Globalização e sua quebra de paradigmas.
Uma das mais significativas ocorreu com a escola. Outrora um lugar onde se aprendia o B-A-Bá, hoje deu lugar ao depositário de crianças.

Pera aí, Larosa. Depositário de crianças! Ficou maluco!. Escola é importante e coisa séria. Ou você acha que não?

Calma, caro leitor! Explico. Quero dizer que para sobreviver no Varejo Educacional, onde um várias escolas ou instituições de ensino superior competem entre si em busca do maior número de alunos para mante-las vivas no mercado educacional.

No caso da velha escola, seu papel começou a cambiar quando os pais passaram a buscar mais espaço no mercado de trabalho. Em nome da empregabilidade e melhor condição de vida, a mulher passou a ocupar seu espaço e buscar a satisfação profissional. Com esse novo perfil do comportamento do consumidor qual é o novo papel da escola? Se resume em ensinar o B-A-Bá?
Não, caro leitor. Os pais matriculam seus filhos muito cedo nas creches ou pré-escolas e depositam nos ombros da instituição a obrigação de educar seus filhos, inclusive moralmente. No passado, no meu passado, os meus pais me ensinaram (pelo menos tentaram) os valores mais importantes para eles. Os dogmas religiosos, comportamento social ideal e noções de certo u errado. Hoje essa responsabilidade é passada para a escola, mesmo que inconscientemente, ara alguns pais. Ao matricular seu filho, cada pai deveria promover uma verdadeira auditoria na escola e buscar informações sobre sua visão de mundo, seus objetivos, missão pedagógica, a religião de seus dirigentes (assim evita-se o futuro conflito) e por ai vai.

Calma, Larosa. Sei que hoje tudo o que você está descrevendo é verdade, mas a escola ode se manter neutra no seu papel de educar.

Sim leitor, pode. Se a escola se manter fiel aos princípios norteadores do início do Século passado ela corre um sério risco de perder seus alunos/clientes. Já que essa mesma escola não pretende assumir a educação moral e de valores dos filhos dos cliente, o concorrente direto está disposto a recebe-los de braços abertos, atendendo assim a necessidade emergente social.

Chegamos a uma encruzilhada para os Gestores Educacionais. Como manter as tradições e neutralidade sem perder alunos? A escola deve deixar de lado sua cultura interna de anos para entrar de vez no Varejo Educacional e manter suas portas abertas? Como educar para a vida sem envolver os valores que norteiam o pensamento da instituição?

Afinal, qual é o verdadeiro papel da escola?

A resposta está com vocês, leitores.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

PONTO DE CONFORTO

Olá, meus amigos. A gestão educacional está em pauta no curso de pós-graduação em Gestão Educacional do SENAC-RIO. Esta semana discutimos o papel da instituição de ensino frente as mudanças sócio-econômicas que afetam diretamente aos jovens.

Os jovens acompanham as mudanças sociais e principalmente as tecnológicas, mesmo sem questionar se serão boas ou não. Cabe a escola estar atenta e antenada para trazer a critica global a sala de aula e fazer com que os jovens parem para, ao menos, refletirem.

Mas, se essa mesma escola continuam pregando velhos ensinamentos, o educando a rejeita e continua seu caminho de alienação, tornando-se mero repetidor de modismos introduzidos motivados por interesses econômicos que ele adquiri, ali, na internet.
A escola que não evolui, pois pretende se manter tradicional, pelo menos que acompanhe de perto as mudanças. Caso contrário seus docentes, em seu ponto de conforto, pregam o mesmo conceitos velhos e pouco atraentes todos os anos, sem adapta-los a realidade, pois comodamente seguem o programa.

Então, cabe a direção da instituição mudar o “programa de aula” e quem sabe os professores acomodados, ao menos, passem a seguir o novo planejamento.

Não acredito em pessoas, principalmente professores, acomodados. Vejo que a instituição engessada os leva a isso. O exemplo sempre vem de cima, em uma comunicação vertical, do estilo: eu mando e você obedece. Então, que seja!

A direção ou gestão institucional que dite as normas anualmente que seus docentes a seguiram. Mas, para que os professores tenham o desempenho esperado, que promovam investimentos nas condições de oferta de ensino. Caso contrário, podem criar um novo ponto de conforto todos os anos.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O Mestre e o Engenheiro

É o velho dilema, quem sabe mais na construção civil o Mestre de Obras ou o Engenheiro? E na gestão de uma escola ou universidade, quem é mais qualificado, o Professor Pedagogo ou o Gestor de carreira? A resposta parece obvia nos dois casos, mas não é. Vamos refletir.

O Engenheiro passou por um processo de capacitação conceitual acadêmico. O Mestre de Obras se capacitou nos canteiros da construção civil no formato ensaio e erro. O Engenheiro cursava a faculdade e o Mestre de Obras cresceu vendo seu pai trabalhar nos canteiros, por isso possui mais experiência no setor que o Engenheiro recém formado.

Com o passar do tempo, o Engenheiro se especializa em diversos cursos e mestrados, participa da construção de prédios e complexos arquitetônicos faraônicos - isso te lembra o atual momento Nacional? O Mestre de Obra se capacita em um cursos oferecido por entidades ou grupos da construção civil, objetivando manter aquecido o mercado de materiais de construção. Detalhe, não são todos que buscam capacitação por falta de oportunidade ou malandragem mesmo. A critica se aplica aos formados também.

E agora, quem é mais capacitado, o Mestre de Obras ou o Engenheiro?

Para o sucesso profissional, o Mestre de Obras e o Engenheiro não podem abrir mão da constante capacitação e do trabalho em equipe. O conhecimento dos dois somados é a chave do sucesso no setor. Um não vive sem o outro, podemos dizer assim: um pensa e o outro executa com maestria.

Utilizei o exemplo acima para mostrar que em educação não é diferente. Professores são colocados em cargos de coordenação ou direção, muitos até por merecimento e dedicação, mas não por capacidade gestora. Assim como o Mestre de Obras. Sua liderança em controlar os “peões” o conduz ao cargo. Existem outras formas não tão dignas, mas deixa para lá.

Os anos passam e os ensaios e erros consolidam um aprendizado provinciano do gestor temporário mas, importante para aquele momento da instituição. Se um fator externo provocar uma mudança no mercado educacional, nosso coordenador professor voltará a ensaiar e erra, mas pode ser tarde demais. São poucos os que buscam por cursos de gestão para uma capacitação real, visando uma longevidade no cargo gestor. São gestores que encontram seu ponto de conforto e não querem mais largar, achando que o que aprenderam até então é o suficiente. Não é!

Um gestor de carreira no mercado, capacitado, mestre ou doutor no que faz de melhor, não é um educador. Não conviveu com alunos e aprendeu a notar suas necessidades e anseios. Um gestor de carreira conduzirá a empresa escola mecanicamente, de forma fria e distante. Um gestor de carreira necessita de um professor, assim como o pedagógico necessita do administrativo, ou seja, em uma instituição de ensino o equilíbrio é fundamental.

Não basta ser um bom líder, possuir um pouco de intuição e coragem para se tornar um coordenador de curso ou gestor macro. Ainda carece de algumas habilidades básicas e conhecimento reciclável.

Qual é o melhor afinal? Os dois.

