Olá, caro torcedor. Ontem ouvi de um amigo muito ligado ao Vasco da Gama que confidenciou o seguinte: os jogadores é que derrubaram o técnico Mancini. Não todos, mas um grupo influente.
Verdade ou intriga? Não quero acreditar que em pleno Século 21 ainda exista esse tipo de prática amadora e nada comercial por parte de jogadores de futebol. Sei que a grande maioria não tem o “alcance” suficiente para entender o que essa prática significa negativamente, mas seus empresários sim, sabem e muito como pode repercutir um arranhão na marca de seus produtos, ou seja, os jogadores. Como exemplo vamos relembrar o estudo de casos de David Beckham, o astro do futebol inglês. Beckham atua mais com o Marketing Pessoal do que com a bola nos pés, onde sua imagem vende qualquer coisa, do tipo de corte no cabelo, roupas de marca, brincos, tênis e a camisa do clube que defende. Quem consome as réplicas das camisas do Milan, Arcenal, Real Madri, Ibis...., acaba por ter uma satisfação acrescida. A satisfação do público-alvo depende diretamente do desempenho de Beckhan em campo e fora dele, sempre com belas mulheres, em locais finos e glamouroso. A expectativa no torcedor, por sua vez, é construída a partir de experiências anteriores e da reputação do atleta ou clube, conquistas de títulos e participação diária no noticiário. Ou seja, o cliente ficará satisfeito se o desempenho alcançar suas expectativas, e insatisfeito se não alcançar. Um cliente encantado, vale dez vezes mais para a empresa ou clube de futebol do que um cliente apenas satisfeito, isso porque os altamente satisfeitos são muito menos propensos a mudar para a concorrência quando parece surgir oferta melhor.
Essa resumida explicação mercadológica nos leva a pensar que se um grupo de jogadores atua de forma “tímida” para que o técnico seja demitido, devido aos resultados negativos, isso significa redução da satisfação do torcedor do Vasco, que deixa de comprar a nova camisa com a Cruz, tipo Cavaleiros Templários, deixa de ir aos jogos e não adquire o carne de sócio torcedor. Já imaginaram o prejuízo da marca Vasco da Gama, do patrocinador e da empresa de material esportivo com tal atitude? Você torcedor, pagaria R$ 50 para assistir um time que não joga nada? Compraria o pacote de TV a cabo com os jogos? Claro que não. E quem perde com tudo isso, a marca Vasco da Gama. Todo o trabalho de construção da satisfação com a campanha “ O Sentimento não pode Parar”, foi jogada morro abaixo com as fracas atuações da equipe na Taça Guanabara e Taça Rio. Vem ai o Campeonato Brasileiro e de forma que está, o time da Colina vai brigar para não ser rebaixado. E ainda querem culpar o Vágner Mancini? Quem será o próximo culpado?