Estamos passando por um processo de mudança social e as instituições de ensino ainda não enxergaram. Lembro que em 1990, a Globalização "adentrava Brasil a a dentro" e as instituições de ensino ainda formando mão-de-obra barata para a industrialização. Um processo fordista de formação em massa não atendia ao mercado saturado das mesmas profissões de sempre. Nichos surgiam e não havia capital intelectual suficiente, ou nenhum, capaz de fazer a diferença nas empresas que já vivenciavam a tecnologia.
Poucos abnegados mostravam que a educação deveria ser continuada e que nossos jovens deveriam se capacitar constantemente. As IES continuaram sua caminhada confortável sem se preocupar com o amanhã. A graduação era suficiente para arrecadar. Depois o mercado pressionou e o "BUM" das pós-graduações, onde outra massa de jovens e adultos produtivos passaram por um processo de qualificação (sabe-se lá como, em alguns casos), para atender uma demanda mercadologica que rapidamente cambiou mais uma vez. Lembram da corrida ao "titulo"? A necessidade de Mestres e Doutores no mercado educacional gerou uma corrida ao título, que rapidamente esgotaram as necessidades das IES. Saturação no meio acadêmico e milhares de Mestres e Doutores sem emprego nos dias de hoje.
Bem, o amanhã é hoje e o cenário não é nada animador. Outra revolução educacional é necessária. Números elevados de matriculas não significam que pessoas serão alfabetizadas ou desenvolvidas para uma vida sócio-econômica mais competitiva. Hoje se acelera a massa de semi analfabetos rumo ao ensino médio. Mais uma vez para mostrar números a opinião pública.
Temo por uma geração de fracassados, onde a falta de capacidade intelectual os torne marionetes das facilidades. Um exemplo, jovens que buscam no narcotráfico uma forma de arrecadar para atender suas necessidades. Ou quem sabe, com algum talento, tentar o mercado da bola e, um dia, ser vendido para a Espanha ou Itália, ganhando milhões de Euros, projeção e glamourt.
A educação é um negócio, seja de ganho monetário ou em imagem pública, mas o ato de educar não pode se tornar apenas o objetivo impar, o de entrada na escola. Cada cidadão tem que ter um objetivo ao sair dela.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Marketing para todos e até para escolas, ou não?
Fim das férias e de volta com força total em 2011. Como não sou politicamente correto, sim deixei de lado o teclado e troquei pela areia quente. Não sou um "tarado" tecnológico. Férias, são férias, "cara pálida".
Ano novo e um mercado aquecido em busca de talentos. Ano que acredito que será de sucesso, mas para aqueles que estiverem bem preparados para a nova demanda de empregabilidade do mercado.
Demanda ou novo cenário mercadológico que atinge também as instituições de ensino, privada ou pública, que não podem ficar a margem da gestão global, onde todos os dados e informações acadêmicas são necessários para a formação do briefing, base de todas as campanhas e ações gestoras. É difícil de acreditar, e até admitir, que um estabelecimento que cultua o conhecimento renegue o outro conhecimento que o marketing e a comunicação agregam, somando-se as "forças" que movem o empreendimento educacional.
Não é mais possível permanecer desconectado da realidade dos fatos, do tempo real e dos olhos atentos de um público consumidor avido de informações, para ai então, tomar sua decisão sobre matricular ou não seu filho em determinado estabelecimento educacional/comercial. Nichos de mercado se formam a cada instante em todo o planeta, afinal, quanto mais conhecimento é disponibilizado, mais exigente se torna o consumidor. Para atende-lo as empresas necessitam de cabeças pensantes para criar novos produtos e serviços capazes de satisfazer plenamente os consumidores. Para que aconteça, as instituições de ensino deve parar, pensar e deixarem de lado a educação pautada no Século XX. As profissões cambiaram e novas surgiram, mas o ensino universitário não acompanhou, tanto nas estrutura das condições de oferta de ensino, quanto no conteúdo programático de seus cursos. Como não há mudanças acadêmicas, as empresas continuam buscando fora do país gente com competência para ocupar os postos de trabalho. Bem-vindo a Roda do Consumerismo.
O marketing é para todos! Pessoas, empresas, clubes de futebol - veja o Ronaldinho gaúcho no Flamengo, e por que não nas escolas e universidades?
Ano novo e um mercado aquecido em busca de talentos. Ano que acredito que será de sucesso, mas para aqueles que estiverem bem preparados para a nova demanda de empregabilidade do mercado.