Melhor ainda será o dia que o professor se tornar um gestor e a soma das habilidades o tornará um Gestor Educacional competente e eficaz. Assim como nosso Mestre de Obras, que pode cursar Engenharia Civil, somar suas habilidades e se tornar um profissional imbatível. Sei que assim parece fácil, mas é a pura realidade. As pessoas é que criam barreiras e desculpas para justificar os fracassos.

Vamos entender que escola é sim coisa séria, como também uma construção. Em ambos os casos necessitamos dos melhores profissionais. Não entendam de forma errada que escola não e um negócio. É sim, mas não devemos trata-la como um balcão de varejo sem critérios, afetividade e relacionamento com os parceiros, clientes e alunos. Escola é um serviço educacional onde as pessoas a contratam e depositam seus sonhos, como uma caderneta de poupança da futura formação profissional e social.

A escola mexe com vidas humanas, por isso tem que ser séria e de credibilidade.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Gestão escolar é coisa séria

Há 30 anos as escolas públicas eram percebidas como de qualidade e recebiam os alunos de classe média. Então, o que aconteceu? Já vimos que a falta de investimentos em educação, ao longo dos anos, promoveu a queda de qualidade e a fuga dos alunos para o segmento particular. Esse “movimento” possibilitou o crescimento do mercado educacional e suas técnicas de captação de novos alunos, até chegar ao planejamento de marketing e transformar a instituição de ensino em uma prestadora de serviços educacionais.

Lembre-se que o mesmo “movimento” ocorreu na saúde. Sem condições de obter um atendimento de qualidade na rede pública, a sociedade buscou o serviço no mercado privado. A prova é que você tem um plano de saúde, não é?

Amparado pelo descaso do poder público, o mercado privado de educação alardeava a qualidade na sua estrutura educacional como bandeira. Deu certo por um tempo. Se comparado ao ensino público praticado na época, as escolas particulares ofereciam uma “segurança” para os pais na formação de seus filhos. Mas, com o passar do tempo e acesso a informação, essa qualidade caiu no descredito.

Foi assim que nasceu a mais eficaz forma de captação de alunos, o marketing UM a UM, ou seja, os alunos e seus responsáveis indicavam a escola para seus amigos. O “Boca a Boca” ainda é creditado como estratégia de marketing por muitos gestores educacionais. De fato funciona, mas se apoiado em parâmetros positivos como: percepção da imagem institucional, marca no mercado, corpo docente, condições de oferta de ensino e resultados de avaliação externa (MEC, alunos aprovados em instituições ou concursos públicos).

No passado não havia o numero de concorrentes no varejo educacional, como ocorre hoje. Chegamos a visualizar de 3 a 4 escolas de ensino fundamental no mesmo quarteirão nas grandes cidades. A concorrência é sadia e obrigou os gestores a pensarem em algo a mais, alem de reduzir preços e demissões de funcionários para se tornarem mais competitivos.

Quando escrevo gestores, força do habito, meus amigos. Na verdade são poucos os profissionais formados para gerenciar uma instituição de ensino. Normalmente são educadores que exercem a função sem conhecimento de mercado e suas necessidades emergentes. Seria o mesmo que um executivo de uma grande empresa resolvesse lecionar. Sem a devida capacitação, em um curso de formação de docentes, não se tornaria um professor. Seria mais um a passar informações e contribuir para o declínio da qualidade do ensino.

Assim como uma empresa, a escola deve ser levada a sério na sua missão e gestão. Mas para atingir a meta é necessário se estruturar e esse processo se inicia na capacitação de seus dirigentes.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O interessado faz a diferença

A educação depende de nós, professores interessados. Quem formarão, inicialmente, um pequeno grupo de alunos interessados. Esses mesmos alunos seguiram passando os níveis educacionais se tornando profissionais competentes e conscientes da realidade vigente em nossa sociedade. Se um deles chegar a um cargo de secretário estatal ou ministro da educação, acredito que seu pensamento em melhorar a educação será o seu Norte. Pois ele entendeu que o esforço de seus professores interessados possibilitara sua chegada ao topo da carreira profissional que escolheu. Esse ex-aluno interessado, hoje, é um gestor interessado. Uma pessoa comprometida em melhorar e qualificar o ensino no Brasil.

Utilizei um exemplo de educador, mas poderia ser um médico, um comunicador, um advogado, engenheiro....., não importa. Não acredito em governantes, mas acredito em formar uma geração de pessoas com capacidade de cambiar a realidade para melhor. Acredito nas pessoas e devemos apostar nas gerações futuras, afinal, um dito popular diz que: Pau que nasce torto, vai torto até o final. Então o que esperar dos que estão aí no poder? Nada!

O quadro educacional vai mudar para melhor? Sim, mas se você espera que alguém faça por nós, não. Vamos tomar em nossas mãos e fazer a diferença, formando futuros gestores competentes e com capacidade de fazer a diferença, como nós fizemos um dia para tatos alunos.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

VAIS ENCONTRAR O MUNDO

A leitura de O Ateneu, de Raul Pompéia, compreendi a missão do professor tutor. Adaptando o texto a realidade educacional da EAD – Ensino a Distância, lembro do momento onde aluno e tutor compartilham informações e conhecimentos em busca da realização de um sonho profissional e de vida para o educando. Quando o tutor abre as portas da primeira discussão geral e do boas-vindas, seria como ele disse-se ao aluno: “Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, à porta do Ateneu. Coragem para a luta.”

Sim, uma luta sem tréguas que o mercado impõe aos que se arriscam sem o devido preparo. É necessário coragem para enfrentar os desafios e barreiras do dia-a-dia. No início um grande desejo de sucesso. Com o passar do tempo e as dificuldades, o mesmo desejo varia e se torna uma frustração. Muitos não continuam a jornada, seja por falta de ambição, oportunidades e preparo educacional. Os poucos que ousam em seguir caminhando se enchem de esperança e encontram no conhecimento o preparo para o momento.

Depois, com as transformações e novas necessidades sociais, esse mesmo mercado promove mais um cambio e nosso aluno terá que se preparar para mais um desafio. Mas, desta vez, consciente que somente pela busca insistente de conhecimento essa jornada será possível.

O escritor Raul Pompéia imortalizou esse momento:“Feita a compensação dos desejos que variam, das aspirações que se transformam alentadas perpetuamente do mesmo ardor, sobre a mesma base fantástica de esperanças, a atualidade é uma.”

Será que essa estrada do aprendizado terá um fim, um dia? Acredito que não. Pois se quisermos compreender o que se passa ao nosso redor, não poderemos mais parar de buscar o conhecimento. E ainda digo mais. Mesmo nos últimos dias de vida, iniciaremos um novo aprendizado, afinal, não sabemos se existe vida após a morte. Você sabe?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Porta da Esperança


Olá, meus amigos.
Iniciamos nosso Fórum sobre a educação no Brasil. Como base estamos avaliando os números do Censo Escolar de 2005 (pesquisa promovida no ano de 2003 a 2004). Não vamos levar em conta os números divulgados, pois estamos em 2010 e os Governos Federal, Estadual e Municipal já promoveram ações sociais que garantem, pelo menos na matricula, os alunos nas escolas do ensino fundamental. No texto apresentado existem tópicos que você pode explorar. Eu estou optando pelo processo continuado da educação. Vamos a ele.

