sábado, 27 de junho de 2009

É NOSSA OBRIGAÇÃO

Bastou um resultado ruim para os “Anti-Dunga”, e incluo parte da imprensa esportiva que luta por Muricy Ramalho e Vanderlei Luxemburgo(demitido do Palmeiras), reiniciassem sua cruzada implacável contra o técnico Brasileiro. Até o jogo contra a Itália na Copa das Confederações, ouvi de alguns torcedores e colegas de profissão que o Dunga estava mostrando aos brasileiros que a Seleção poderia chegar ao Hexacampeonato Mundial. Lembro que comentei com eles que estava surpreso pela mudança de atitude e pensamento em relação ao técnico nacional. Mas também ouvi a seguinte frase: - Sim, mais se você comentar que eu disse isso, nego até debaixo d’água. Sou coerente com o meu discurso.
Agora imagine, caro leitor, se o Brasil perdesse para a seleção do Joel Santana? O Vanderlei Luxemburgo seria carregado nas costas até a sede de CBF. Mas nossos colegas não comentam que o Robinho não está jogando nada e a Seleção entra no gramado com menos um.
Calma ai, Larosa! O Robinho fez o corta-luz para o segundo gol do Luis Fabiano diante da Itália, ou não fez? Ele é um dos três jogadores indicados pela FIFA para concorrer à craque da Copa das Confederações pelo Brasil junto com Kaká.
Então, torcedor, o Robinho é mais importante que o Kaká? Está jogando mais que o Ramires? Ele se tornou uma garantia de vitória ou o Julio César seria esse jogador? Repito, Robinho está sendo escalado com o nome e mais nada. Você e a FIFA estão acompanhando outros jogos da Seleção Brasileira. Hoje não será diferente, outro sufoco diante da Seleção Norte-Americana, que vai joga fechadinha e partir nos contra-ataques. Eles já sabem que o Brasil não joga bem contra equipes que atuam retrancadas. Espero que o Dunga tenha coragem de promover as substituições de forma correta, sacando o Robinho logo no intervalo entrando com o Julio Batista ao lado do Kaká. Sem inventar o Daniel Alves na lateral-esquerda, afinal um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Trazer o tricampeonato da Copa das Confederações não é mais do que obrigação para o futebol brasileiro, infinitamente superior.