O Rio de Janeiro continua lindo e brilhando intensamente a cada dia. A Cidade Maravilhosa é a primeira sede Sul-Americana de uma olimpíada. Foi a capital que recebeu a ECO-92, sediou os Jogos Pan-Americanos e de quebra, será a cidade sede do encerramento da Copa do Mundo de 2014. Chegou a vez do Rio de Janeiro deixar de ser somente a consciência cultural do país ou a cidade da praia, belas mulheres e do chopinho nosso de cada dia. Mesmo que alguns invejosos insistam em tentar denegri a imagem carioca ou diminuir a importância da conquista dos Jogos Olímpicos de 2016 pela cidade, nós cariocas podemos olha para o futuro com a esperança de dias melhores.
Me surpreendi quando alguns jornalistas (anti cariocas) e emissoras de Tv mostraram somente o lado negativo e as dificuldades que o Rio vai enfrentar para organizar o evento esportivo. Mostraram engarrafamos, troca de tiros entre policiais e bandidos, a lagoa Rodrigo de Freitas e a baia de Guanabara poluídos, com closes em garrafas pet boiando, etc.
Vocês têm toda a razão. Só o Rio de Janeiro possui, diariamente, 120 KM de engarrafamentos nas suas principais marginais de acesso ao centro. Possuímos um grande “cinturam” de miséria na periferia, o maior da América Latina. Somos a cidade com a menor renda per capita do país. E a nossa poluição atmosférica? É de causar inveja. Pelo alarde da cobertura de algumas mídias, o Rio de Janeiro é o único estado da federação que não poderia sediar os Jogos. Então, o melhor local para montar uma raia para as provas de remo seria o Rio Tietê? Pura inveja.
Sabemos que os problemas existem e a vigilância da imprensa e da população devem ser constantes para que os dirigentes eleitos cumpram com os seus deveres. Justamente em momentos como esse que podemos concluir que no Brasil não existe essa história de união. É cada estado por si e meu interesse primeiro.
Em tempo. O Rio de Janeiro viveu nas trevas político-partidárias de 1982 a 2005. Nem um palito de dentes nós recebíamos dos governantes que passaram por Brasília. Boicote total. Hoje a união entre os governos municipal, estadual e federal comprovam que com todos juntos, em torno de um ideal, é possível vencer as barreiras socioeconômicas e fazer um país melhor. E ainda tem gente que joga contra.