Acredito que o numero de alunos matriculas tende a crescer a cada ano. As classes menos favorecidas já entendem que a educação, ou seja, o aprendizado visando uma profissão, é um dos caminhos para vencer as difíceis condições de vida. A outra, infelizmente é a criminalidade. Lugar de criança é na escola e os governantes criaram benefícios como o bolsa família, que obrigatoriamente os filhos estejam matriculados em escolas públicas. No Rio de Janeiro e em outros Estados as famílias contam com um cartão de transporte coletivo gratuito para os alunos matriculados na rede pública (RIOCARD), por exemplo. Assim o número de alunos matriculados até o dia de hoje é bem superior ao do Censo 2005.

Mais alunos na escola mais investimentos governamentais na educação, ou deveria ser assim. Afinal os reflexos no mercado educacional são imediatos. Mais alunos matriculados no ensino fundamental significa, mais escolas de nível médio no seu Estado, para suprir a demanda crescente, o que gera a contratação de mais professores e construções de instituições no setor tecnológico e tradicional. E assim a bola de neve tende a crescer e chegar até a universidade.

Sabemos que para ingressar na universidade pública os alunos oriundos do ensino do mesmo segmento tem poucas chances, já que a média para o ingresso é acima de oito. Esse aluno tende a buscar faculdades e universidades particulares, compatíveis com o orçamento familiar. Trocando em miúdos, os alunos menos favorecidos buscam ascensão profissional e financeira. Sabem que o ensino superior pode abrir essas “portas da esperança”, tanto no seguimento presencial como no distância.

As instituições de ensino superior estão se preparando para absorver essa demanda?
Estão se adequando ao um novo perfil de aluno, com mais necessidades de aprendizado e adaptação ao ambiente educacional?
E você, caro aluno. Quem questionamento nos indica a partir da leitura do Censo Educacional de 2005?
Já dei o ponta pé inicial. Aguardo sua critica ou sugestão temática.
Agora é com vocês!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Marketing nas Escolas

O Marketing não se limita a vender produtos e serviços. Afinal, escola não é mercadoria disponível nas gondolas do varejo educacional. A instituição de ensino necessita se comunicar e se relacionar com as comunidades ao seu redor e sentir como o público a enxerga ou percebe.

Deve se planejar para absorver uma demanda maior ou encontrar os motivos de uma evasão. O aluno se tornou um cliente, que tem sempre razão. Seu publico interno não é um simples funcionário, se tornou um colaborador, assim como seus fornecedores.

O mercado não mais percebe a escola como no passado. E para tal, as atitudes dos gestores devem acompanhar as necessidades e anseios de seu público.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

A questão do plágio já contaminou todas as esferas da educação. Trabalho com Metodologia da Pesquisa e Orientação de TCC/Tese e Monografia, em cursos de graduação e pós-graduação e o numero de textos e trabalhos acadêmicos copiados de terceiros parece não ter fim. Por mais que o professor tutor fale com os alunos, tem sempre aqueles que acreditam na Lei do Menor Esforço.

Os trabalhos aparecem prontos do nada e bem próximo do prazo final. Por isso, desenvolvi um método de atividade por "Partes", divido as etapas, desde a problematização a bibliografia final. Assim o aluno tem uma correção semanal das PARTES, onde escrevo em cada parágrafo que desconfio e busco na web. Tendo que reformular o texto. De certa forma obrigo o aluno a cumprir cronograma e refazer o que foi copiado.

Como quem procura acha.... Encontro mais de 70% de plagio. Então escrevo no local uma mensagem pedindo mais explicações, aprofundamentos e citações.

Lá pelas tantas, de tanto corrigir o aluno desiste de copiar dos outros e desenvolve da forma que peço. O mesmo ocorre em EAD, mas como os prazos são apertados o educando procura manter o rendimento, mas o copia e cola continua, um pouco menos, mas...

É uma luta, afinal nos cabe o ônus da prova e complicações junto as coordenações, devido ao rigor empregado. reclamações de quem está incorrendo em erro.

Falar com o aluno abertamente sobre a copia não resolve de imediato, afinal o material já foi comprado, fim de curso.... Então como castigo, promovo correções que obrigam a reformulação. São dois trabalhos para ele.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Ponto de Conforto


Não só na atividade educacional, mas em todo as outras, existe uma acomodação que breca a evolução ou qualificação, que deveria ser natural. Aquela velha mesa com a foto da família e a cadeira que já adquiriu nosso formato anatômico, não nos permite ir além da mesmice profissional.

A evolução é natural. O trem a vapor foi substituído pelo movido a diesel, mas rápido, confortável e de maior capacidade para passageiros e carga.

Assim, não na mesma velocidade, evolui a educação, do formato do "cuspe e giz" para os modelos a distância via "Web", repletos de tecnologia e inovações atraentes. Cabe ao docente buscar aprimoramento para não fazer parte do passado.

Se ele vai preferir uma viagem saudosista e encantadora, bem, a velha Maria Fumaça será bem prazerosa. Mas o docente sabe que também pode cruzar o mesmos percurso em alguns minutos no fabuloso trem bala.

Não importa as escolhas, mas o importante é conhecer, é evoluir e experimentar todos as formas de promover a aprendizagem.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Aprendendo a aprender

Os modelos tradicionais de ensino nada mais são que uma linha de montagem "Fordista". Formam-se milhares de jovens adultos com as mesmas informações e conhecimentos para um mesmo mercado de trabalho, ou seja, a mão de obra barata e qualificada. A culpa não é do professor, somente, mas tem sua parcela de responsabilidade.

Claro que no momento da aprendizagem os professores adquiriram conhecimento e acreditavam nele. Com o passar do tempo, a nova ordem social, mudança de comportamento do consumidor educacional, entre outros, os mesmos conhecimentos se tornaram ultrapassados e nada atrativo para os alunos.

Vamos somar a falta de condições de oferta de ensino adequadas, tecnologia que não chega, discussões salariais... Resumindo, insatisfação docente. Com isso, o professor não se sete estimulado a crescer e se acomoda no seu ponto de conforto.

Lecionar por lecionar é uma consequencia. Até o plano de aula é o mesmo do ano passado, com datas alteradas é claro. Sem planejamento e motivação, sem aulas de qualidade.

Em EAD os novos desafios nos motivam, mas fica o alerta. Tutores não podem encontrar seu ponto de conforto e buscar o aprender a aprender.

sábado, 24 de julho de 2010

Medo do desconhecido


Aproveitando o gancho das discussões comportamentais, vamos refletir. Se seguirmos a tendencia atual, onde o trabalho humano aos poucos vem sendo substituídos pelos avanços tecnológicos, podemos entender o temor de alguns docentes com o crescimento da Educação a Distância.

Boa parte dos professores ainda resistem ao formato a distância, pois acreditam que o computador e a web se tornaram, em um futuro próximo, substitutos do trabalho docente e de sua sala de aula.

Realmente existe um equivoco por falta de aprofundamento nas questão do ensino a distancia. Da mesma forma que estamos nos capacitando, outros professore tem a mesma oportunidade, mas tendem a lutar contra.

Deveriam agregar mais essa didática e conhecimento de como ensinar sem fronteiras. O aperfeiçoamento que tando se cobra dos alunos, nem sempre é praticado pelo docente.

