sexta-feira, 3 de agosto de 2007

A onda do PAN

Esse esporte coletivo tem que acabar

A pratica esportiva faz parte do currículo acadêmico, inclusive do nível superior, mas..... a pratica, em muitos casos, torna-se facultativa. Nas universidades nem assim. O pós-PAN trouxe uma nova necessidade no aluno, o querer praticar modalidades esportivas e não apenas uma modalidade como encontramos em grande parte das escolas públicas e até particulares.

Vamos excluir o futebol? Qual a modalidade de esporte coletivo mais praticada nas escolas? Pensou Handebol. Acertou. Até pela sua viabilidade. Pode ser em qualquer tipo de quadra. Com duas balizas e rede mesmo furada da para jogar. O volei necessita de equipamento mais específico e o basquete idem. Apenas citando os mais populares. Além das dificuldades, requer corpo docente, ou seja contratações.

A mídia diz que o esporte pode ser um diferencial de marketing educacional, sim pode,pois existe um apelo, o pós-PAN. Usuários (alunos) e clientes (pais ou responsáveis que pagam mensalidade) acreditam ser bacana praticar esportes, existe esse incentivo midiático muito forte diariamente nas telinhas e programações de entretenimento, ou seja, se criou um modismo. Vamos somar as pesquisas que apontam que 80% dos brasileiros são sedentários. Outra pesquisa aponta que o numero de obesos cresce a cada dia. Não é melhor praticar esporte agora do que gastar com fórmulas e equipamentos milagrosos para se perder muitos quilinhos?

As instituições de ensino quem pretendem buscar esse diferencial devem se preparar, investindo em professores, equipamentos e infra-estrutura adequada ou até que sabem se associar com outras instituições e formar um "pool" para utilização dos complexos esportivos deixados pelo PAN no Rio de Janeiro. Para outras capitais, podem ser utilizados os clubes esportivos. Nada que um convênio não resolva, e melhor, com baixo custo e com um grande numero de matrículas.

Entendem os educadores, médicos e especialistas no assunto que a pratica esportiva é a solução, a médio prazo, para os males do homem moderno.

É ou não é um bom apelo?