“Alguem tem alguma dúvida? Não! Quem cala consente. Vou passar para outro tópico e quem tem dúvida a hora é essa? Ninguém?” Monologo muito comum nas aulas presencias intriga professores e educadores em geral. Por que os alunos não participam? Existe algum bloqueio, timidez ou medo de errar? Pode ser a formação de base ou o ambiente familiar, questionaria o orientador educacional.
Em uma turma de 60 alunos, quando o professor pergunta, um ou dois levantam o “dedo” para responder. No ensino a distância esse aluno não tem o mesmo perfil. Com se trata de uma aula “individualizada” o aluno se sente mais a vontade para tirar suas dúvidas. Um relato de uma aluna de pós-graduação exemplifica a prática de perguntar: “ aqui (on-line) me sinto em uma igreja. Na missa não digo nada com vergonha do que vão pensar ou jugar sobre mi (sala de aula presencial), mas no confessionário posso perguntar e expor meus motivos sem ser jogada aos leões.” Claro que não podemos admitir que se trata de uma regra geral. Muitos alunos ainda se omitem, postam a atividade e aguardam. São tímidos nos fóruns, com uma participação só para constar que esteve lá.
Se compararmos com o presencial, ai sim podemos afirmar que o aluno retira grande parte dos questionamentos com quem de direito, diferente da consulta de risco ao colega nos corredores. Esse, sem dúvida, é um dos pontos positivos da modalidade EAD.
Ai fica a pergunta: a tecnologia educacional assunta mesmo?
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