Nós tutores temos a obrigação de sempre estar antenados, buscando os novos conhecimentos e tendências. Não basta estarmos informados. Temos que aprofundar, explorar e nos despir de qualquer preconceito se quisermos aprender a aprender.

Um bom domingo.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Expor opinião

Em Marketing procuramos colher informações para detectar o problema mais emergentes de produtos, serviços e imagens corporativas. A solução se desenvolve a partir da principal dificuldade encontrada. Isso nos obriga pesquisar de forma explorativa o assunto e a cada descoberta um novo conhecimento é agregado na solução do problema e no seu aprimoramento. Em EAD o maior temor de possíveis candidatos, na minha opinião, e a questão da distancia do professor.

Criados em uma cultura onde a escola da Tia Ciata é o referencial de educação, e que educação dos bons tempos, a nossa e gerações a seguir, ainda discutem o paradigma da relação professor-tutor e aluno a quilômetros de distância. Interessante é que não se discute a questão dos conteúdos ou avaliações com a mesma intensidade. O maior temor é como ser conduzido por um ser humano que não se conhece. Será que o tutor é assim como está na foto? Entre outros.

Então, acredito que o problema inicial, o mistério de como interagir, motiva o aluno a ler os textos com mais critério. Se dedicar mais as atividades e participação em fóruns. Procura ganhar a simpatia e atenção do tutor.

Com o passar do tempo e com a constante presença do tutor no AVA o educando se sente mais seguro e motivado a participar ativamente, perdendo assim o medo inicial.

Sintetizo o pensamento com base na frase: “distância não tem sentido estritamente físico-geográfico, mas fundamentalmente relacional, afetivo, comunicacional” . Por temer o desconhecido, o ser humano cria barreiras e não se desprende daquilo que já conhece. Procura acreditar em cometários negativos do que checar os positivos.

Para formar uma ideia sobre ou fato ou pessoa temos a obrigação de conhecer e nos aprofundar, para então, expor uma opinião concreta.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pede pra não nascer

A questão AVALIAÇÃO já nasce com todos nós. Somos avaliados pelos médicos para sabermos se seremos normais ou não. Quando ainda no berçário iniciamos um outro processo, o de EXPLORAR o entorno e assim adquirimos os primeiros conhecimento de mundo, ao alcance das mãos e com o mimo dos pais que acham “bonitinho” o que tentamos fazer.
Depois na educação familiar, voltamos a ser avaliados pelos nossos atos, conceitos familiares e dogmas religiosos. Recebemos elogios se seguirmos sem questionar ou se exploramos novos rumos recebemos o castigo pois não somos exatamente como nossos pais querem.
Com o passar do tempo somos avaliados pela cor da pele, pela posição social, pelos grupos que frequentamos e pelo próprio grupo social. Ser “ariano” e politicamente correto ou ser castigado pelas diferenças?
Depois chegamos a escola e “da-lhe” avaliação conceitual, moral e social. Eu finjo que estudo e o professor finge que ensina. O castigo da nota é implacável com aqueles que não reproduzem os conhecimentos, que questionam e querem transcender a mesmice explorando outros conhecimentos. Feliz é aquele que segue as regras, escuta pacientemente e “saca” belas notas 10.
Nos formamos e mais uma vez somos avaliados pelo mercado de trabalho, muito cruel, é verdade, mas faz parte do contexto. O mercado absorve um sujeito multifacetado, que explora sua criatividade, participativo e capaz de qualificar-se constantemente, mas esquece de cobrar tal perfil aos seus chefes de departamentos. O castigo é a demissão, do funcionário que faz uso dos diferentes conhecimentos que adquiriu.
Envelhecemos e, como tudo na vida possui um ciclo, procuramos explorar novos desafios, novas fronteiras, quebramos velhos paradigmas, mas os mais novos não entendem e nos rotulam de “velhos gagás”. O asilo da falta de compreensão nos espera.
Ao baixarmos sepultura, em tese, chega nossa última avaliação, ou seja, somos dignos de adentrar o Reino dos Céus ou cair nos braços de Satanás. Será que não poderemos explorar o novo mundo espiritual? Ou temos que aceitar as formas dogmáticas existentes?
A avaliação é a nossa segunda pele ou consciência ativada pelo meio social. Ao explorar nossas potencialidades, corremos o risco de receber rótulos por parte dos professores, por exemplo. O tutor é um constante avaliador, porem, bem próximo do que podemos chamar de ideal. O tutor nos acompanha conceitualmente, nos norteia no ambiente virtual de aprendizagem e nos conduz a desabrochas nossas potencialidades. Regado é claro, de muita paciência, tato, percepção social e conhecimento conceitual. Uma avaliador/construtor, por que não? Seremos sempre avaliados, mas o que você vai fazer com o resultado pode ser um grande diferencial.
Não quero ser radical, mas se não quiser ser avaliado, bem, pede para não nascer.

Como você se comporta consumidor?

No curso de Marketing de Varejo do Senac-Rio estamos discutindo o Comportamento do Consumidor. Para traçar o perfil utilizamos como base a pirâmide de Maslow que nos ajuda a reconhecer as necessidades ou desejos por um determinado produto ou serviço. Sabemos que cada um de nós possui necessidades como auto-realização, de status, de fazer parte de um grupo, de segurança (emprego, casa própria....) e a famosa necessidade fisiológicas. Calma, não é isso que estas pensando. Escrevo sobre comer, beber e até ir ao banheiro, pronto escrevi e atendi sua necessidade humorística.
Definimos dois tipos clássicos de target alvo. Os clientes finais ou público-alvo final são compradores conscientes (sabem o que estão levando) e os consumidores estimulados, que adquirirem determinado produto ou serviço, seja por necessidade, modismo ou induzido por competentes campanhas publicitárias. As pesquisas apontam várias formas de ação de compra. Em uma delas o consumidor o produto está ao alcance dos seus olhos, como diante de uma gondola de supermercado, por exemplo. Em período de Copa do Mundo e a Seleção Brasileira já classificada para as oitavas de final cria-se um clima de consumo inevitável para o mercado. O Varejista acredita que o torcedor vai adquirir mais camisas da seleção, por exemplo, mesmo que já possua uma, seja antiga ou de cor amarela. No caso em questão, esse mesmo consumidor se sentirá atraído pelo novo modelo de camiseta da seleção ou vai buscar uma de cor azul. Afinal, seja em bares ou logradouros preparados para assistir aos jogos do Brasil, todos estarão uniformizados, então, como ficar fora desse contexto?
O comprador consciente possui uma base de informação solida (encarte, propaganda, internet....) e só promove a ação de consumo quando já possuiu a certeza de onde comprar, como comprar, a que preço e como se desenvolve o processo de pós-venda. Mas acredito que o consumidor estimulado não seja tão diferente assim em suas ações de consumo, já que a informação circula amplamente.
No seu ramo negócio como se comporta o consumidor? E você, como se comporta no momento que está diante de uma boa promoção?

