terça-feira, 2 de agosto de 2011

Varejo Virtual: diferencial competitivo ou dor de cabeça?


Na turma de Gestão de Varejo do Senac-Rio, modalidade EAD, estamos iniciando a discussão no Fórum – Varejo na WEB.

Estudos apontam que o Varejo Virtual ou Varejo Eletrônico é um dos maiores setores no comércio Mundial. No Varejo Virtual são mais de 30 mil empresas regulares explorando o setor e no Brasil estamos diante de um mercado em crescimento. Podemos afirmar que a inclusão digital de classes menos favorecidas, após as ações governamentais que foram fundamentais para o aumento do número de acesso ao web ambiente, proporcionaram a uma parcela significativa da população real poder de compra e acesso a Internet.

O e-commerce é um canal de comercialização complementar às estratégias de mix de marketing das empresas, que envolve as diferentes áreas como marketing, logística, infraestrutura, tecnologia, gestão e vendas das respectivas empresas.

Hoje vivenciamos as compras coletivas, que significa uma modalidade de e-commerce que objetiva vender produtos e serviços para um número mínimo preestabelecido de consumidores por oferta. Um negócio que cresce a cada dia e, como todo o desenvolvimento de atividades comerciais, têm altos e baixos.
Vejo uma quantidade de promoções motivando o consumerismo mas, sem organização por parte dos lojistas. Não se trata de modismos ou uma questão de "surfar a onda" da oportunidade.

Acredito que a novidade está se ajustando no processo Tupiniquim do Ensaio e do Erro, ou seja, pessoas sem a devida competência para gerenciar o processo de vendas coletivas, sem estrutura logística e principalmente, sem se planejar para um volume de vendas inesperado.

Um exemplo simples. A venda de corte de cabelo via e-commerce por um estabelecimento que recebia a média de 25 clientes dia. Com a nova modalidade e preço acessível, a média de clientes tende a crescer, mas o estabelecimento continua com o mesmo formato gerencial e logístico. O resultado será a queda na qualidade do atendimento e serviço. Pior, e se todos os internautas que adquiriram o pacote promocional, resolverem contrair o serviço na mesma semana?

Ai está o exemplo da Americanas.com que está impedida pela Justiça de promover mais vendas pela web sem que as anteriores sejam devidamente equacionadas.

No Brasil é assim, primeiro entramos no negócio, depois vamos aprender como funciona.

Agora é com vocês.

O negócio em que atua poderia se adaptar ao varejo eletrônico?
Quais os pontos positivos da modalidade e negativos em sua opinião?
O varejo na web reduz o acesso direto aos estabelecimentos comerciais (em ruas, shopingns.....) ou ainda existe um equilíbrio?