segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Evoluir a cada interatividade



O sujeito que aprende passa por processos de evolução, de acordo com os avanços tecnológicos e sociais ditados por um contexto global. Nós professores detentores do saber, devemos acompanhar essa evolução, mantendo viva a pratica de ensino e aprendizagem, com uma nova roupagem é claro, mais igualmente importante.

Educação continuada e facilitada, por uma tecnologia que possibilita unir alunos em qualquer ponto do País, elimina as diferenças sociais e a desigualdade profissional. Assim, todos podem possuir o acesso ao conteúdo de forma simples e eficiente. É claro que existe a pendência de estrutura básica na região e forma de acesso a ferramenta on line, para que esse processo se concretize.

Como profissional de comunicação, acompanho a evolução dos meios de comunicação e suas possibilidades de formação de opinião e entretenimento. Como ferramenta educativa, o sujeito que aprende ganha um facilitador, um instrumento que viabiliza seus sonhos e necessidades emergentes. A interatividade nos aproxima, trocamos experiências, nos informamos, nos banhamos em diferentes culturas e aprendemos uns com os outros. Isso é ensino e aprendizagem também.

A questão da comunicabilidade, domínio tecnológico, o conhecimento, a pratica profissional e o processo evolutivo acelerado que a profissão de jornalista cobra, facilita o contato interativo do tutor-aluno na modalidade de ensino a distância - EAD. Neste momento evolui, de professor para tutor.

Sei que o Brasil é imenso, com diferentes necessidades emergentes, seja ela mercadológica ou social, e um tutor de EAD, por mais experiência que possua encontra dificuldades em entender quais as reais necessidades de cada aluno em distantes cidades brasileiras. Não é uma tarefa fácil. Nem sempre a solução que se aplica, até com sucesso no sudeste, é a melhor solução para um cidadão do sul do Pará, como a cidade de Xinguara, com um problema gerencial na instituição de ensino que trabalha.

Como superar esse obstáculo sócio-cultural? Construir. Juntos, tutor e educando podem entender o problema, analisar os fatores, propor uma base de ação lógica e uma solução viável, pelo menos na teoria. O conteúdo de EAD deve ser claro, objetivo e explicativo. Assim o aluno poderá compreender a proposta e adaptá-la há sua realidade. O que fica evidente nas respostas de cada atividade.

Cabe ao tutor conhecer um pouco dessa realidade, aquela do cidadão de Xinguara, e perceber que a solução proposta por ele, pode não ser aquela que imagina-se ser a ideal, mas sem dúvida pode ser a resposta para a necessidade do educando.

Nós tutores, não somos os donos da verdade, evoluímos e aprendemos a cada atividade, e por que não dizer, a cada interatividade.

MLarosa.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Driblando as diversidades

Não basta ter força de vontade. É necessário talento!

Contrariando as diversas publicações sobre auto-ajuda ou auto-estima, onde o foco principal é a “sua” força de vontade como agente motivador e de superação, a vida nos contempla com uma dura realidade. Se o indivíduo não estiver capacitado a força de vontade não será suficiente.

Aquela força que ocupa nosso interior representa 40% do caminho que será percorrido em busca do sucesso. Bem, vamos somar mais alguns ingredientes para chegar ao resultado final, que podemos chamar de competência. Além da vontade é preciso ter o “tal” do talento e o segundo, que considero o mais importante fator, o “tal” do conhecimento, esse mesmo, que muito gente boa não leva a sério quando tem a oportunidade de estudar. O terceiro elemento é a sorte, de estar no lugar certo, na hora certa e com o devido conhecimento para atender as necessidades emergentes da empresa ou instituição.

Querem um exemplo bem popular, o futebol. O então poderoso time do Corinthians paulista, recém rebaixado para a segunda divisão. Jogadores esforçados e motivados, que correram muito em todas as partidas, se dedicando e suando a camisa, buscaram o tempo todo a superação, mas... faltou talento. Em dados momentos nas partidas, desconhecimento das regras do futebol, que causaram constantes desfalques ou o gesto do valoroso Finazzi mostrando a torcida que o Timão estava sendo roubado. Esse mesmo gesto ocorreu na partida contra o Flamengo, no Maracanã, que as câmeras de Tv transmitiram para todo o Brasil. Deu sorte Finazzi, o gancho poderia ser antecipado. O resultado, desfalque nas partidas finais do Brasileirão 2007.

Os jogadores erraram em fundamentos básicos como passe, colocação em campo entre outros. Dos onze jogadores, somente o goleiro Felipe demonstrou talento, conhecimento e sorte, como no pênalti defendido no jogo contra o Goiás, cobrado pelo Paulo Bayer, que amenizou a agonia do rebaixamento, naquele momento. Um time de esforçados não resolveu o problema e a segunda divisão do campeonato brasileiro se tornou uma realidade.

Diploma de notória universidade não garante sucesso profissional, assim como a camisa não ganha jogo ou campeonato, e a do Corinthians é a segunda maior do país. Aqueles que buscam a qualificação devem se dedicar, estudar e ter talento para ser um bom advogado, jornalista entre outros. Acrescento ainda o professor, esse sujeito que ensina, precisa de grande conhecimento, excelente formação e muito, muito talento para driblar as diversidades que encontramos nas condições de oferta de ensino disponibilizadas pelas instituições de ensino, sejam elas particulares ou governamentais.

Haja talento.....

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Pedaaaala Robinho............


O Rio de Janeiro não poderia ficar fora dessa. Um dia sem carro é um evento que marca a luta pela diminuição de monóxido de carbono na atmosfera da Terra, pena que esse evento dura um dia.

No Rio o movimento foi liderado pelo Vereador Paulo Cerri - DEM e o Prefeito César Maia aprovou uma série de eventos para comemorar e conscientizar a sociedade sobre a qualidade do ar e sua importância para a saúde do carioca.

È um privilégio morar em uma cidade que de um lado temos o mar, do outro a montanha para temperar esse quadro geográfico, temos a maior floresta urbana do mundo, a Floresta da Tijuca.

A orla de Copacabana deve ser a mais procurada pelos cariocas. Entre as ruas Santa Clara e Figueiredo Magalhães atividades que incluem o acesso a informações sobre o tema, sobre a utilização corretas de ciclovias, dicas de saúde e beleza através da pratica esportiva.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), manterá em seu site informações sobre o acesso a orla, onde estacionar e manterá postos de atendimento ao ciclista, com mecânica de bicicleta gratuita.

Onde moro existem várias ciclovias cortando todo o bairro e unindo outros bem próximos. Já pedalo diariamente mas amanhã será uma pedalada, diferente daquela do Robinho, especial. Uma pedalada em busca da consciência pela qualidade de vida.