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O tesouro de Bresa

Um grupo de alunos me procurou para reclamar da aula de Teoria da Comunicação. Para eles uma disciplina pesada e conceitual demais. Muitos textos para leitura e a professora cobra demais, segundo os relatos. Um dos alunos confrontou o conteúdo da aula ao seu objetivo na profissão:
“Para apresentar um telejornal não há necessidade de aprender tanta teoria assim”.
Respondi que para apresentar um telejornal é necessário saber ler e possuir ótima aparência, mas para escrever os textos que serão lidos pelo ancora e decodificados pelo telespectador é importante conhecer a base da construção do processo comunicativo. O conhecimento acumulado seria seu “maior tesouro” quanto a aparecia não agradar mais aos produtores do telejornal. A idade chega e só o conhecimento adquirido nos manterá ativos na profissão. Aprenda que a educação é continuada e estaremos sempre aprendendo novas técnicas e tecnologias, nos capacitando na empresa, etc..., ou seja, aprendendo sem parar até o dia em que fecharmos os olhos para a vida. E se existe vida após a morte vamos aprender a viver mais uma vez.
Como todo o jovem, ele não ficou satisfeito com a resposta, mas o grupo parou a reclamação e pensou no que foi dito e voltaram para a aula teórica e muito importante para a formação de cada um.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Visã do inferno


Maradona já tirou a chuteira e o meião. O striper sonha em ficar peladão no obelisco em Buenos Aires. Já venceu duas partidas na Copa, Nigéria e Coreia do Sul. A próxima peça do striper porteño pode ser a camisa, diante da fraca Grécia. Vamos impedir essa visão do inferno Brazucas?

sábado, 29 de maio de 2010

Ciclo de vida do Varejo

Como na vida, nascemos, vivemos e morremos. Os espiritualistas dizem que reencarnamos e uma nova vida renasce. Assim também ocorre no mercado. Cabe aos empresários, profissionais de gestão e marketing, varejista e vendedores não deitar em berço esplêndido ou muito menos, se acomodar com o seu ponto de conforto. Aprender a aprender, ou seja, não achar que já sabe o suficiente e buscar por uma atualização e conhecimento.
O varejista deve buscar constantemente redefinir seu mercado alvo, pois como tudo na vida as mudanças mercadológicas ocorrem conforme a evolução social da comunidade, do logradouro cidade.... Outro ponto é acompanhar o comportamento do consumidor, que reage as mudanças sociais. Tentar pensar além do preço ao produzir alguma promoção ao cliente.
O varejista não existe sozinho, ou seja., deve buscar contato com uma associação de varejistas, sindicatos e participar de work shops, palestrar ou na internet consumir conhecimento através de vídeos testemunhais ou texto que mostrem as tendências e necessidades do varejista moderno.
Produtos, serviços, mercados e tendências tem seu inicio, meio e fim, o ciclo da vida é igual no ciclo do mercado ativo. Segmento que hoje estão em alta amanhã não estarão.
Vamos ver o exemplo sazonal da Copa do Mundo. O ciclo é bem claro e dois antes do evento o varejista já se preocupa com a produção e estocagem de produtos com as cores verde e amarelo. Semanas antes da abertura da Copa as lojas já estão repletas de produtos. As vendas são garantidas, mas de acordo com o caminhar da Seleção Brasileira, esses produtos podem vender mais ou não. Se o time de Dunga chegar a final, será uma corrida as lojas para adquirir mais produtos. Uma semana depois da conquista do Hexacampeonato chegará ao fim o ciclo de vida dos produtos verde e amarelo.
Todo o ramo de negócios está sujeito a sol, chuva e trovoadas. A crise econômica ocorrida no final de 2008 abalou o sistema hoteleiro e de turismo no país. Não foi por falta de aviso. Estudiosos apontavam para uma grave crise econômica na Europa e EUA. Associações e sindicatos promoveram encontros para discutir iniciativas para suportar a onda negativa que estava para chegar. Sem euros para gastar, os turistas não vieram e um grande buraco negro se abriu no setor até meados de 2009. Hoje o ciclo de vida do turismo e afins se reinventou. Injeções de ânimo como Copa do Mundo no Brasil e Olimpíadas, além da carteira de encargos sociais exigidos pelos organismos internacionais que regulam os eventos, revitalizaram o setor. Muitos turistas vão querer conhecer o país que será sede da próxima Copa do Mundo e esse final de 2010 promete para o setor.
O ciclo de vida no varejo pode ser comparado a uma “gangorra”, ele sobe ou desce. Cabe ao varejista estar sempre disposto a aprender e se unir aos grupos do setor para acompanhar de perto as tendencias ou alertas de perigo. Uma andorinha não faz verão mesmo. O varejista deve estar disposto a aprender a aprender. Assim alcançará base de conhecimento suficiente para reinventar seu negócio quando necessário.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ciclo de vida e riscos de produtos

No curso de Gestão de Varejo do SENAC-RIO levantei a seguinte questão para discussão da semana: O evento sazonal Copa do Mundo e a venda de produtos relacionados.
No ciclo de vida do varejo passamos pelo processo de compra (variedade de produtos em diferentes fornecedores), o primeiro passo para o negócio. Mas, é importante ter em mente o que vender, para quem vender, onde vender, como vender e de que forma vou manter os produtos armazenados. O varejista deve ter o cuidado com os seguintes pontos: seleção, armazenamento e risco do produto. Procuramos selecionar um ou mais produtos visando clientes em potencial, ou seja, projetar que determinado produto(s) terá uma grande procura devido ao modismo ou evento sazonal.
Hoje vimemos a expectativa da Copa do Munda da África do Sul. O comércio varejista pré-supõe que produtos relacionados com o evento serão consumidos rapidamente: camisas do Brasil (oficiais e piratas), cornetas, enfeites em verde e amarelo....., ou seja, existe toda uma expectativa de venda em grande escala até a primeira rodada da Copa, pelo menos. Assim o varejista estoca os produtos, devidamente protegidos ou não muito bem acondicionados, em um numero muitas vezes excessivo, contando em atender o cliente e até criar algum tipo de promoção.
Cabe ao varejista estimar seu público ou buscar informações sobre as vendas em época de Copa do Mundo. Conversar com outros varejistas (pode ser de outra praça), estudar a concorrência, afinal ele não será o único a comercializar esse tipo de produto(s), e definir com segurança que tipo de produto(s) poderá ter uma maior procura. Nem tudo que está relacionado com a Copa terá venda garantida. Feito isso, o varejista tem uma outra preocupação, o risco do ciclo de vida do produto(s) comercializado por ele. Pode ocorrer uma estocagem de forma errada (local não é próprio para determinado produto), fatores climáticos inesperados e até a eliminação precoce da Seleção Brasileira na primeira fase da Copa, o que seria uma garantia de encalhe do produto(s).
O varejista não deve agir por impulso e sim com a razão. Buscar a pesquisa sobre eventos anteriores e só assim poderá buscar o produto mais adequado a sua logística e de menor risco de obsolência.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A flexibilidade da educação

No meio acadêmico, e fora dele, se discute a eficiência do ensino presencial diante do método a distância. Não vamos discutir se “A é melhor que B”. Na evolução natural da educação o ensino a distância é mais uma forma de educar e ensinar que atende a um determinado tipo de público, os sem tempo. Os conteúdos programáticos básicos são regulamentados pelo Ministério da Educação (MEC) para todo o território Nacional (nos cursos de graduação), assim o indivíduo pode escolher que modalidade melhor lhe atende com toda a segurança. Não existe essa história de que a EAD veio substituir o presencial. Não! Toda e qualquer modalidade de ensino deve ser disponibilizada para flexibilizar o cotidiano dos educandos, que buscam conciliar seus estudos as exigências do mercado de trabalho. A educação é continuada e a qualificação profissional uma realidade para o sucesso na carreira. Como estudar se não tenho tempo? A resposta pode ser a EAD.

