quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Driblando as diversidades

Não basta ter força de vontade. É necessário talento!

Contrariando as diversas publicações sobre auto-ajuda ou auto-estima, onde o foco principal é a “sua” força de vontade como agente motivador e de superação, a vida nos contempla com uma dura realidade. Se o indivíduo não estiver capacitado a força de vontade não será suficiente.

Aquela força que ocupa nosso interior representa 40% do caminho que será percorrido em busca do sucesso. Bem, vamos somar mais alguns ingredientes para chegar ao resultado final, que podemos chamar de competência. Além da vontade é preciso ter o “tal” do talento e o segundo, que considero o mais importante fator, o “tal” do conhecimento, esse mesmo, que muito gente boa não leva a sério quando tem a oportunidade de estudar. O terceiro elemento é a sorte, de estar no lugar certo, na hora certa e com o devido conhecimento para atender as necessidades emergentes da empresa ou instituição.

Querem um exemplo bem popular, o futebol. O então poderoso time do Corinthians paulista, recém rebaixado para a segunda divisão. Jogadores esforçados e motivados, que correram muito em todas as partidas, se dedicando e suando a camisa, buscaram o tempo todo a superação, mas... faltou talento. Em dados momentos nas partidas, desconhecimento das regras do futebol, que causaram constantes desfalques ou o gesto do valoroso Finazzi mostrando a torcida que o Timão estava sendo roubado. Esse mesmo gesto ocorreu na partida contra o Flamengo, no Maracanã, que as câmeras de Tv transmitiram para todo o Brasil. Deu sorte Finazzi, o gancho poderia ser antecipado. O resultado, desfalque nas partidas finais do Brasileirão 2007.

Os jogadores erraram em fundamentos básicos como passe, colocação em campo entre outros. Dos onze jogadores, somente o goleiro Felipe demonstrou talento, conhecimento e sorte, como no pênalti defendido no jogo contra o Goiás, cobrado pelo Paulo Bayer, que amenizou a agonia do rebaixamento, naquele momento. Um time de esforçados não resolveu o problema e a segunda divisão do campeonato brasileiro se tornou uma realidade.

Diploma de notória universidade não garante sucesso profissional, assim como a camisa não ganha jogo ou campeonato, e a do Corinthians é a segunda maior do país. Aqueles que buscam a qualificação devem se dedicar, estudar e ter talento para ser um bom advogado, jornalista entre outros. Acrescento ainda o professor, esse sujeito que ensina, precisa de grande conhecimento, excelente formação e muito, muito talento para driblar as diversidades que encontramos nas condições de oferta de ensino disponibilizadas pelas instituições de ensino, sejam elas particulares ou governamentais.

Haja talento.....