Como na vida, nascemos, vivemos e morremos. Os espiritualistas dizem que reencarnamos e uma nova vida renasce. Assim também ocorre no mercado. Cabe aos empresários, profissionais de gestão e marketing, varejista e vendedores não deitar em berço esplêndido ou muito menos, se acomodar com o seu ponto de conforto. Aprender a aprender, ou seja, não achar que já sabe o suficiente e buscar por uma atualização e conhecimento.
O varejista deve buscar constantemente redefinir seu mercado alvo, pois como tudo na vida as mudanças mercadológicas ocorrem conforme a evolução social da comunidade, do logradouro cidade.... Outro ponto é acompanhar o comportamento do consumidor, que reage as mudanças sociais. Tentar pensar além do preço ao produzir alguma promoção ao cliente.
O varejista não existe sozinho, ou seja., deve buscar contato com uma associação de varejistas, sindicatos e participar de work shops, palestrar ou na internet consumir conhecimento através de vídeos testemunhais ou texto que mostrem as tendências e necessidades do varejista moderno.
Produtos, serviços, mercados e tendências tem seu inicio, meio e fim, o ciclo da vida é igual no ciclo do mercado ativo. Segmento que hoje estão em alta amanhã não estarão.
Vamos ver o exemplo sazonal da Copa do Mundo. O ciclo é bem claro e dois antes do evento o varejista já se preocupa com a produção e estocagem de produtos com as cores verde e amarelo. Semanas antes da abertura da Copa as lojas já estão repletas de produtos. As vendas são garantidas, mas de acordo com o caminhar da Seleção Brasileira, esses produtos podem vender mais ou não. Se o time de Dunga chegar a final, será uma corrida as lojas para adquirir mais produtos. Uma semana depois da conquista do Hexacampeonato chegará ao fim o ciclo de vida dos produtos verde e amarelo.
Todo o ramo de negócios está sujeito a sol, chuva e trovoadas. A crise econômica ocorrida no final de 2008 abalou o sistema hoteleiro e de turismo no país. Não foi por falta de aviso. Estudiosos apontavam para uma grave crise econômica na Europa e EUA. Associações e sindicatos promoveram encontros para discutir iniciativas para suportar a onda negativa que estava para chegar. Sem euros para gastar, os turistas não vieram e um grande buraco negro se abriu no setor até meados de 2009. Hoje o ciclo de vida do turismo e afins se reinventou. Injeções de ânimo como Copa do Mundo no Brasil e Olimpíadas, além da carteira de encargos sociais exigidos pelos organismos internacionais que regulam os eventos, revitalizaram o setor. Muitos turistas vão querer conhecer o país que será sede da próxima Copa do Mundo e esse final de 2010 promete para o setor.
O ciclo de vida no varejo pode ser comparado a uma “gangorra”, ele sobe ou desce. Cabe ao varejista estar sempre disposto a aprender e se unir aos grupos do setor para acompanhar de perto as tendencias ou alertas de perigo. Uma andorinha não faz verão mesmo. O varejista deve estar disposto a aprender a aprender. Assim alcançará base de conhecimento suficiente para reinventar seu negócio quando necessário.