A Educação a Distância é uma modalidade de ensino bem adequada ao novo perfil do homem do século 21. A EAD engloba os avanços tecnológicos e os multimeios a serviço da formação profissional e social do indivíduo. Diante de tecnologias 3G, interatividades, networks entre outros, os jovens e profissionais liberais cada vez mais buscam essa modalidade de ensino como forma de melhor aproveitar o pouco tempo disponível para a busca da qualificação profissional.

A EAD proporciona algumas vantagens, em relação a modalidade presencial, como a maior penetração junto ao público alvo, o custo e o benefício mais favorável por estudante, flexibilidade na aprendizagem e direcionamento dos conceitos específicos, mais próximo ao interesse do educando. Não se trata de uma modalidade de ensino personalizada para diferentes segmentos, mais permite ao aluno escolher a hora, a forma e o momento que desejar para cumprir suas atividades acadêmicas. O Ambiente Virtual de Aprendizagem (plataforma de ensino), como é conhecida a sala de aula, se desenvolve em um ambiente interativo onde tutores (professores qualificados em EAD) trocam experiências, promovem debates (fóruns), ministram o conteúdo programático, acompanham o desenvolvimento do aluno e as atividades de avaliação, e ainda sobra um tempinho para conversar pelo chat. Acompanhe.

Pontos importantes do Ensino a Distância

Penetração: É possível atingir mais pessoas, principalmente em áreas mais distantes, onde o deslocamento inviabiliza a inscrição ou continuação do curso de longa duração. Podemos direcionar determinada qualificação para logradouros que necessitam de mão-de-obra especializada, sem sair de casa. Ou atender empresar em treinamentos ou qualificação de seus funcionários.

Docentes mais qualificados: O professor de sala de aula deve passar por um processo de reciclagem digital para que possa dominar os recursos oferecidos pela plataforma de ensino e tirar dela o melhor para o desenvolvimento de seus alunos. Aprender a interagir de forma individualizada com seu educando. Reaprender a utilizar seu tempo/espaço em uma sala de aula virtual. Aprender a aprender é o cotidiano das pessoas que escolheram a educação como profissão. São sujeitos em constante renovação. O ponto mais forte dos curso em EAD, segundo pesquisa com alunos em curso do Senac-RJ.

Ensino mais flexível: Possibilita ao educando determinar o momento de estudar. Gerenciar o tempo é uma novidade para grande parte das pessoas nos dias de hoje, mas a necessidade de qualificação e uma melhor colocação no mercado de trabalho obriga o indivíduo a gerenciar melhor seu tempo para que possa buscar o conhecimento necessário. Se o aluno dispor de 30 minutos do seu tempo, como às 23h30, quatro vezes na semana, ele será capaz de ler, buscar, interagir e promover suas atividades de avaliação em casa ou em qualquer outro lugar, desde que esteja disposto e motivado. Sem deslocamentos pelos engarrafamentos das grandes cidades ou matar aula na sexta-feira para um chopinho com os amigos. Via internet (plataforma de ensino, TV na WEB, vídeo conferência, CD-RUM, banco de dados, bibliotecas virtuais, .....) o sujeito que aprende possui uma série de textos com links para outras janelas de conhecimento espalhadas pelo espaço virtual 24 horas por dia. Pode ser nos intervalos do trabalho, na volta para casa em seu aparelho celular, durante uma viagem, entre outras. O educando não pode por a culpa na alta de tempo.

Ensino mais pessoal: Partimos da seguinte afirmativa: um individuo não é igual ao outro, muito menos aprende da mesma forma. Em educação presencial tentamos ensinar o conteúdo para todos os presentes na sala de aula, mas poucos se limitam a perguntar ou tirar dúvidas, temendo por um erro seguido de gargalhadas do colegas. Temos também os introvertidos e os que possuem alguma dificuldade de aprendizagem. No ensino a distância a interação tutor / educando é individualizada, sem barreiras, sem gargalhadas e as dificuldades são esclarecidas em tempo real. O aluno promove as leituras propostas e as atividades de avaliação tutoriado pelo professor.

Ensino e interatividade: Sabemos que a aprendizagem também é uma troca de experiências e conteúdos, assim no ensino a distância os educandos participam de fóruns, onde os pensamentos críticos sobre determinado tema estudado e disponibilizado. Todos os que concordam ou não com seu pensamento participam deixando uma outra critica ou pensamento construtivo sobre o fato. Os demais alunos podem promover debates sobe um tema do cotidiano, lincado ao tema proposto no conteúdo programático da semana, por exemplo. O bate-papo virtual é possível no Ambiente de Aprendizagem Virtual. Alunos logados trocam informações ou simplesmente conversam sobre o cotidiano nos chats.

Custos e seus benefícios: Diferente do quadro negro e do giz, é necessário um suporte técnico de qualidade para que a satisfação do educando agregue valor ao curso ministrado. Um cliente satisfeito indica para outro cliente. Essa é uma das maiores verdades de mercado e não podemos deixar de lado. Mas, o investimento em tecnologia, treinamento de professores e desenvolvimento da plataforma de ensino se paga ao longo do tempo. O custo inicial de desenvolvimento do projeto pode ser rateado pelos diferentes cursos ou turmas ao longo do processo. Um curso em EAD bem planejado e estruturado, além do suporte tecnológico, pode ser oferecido várias vezes sem que isso afete o custo de desenvolvimento do projeto. Gestores educacionais buscam otimizar seus custos em instituições de ensino, sejam de nível médio ou universitário. Sabemos que o maior inimigo é a evasão. Turmas de graduação chegam aos últimos períodos com um número reduzido de alunos, o que inviabiliza o custo de uma turma aberta gastando luz, salario de professor, manutenção de equipamentos de ensino, limpeza.....ufa, sem que exista um mínimo da educandos para custeá-la. Prejuízo. Se em cada unidade ou campus existem turmas deficitárias, então como englobar todos esses alunos para que formem uma turma com pelo menos 20 alunos por disciplina? Através da EAD, isso é possível. Assim como manter um curso de especialização ou qualificação profissional em todo o Brasil, sem sair de sua cidade.

Lembre-se, no ensino a distância o cliente escolhe como e guando estudar. Se vai ser em casa, no trabalho ou na praia, não importa. As instituições de ensino disponibilizam as ferramentas e conteúdos que facilitem a aprendizagem. Cabe ao educando ter disciplina para estudar e trabalhar, organizar seu tempo para evitar o acumulo de atividades, manter-se no ambiente familiar ou profissional, procurar interagir e trocar suas experiencias de aprendizagem com os demais colegas de classe. Sendo um custo por cada aluno bem menor que na modalidade presencial. Sem salas, prédios, estacionamentos, flanelinhas......Pense nisso. Pensa na flexibilidade da educação.

A educação deve se multiplicar em modalidades, quem ganha é a sociedade.

Prof. Ms. Marco Larosa
Especialista em EAD.

sábado, 27 de março de 2010

Quem será o próximo culpado?