Demanda ou novo cenário mercadológico que atinge também as instituições de ensino, privada ou pública, que não podem ficar a margem da gestão global, onde todos os dados e informações acadêmicas são necessários para a formação do briefing, base de todas as campanhas e ações gestoras. É difícil de acreditar, e até admitir, que um estabelecimento que cultua o conhecimento renegue o outro conhecimento que o marketing e a comunicação agregam, somando-se as "forças" que movem o empreendimento educacional.
Não é mais possível permanecer desconectado da realidade dos fatos, do tempo real e dos olhos atentos de um público consumidor avido de informações, para ai então, tomar sua decisão sobre matricular ou não seu filho em determinado estabelecimento educacional/comercial. Nichos de mercado se formam a cada instante em todo o planeta, afinal, quanto mais conhecimento é disponibilizado, mais exigente se torna o consumidor. Para atende-lo as empresas necessitam de cabeças pensantes para criar novos produtos e serviços capazes de satisfazer plenamente os consumidores. Para que aconteça, as instituições de ensino deve parar, pensar e deixarem de lado a educação pautada no Século XX. As profissões cambiaram e novas surgiram, mas o ensino universitário não acompanhou, tanto nas estrutura das condições de oferta de ensino, quanto no conteúdo programático de seus cursos. Como não há mudanças acadêmicas, as empresas continuam buscando fora do país gente com competência para ocupar os postos de trabalho. Bem-vindo a Roda do Consumerismo.
O marketing é para todos! Pessoas, empresas, clubes de futebol - veja o Ronaldinho gaúcho no Flamengo, e por que não nas escolas e universidades?
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Líder X Chefe
Líder e Chefe são as mesmas pessoas em uma organização ou instituição de ensino? É o que estamos discutindo no Fórum da turma de Pós-graduação em Gestão de Varejo do SENAC-RIO.
Vamos lembrar um detalhe importante na questão das relações humanas em uma empresa ou instituição de ensino. Na hierarquia o diretor, chefe ou coordenador ocupa um cargo de comando das ações lógicas traçadas pelos gestores e profissionais de marketing. Ao planejar uma ação o gestor escolhe um profissional que melhor desempenhará a realização das ações propostas. Não é a pessoa amiga ou bonitinha que assume a função. No seu Perfil consta competência, experiência, capacidade de comando, poder de persuasão..., entre outros atributos, nem sempre bem vistos pelos comandados.
Possuir o comando das ações não significa que você é um líder. Os comandados obedecem, muitas das vezes, por imposição do cargo e não pela liderança que o chefe ou coordenador exerce.
Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da empresa ou instituição. (conceito clássico)
Chefia é aquela pessoa encarregada por uma tarefa ou atividade de uma organização e que, para tal, comanda um grupo de pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir obediência. Chefia e liderança se parecem, como as cores, mas existem diferenças que fazem a diferença nas organizações.
A liderança é espontânea. Alguns gestores acreditam que não é possível formar um líder, o que é verdade. Você pode possuir o conhecimento, as técnicas e as estratégias de persuasão, mas sem o carisma, educação, sensibilidade social, percepção apurada e coragem de se expor pelo grupo, você continuará um chefe e não um líder.
Vamos lembrar um detalhe importante na questão das relações humanas em uma empresa ou instituição de ensino. Na hierarquia o diretor, chefe ou coordenador ocupa um cargo de comando das ações lógicas traçadas pelos gestores e profissionais de marketing. Ao planejar uma ação o gestor escolhe um profissional que melhor desempenhará a realização das ações propostas. Não é a pessoa amiga ou bonitinha que assume a função. No seu Perfil consta competência, experiência, capacidade de comando, poder de persuasão..., entre outros atributos, nem sempre bem vistos pelos comandados.
Possuir o comando das ações não significa que você é um líder. Os comandados obedecem, muitas das vezes, por imposição do cargo e não pela liderança que o chefe ou coordenador exerce.
Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da empresa ou instituição. (conceito clássico)
Chefia é aquela pessoa encarregada por uma tarefa ou atividade de uma organização e que, para tal, comanda um grupo de pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir obediência. Chefia e liderança se parecem, como as cores, mas existem diferenças que fazem a diferença nas organizações.
A liderança é espontânea. Alguns gestores acreditam que não é possível formar um líder, o que é verdade. Você pode possuir o conhecimento, as técnicas e as estratégias de persuasão, mas sem o carisma, educação, sensibilidade social, percepção apurada e coragem de se expor pelo grupo, você continuará um chefe e não um líder.
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