segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Porta da Esperança


Olá, meus amigos.
Iniciamos nosso Fórum sobre a educação no Brasil. Como base estamos avaliando os números do Censo Escolar de 2005 (pesquisa promovida no ano de 2003 a 2004). Não vamos levar em conta os números divulgados, pois estamos em 2010 e os Governos Federal, Estadual e Municipal já promoveram ações sociais que garantem, pelo menos na matricula, os alunos nas escolas do ensino fundamental. No texto apresentado existem tópicos que você pode explorar. Eu estou optando pelo processo continuado da educação. Vamos a ele.

Acredito que o numero de alunos matriculas tende a crescer a cada ano. As classes menos favorecidas já entendem que a educação, ou seja, o aprendizado visando uma profissão, é um dos caminhos para vencer as difíceis condições de vida. A outra, infelizmente é a criminalidade. Lugar de criança é na escola e os governantes criaram benefícios como o bolsa família, que obrigatoriamente os filhos estejam matriculados em escolas públicas. No Rio de Janeiro e em outros Estados as famílias contam com um cartão de transporte coletivo gratuito para os alunos matriculados na rede pública (RIOCARD), por exemplo. Assim o número de alunos matriculados até o dia de hoje é bem superior ao do Censo 2005.

Mais alunos na escola mais investimentos governamentais na educação, ou deveria ser assim. Afinal os reflexos no mercado educacional são imediatos. Mais alunos matriculados no ensino fundamental significa, mais escolas de nível médio no seu Estado, para suprir a demanda crescente, o que gera a contratação de mais professores e construções de instituições no setor tecnológico e tradicional. E assim a bola de neve tende a crescer e chegar até a universidade.

Sabemos que para ingressar na universidade pública os alunos oriundos do ensino do mesmo segmento tem poucas chances, já que a média para o ingresso é acima de oito. Esse aluno tende a buscar faculdades e universidades particulares, compatíveis com o orçamento familiar. Trocando em miúdos, os alunos menos favorecidos buscam ascensão profissional e financeira. Sabem que o ensino superior pode abrir essas “portas da esperança”, tanto no seguimento presencial como no distância.

As instituições de ensino superior estão se preparando para absorver essa demanda?
Estão se adequando ao um novo perfil de aluno, com mais necessidades de aprendizado e adaptação ao ambiente educacional?
E você, caro aluno. Quem questionamento nos indica a partir da leitura do Censo Educacional de 2005?
Já dei o ponta pé inicial. Aguardo sua critica ou sugestão temática.
Agora é com vocês!