Olá, caro torcedor. Ontem ouvi de um amigo muito ligado ao Vasco da Gama que confidenciou o seguinte: os jogadores é que derrubaram o técnico Mancini. Não todos, mas um grupo influente.
Verdade ou intriga? Não quero acreditar que em pleno Século 21 ainda exista esse tipo de prática amadora e nada comercial por parte de jogadores de futebol. Sei que a grande maioria não tem o “alcance” suficiente para entender o que essa prática significa negativamente, mas seus empresários sim, sabem e muito como pode repercutir um arranhão na marca de seus produtos, ou seja, os jogadores. Como exemplo vamos relembrar o estudo de casos de David Beckham, o astro do futebol inglês. Beckham atua mais com o Marketing Pessoal do que com a bola nos pés, onde sua imagem vende qualquer coisa, do tipo de corte no cabelo, roupas de marca, brincos, tênis e a camisa do clube que defende. Quem consome as réplicas das camisas do Milan, Arcenal, Real Madri, Ibis...., acaba por ter uma satisfação acrescida. A satisfação do público-alvo depende diretamente do desempenho de Beckhan em campo e fora dele, sempre com belas mulheres, em locais finos e glamouroso. A expectativa no torcedor, por sua vez, é construída a partir de experiências anteriores e da reputação do atleta ou clube, conquistas de títulos e participação diária no noticiário. Ou seja, o cliente ficará satisfeito se o desempenho alcançar suas expectativas, e insatisfeito se não alcançar. Um cliente encantado, vale dez vezes mais para a empresa ou clube de futebol do que um cliente apenas satisfeito, isso porque os altamente satisfeitos são muito menos propensos a mudar para a concorrência quando parece surgir oferta melhor.
Essa resumida explicação mercadológica nos leva a pensar que se um grupo de jogadores atua de forma “tímida” para que o técnico seja demitido, devido aos resultados negativos, isso significa redução da satisfação do torcedor do Vasco, que deixa de comprar a nova camisa com a Cruz, tipo Cavaleiros Templários, deixa de ir aos jogos e não adquire o carne de sócio torcedor. Já imaginaram o prejuízo da marca Vasco da Gama, do patrocinador e da empresa de material esportivo com tal atitude? Você torcedor, pagaria R$ 50 para assistir um time que não joga nada? Compraria o pacote de TV a cabo com os jogos? Claro que não. E quem perde com tudo isso, a marca Vasco da Gama. Todo o trabalho de construção da satisfação com a campanha “ O Sentimento não pode Parar”, foi jogada morro abaixo com as fracas atuações da equipe na Taça Guanabara e Taça Rio. Vem ai o Campeonato Brasileiro e de forma que está, o time da Colina vai brigar para não ser rebaixado. E ainda querem culpar o Vágner Mancini? Quem será o próximo culpado?

sábado, 20 de março de 2010

Só trato de futebol

Hoje Botafogo e Flamengo se enfrentam no Engenhão para um público bem reduzido. Primeiro por causa do valor da arquibancada e segundo, que o resultado da partida não vai alterar as peças da semifinal da Taça Rio. Ou você, caro leitor ainda tem dúvida que os quatro grandes estarão lá?
Calma aí, Larosa. Temos o América crescendo e bem perto dos líderes do Grupo B
e assim pode até assumir a segunda posição e passar para a semifinal.
Claro, nobre torcedor americano. No fundo, você acredita que o América vai tirar a vaga de Vasco ou Botafogo? A equipe do América alterna demais na competição.
Eu não acredito. Nem a grande maioria dos torcedores, no caso, do Botafogo. Por isso,
mais uma vez, o público presente será bem menor que o clássico merece. Espero que
os torcedores da região do Grande Meier,compareçam, afinal dos dos maiores rivais
do Rio estarão em campo, bem pertinho de casa. Então, vale a pena conferir. Se isso
acontecer, teremos um bom público no Engenhão. Mas, se seguir a lógica dos últimos
jogos....
Hoje tem tudo para ser uma bela revanche para os torcedores rubro-negros. Acostumados a vencer os botafoguenses nos últimos anos, a derrota na semifinal da Taça Guanabara continua engasgada. O torcedor não vê a hora de retomar a rotina de vitórias diante do vice-Alvinegro.
Já o feliz torcedor Campeão da Taça GB,espera que a nuvem preta que pairava em
General Severiano nunca mais apareça e que o Botafogo vença o rival para consolidar a nova era no Campeonato Carioca.
Que vença o melhor, mas sem brigas galera. Nós queremos ver nos noticiários comentários sobre os gols e não do número de torcedores que deram entrada no Hospital Salgado Filho, no Meier, vítimas de lesões, facadas e tiros.
■■■
Em tempo. Um amigo me cobrou, de forma pouco educada, a minha omissão sobre os casos envolvendo Adriano e Wagner Love. Respondi que já trabalhei com a editoria de polícia, mas que hoje só trato de futebol.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Oito ou oitenta

Ontem foi acordado pelos gritos de uma vizinha, espantada com mais uma catástrofe natural, desta vez um terremoto no Chile, na cidade de Concepcion, a segunda maior do país, com aproximadamente 600 mil habitantes, que provocaria uma tsunami que atingiria o Havaí. Curioso, liguei o rádio para procurar tal notícia. Terremoto devastador no Haiti e agora no Chile...Nostradamus, calamidade, juízo final...., já cantava Eduardo Duseck, será o fim do Mundo? Entre uma emissora e outra, ouvi um gol. Sim, caro leitor, uma narração de um gol do Boavista pela primeira rodada do returno do Campeonato Carioca, diante do Madureira. O locutor parecia estar com sono, mas não deixou de transmitir a partida que foi iniciada às 8 da manhã. Aí pensei...É mesmo o fim do Mundo!
O futebol do Rio de Janeiro é assim, dos extremos. Ou a partida é realizada às 8 da manhã ou às 22h. Acredito que a Federação de Futebol do Rio de Janeiro, a Rede Globo, o Sindicato dos Atletas e a quem mais possa interessar, não querem que o torcedor vá ao Estádio, pois o campo de futebol é para os jogadores e os torcedores devem ver pela telinha, o que é bem lucrativo, não acham?
Sou da opinião que as partidas de futebol, aos finais de semana deveriam ser em rodada dupla, com seu início previsto para às 17h e o jogo de fundo, às 20h, no máximo. Assim o torcedor poderá voltar para casa sem a preocupação da falta de transportes urbanos. É desumano ver pessoas amontoadas nos pontos de ônibus, após a meia-noite, esperando por um coletivo que demora muito tempo para chegar. Além do risco de assaltos ou balas perdidas que podem envolver um inocente que foi ao estádio ver seu time de coração e acabou na cama de um hospital, ou numa delegacia fazendo o boletim de ocorrências. São seres humanos que no dia seguinte, por volta das 6h, já estão a caminho do trabalho e por isso não podem chegar em casa por volta das 2h, dormir por volta de uma hora e meia para retomar mais um dia de labuta.
Volto a lembrar, não há clube de futebol que sobreviva sem torcedores e sem a emoção das arquibancadas.
Larosa, Larosa!. Qual foi o resultado de Madureira e Boavista?
Caro leitor, deu Boavista, 2 a 1.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Tira-Teima

