Domingo de sol, céu azul, algumas nuvens e o típico nevoeiro de fim de outono. Sempre que acordo observo o tempo, calma não é paranóia de consulta meteorológica, tempo, seria observar os elementos da natureza, no caso o mar, o céu, as vias expressas (?), o sol, o vento...... tudo o que compõe a paisagem que meus olhos que tudo vêem podem captar. Foto - Por-do-sol e calor no Rio de Janeiro.
Hoje foi diferente ao abrir a janela, observei tudo e notei que um dos elementos faltava, o som. Não havia onda no mar, vento nas arvores, carros na via expressa e nem aquele vizinho(a) religioso que insiste em que todos nós façamos parte do culto, com suas músicas míticas bem altas pela manhã. Não havia um só ruído. Como que por alguns instantes a falta de ruídos conhecidos de todas as manhãs deixasse de existir. Até achei que estava surdo ou ainda, sonado, afinal as 12 badaladas diurnas já haviam ocorrido. Não estava dormindo, silencio total. Que interessante esses momentos de quietude sem interrupção. Uma buzina ecoa e o silencio é quebrado.
Mesmo por alguns segundos, foi importante a ausência total de sons, pois parei para pensar na vida cotidiana e descobrir como é importante o sentido de ouvir. Como tenho que me preocupar em cuidar bem dos canais auditivos. Como é bom ouvir bem.
Nós seres humanos nos preocupamos com o coração, colesterol, até com a gordurinha localizada, mas deixamos de lado os ouvidos, os olhos – esse então mesmo não enxergando direito e as letras formando uma sopa de letrinhas no texto. Os pulmões, fumamos de forma ativa ou passiva, achando que ele vai durar a vida toda.
Percebi como é importante poder ouvir. Acredito que você já percebeu que alguma parte do corpo é importante, mesmo depois de ocorrência clinica, mas percebeu. Por tanto, cuide-se! Contemple os prazeres da vida, mas com moderação. Assim poderás aproveitá-las com mais freqüência.
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