Tudo pronto para mais um clássico envolvendo o Flamengo e o Botafogo. Nos últimos anos o Rubro-Negro venceu as decisões do Campeonato Carioca em 2007, 2008 e 2009, sem incluir as Taças Guanabara e Rio. Amanhã a noite vale vaga para a final da Taça Guanabara e os torcedores do Alvinegro estão chamando a partida de "Tira-Teima".
Adriano e Loco Abreu prometem um duelo a parte, nas bolas alçadas na grande área. Jogadores de físico avantajado, levam vantagem contra os defensores.
Outro duelo será entre Joel Santana e Andrade. Um mais cauteloso que gosta de partir para o contra-ataque. O outro, ainda vivendo a conquista do hexacampeonato nacional, procura armar melhor a proteção a sua defesa, sem perder o poder de ataque. Vai ser um jogão. O Jornal dos Sports estará presente para levar a melhor cobertura do clássico amanhã anoite no Maracanã.
Em tempo. Até o momento o torcedor ainda está brincando o carnaval e somente pouco mais de 20 mil ingressos foram vendidos.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Nem um, nem outro

Mais um belo sábado de sol na orla carioca, mas o papo entre os torcedores me surpreendeu. Nada de Flamengo, Vasco, Botafogo, América e Fluminense. Nada de semifinais entre os grandes. Não, meus caros leitores. O assunto era: cartolas X jogadores e a lambança na compra de ingressos. Como eu, por uma questão de princípio, não escrevo sobre cartola, afinal eles não marcam gols e nem promovem belas jogadas em campo...., não comento e nem cito nomes, para não promover ai, quem sabe futuros postulantes a cargos públicos como vereadores e deputados. A história já nos mostrou isso, não é verdade, caro torcedor?
Então, ouvi atentamente meus amigos no papo sobre a venda de ingressos no Campeonato Carioca. Uma lambança seguida de outra lambança. Segundo o seu Manoel Tamancas, do programa do Francisco Barbosa, nas manhãs da Rádio Tupi, parece até piada de brasileiro. Como não vender ingressos nos jogos? Há mais de 2000 anos, as vendas de ingressos no Maracanã são assim, filas enormes nos guichês e nas roletas para entrar no estádio. E pasmem, até hoje ninguém reclamou, pois os estádios continuam cheios, pelo menso aqui no Rio.
Calma aí, Larosa. Eu não gosto do empurra-empurra na filas e da falta de educação dos funcionários da SUDERJ, que nos tratam como cachorros. Me sinto incomodado sim.
Verdade, caro leitor, mas esses fatos não o impediram de frequentar o Maracanã nos últimos 50 anos. Mas sei que você não conseguiu comprar ingresso no jogo do Flamengo. Sei que você foi até a Gávea de táxi e encarou fila, voltou e pegou engarrafamento, e para piorar, só conseguiu entra no Maraca no fim do primeiro tempo. Acho que o incomodo e o gasto foi bem maior.
Toda e qualquer mudança de “cultura” deve ser gradativa, justamente para não causar impacto e resistência da pessoas envolvidas. Não foi assim que os dirigentes, tanto dos clubes e da Federação de Futebol do Rio agiram. Tentaram impor na marra e o resultado está aí, lambança. Novas regras foram implantadas ontem e a compra, alem da tradicional, poderá ocorrer com cartão de recarga, como os do Metrô Rio.
Se o objetivo é afastar o torcedor dos estádios, os dirigentes estão se superando. Os ingressos aumentaram e a assinatura do canal exclusivo de futebol também. Assim nem nos estádios e nem a frente da telinha, o torcedor poderá acompanhar seu time do coração.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Defesa contra o ataque

Um belo sábado de sol, clima de verão e futebol na orla do Rio de Janeiro. As amigas com aquela cor de pecado e a língua afiada para falar do grande clássico de hoje a tarde no Maracanã, o eterno Fla-Flu. Afinal, lobo não come lobo, diriam os antigos cronistas de rádio.
Os amigos e amigas estavam um tanto que diferentes. Não vi ninguém exaltando nem o Flamengo nem o Fluminense, pelo contrário, afiados nos comentários dos pontos positivos e negativos da cada um. Resumindo, a opinião dialética foi a seguinte: será um clássico do ataque contra a defesa.
O Tricolor, na minha opinião, é o favorito para a partida. Simplesmente porque possui o melhor time, no momento em que as equipes retornam de uma pré-temporada. Até então, os resultados do clube das Laranjeiras são mais convincentes que do clube da Gávea.
Larosa, meu amigo, o Mengão tem o Adriano e o Vagner Love. Sem falar no Petkovic.
Calma, caro torcedor. Vamos aos fatos! O Flamengo de hoje é bem diferente do time Hexacampeão Nacional. Com a venda de Aírton e a contusão de Willians, sem citar o Maldonado, a defesa está exposta. Toró, é um grande ladrão de bola sim, mas uma andorinha não faz verão, meu amigo. O Fernando, chegou agora e não tem características de ficar plantado na proteção aos zagueiros, pelo contrário, sobe ao ataque, tanto que já marcou dois gols. Kléberson, idem, carrega a bola mas não desarma com a mesma eficiência de Toró e Willians. O resultado está aí, gols, muitos gols bobos. Ronaldo Angelim e Álvaro estão combatendo dois e até três atacantes, o que não ocorria no Brasileirão.
Com Fred, Maicon e Alan, correndo uma barbaridade, os defensores do Fla, no mano a mano, levam uma tremenda desvantagem. Acredito que o técnico Andrade escale Fierro, para fechar o meio, mas a jogada pela ala, deixa de existir. Outra possibilidade e a escalação de Dhavi, formando a zaga com três defensores. O Fierro continuaria escalado e Petkovic, uma opção para o segundo tempo. Assim a defesa Rubro-Negra estará menos vulnerável ao poderoso ataque Tricolor.
Com os atacantes que a dupla Fla-Flu possui será um jogo para 5 a 4, 6 a 5, 3 a 3... Será uma partida de ataque contra a defesa. Vai ser um jogão.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O que mudou?

Ano Novo, vida nova. Pelo menos é o que todos nós desejamos e procuramos fazer a cada comemoração de passagem de ano, mas os velhos hábitos..., esse não mudam. Os clubes de futebol do Rio de Janeiro iniciaram suas pré-temporadas sem estarem com seus elencos fechados. As principais contratações só estarão em plena atividade técnica na Taça Rio. Entendam, caros leitores, que a Taça Guanabara é uma espécie de "esquenta", assim como as escolas de samba promovem na avenida minutos antes do desfile.
Calma, Larosa! Os times de São Paulo, praticamente fecharam suas contratações em dezembro e sempre fica uma pendência, um contrato em negociação ou liberação por parte dos clubes que detêm os direitos federativos, o velho passe.
Verdade, caro torcedor, mas os clubes paulistas se organizaram e contrataram em dezembro. Iniciaram a pré-temporada com os elencos praticamente fechados. É claro que uma pechincha de última hora não pode ser desprezada, mas os exames médicos, renovação de contratos e preparação física já estão bem adiantados. Já os clubes do Rio agora que estão finalizando essas questões citadas e pior, ainda estão buscando reforços.
Quando é que o tal profissionalismo e o badalado "planejamento", de fato, serão entendidos e promovidos pelos clubes de futebol da Cidade Maravilhosa?
Ai, lhe pergunto caro leitor, o que mudou em 2010?